segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Recordação duma das Galas do Trofeu Pinga


A 3 de fevereiro de 1968 os Troféus Pinga eram o destaque do jornal “O Porto”. Então esse galardão maior do reconhecimento portista era mote de reportagem principal do jornal do clube, descrevendo o que ocorreu em mais uma entrega do Trofeu Pinga, que havia sido criado em 1963, para agraciar valores de bons serviços em prol do FC Porto, nomeadamente atletas das diversas modalidades com salientes desempenhos. Sendo em 1968 nove galardoados os atletas do FC Porto assim homenageados, e entre eles estava o defesa Festa, considerado o Futebolista do Ano. Ele na ocasião estava inativo, por sofrer de lesão grave que o manteve afastado dos campos muito tempo, mas recebia assim um justo preito pela sua representatividade patente em ter sido o único portista utilizado no Mundial de 1966 (ao tempo do sistema BSB). Sendo que nesse tempo o Trofeu Pinga era atribuído sensivelmente de dois em dois anos e o de 1966 (em que do futebol senior foi distinguido o guarda-redes Américo) havia sido anterior à ida a esse Campeonato do Mundo.

Na mesma edição desses troféus Pinga foram ainda homenageados com medalhas comemorativas os seccionistas que tinham servido o clube até aí. Entre os distinguidos estava Jorge Nuno Pinto da Costa, nessa altura responsável pela secção de hóquei em campo.

De tal ocasião regista-se, também por recorte de peça jornalística d’ O Porto, o momento em que o “Magriço” Festa recebia, das mãos do presidente Pinto de Magalhães, a correspondente escultura do Trofeu Pinga com que foi agraciado. Com acrescida nota biográfica, correspondente à época da atribuição.


Armando Pinto
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