quarta-feira, 8 de abril de 2020

Recordação do célebre jogo com o campeão russo Kiev nas Antas


Há uns anos bons, mas que parece ainda ter sido há pouco… pois foi já em tempo de televisão a cores e, mais, em que as cores da televisão eram normais… que, na primavera de 1987 víamos no mítico estádio das Antas o FC Porto obter um resultado que dava esperanças para ser possível a ansiada passagem à final europeia. Sendo então dado um decisivo passo para o sonho dessa ida a Viena. Foi então a 8 de abril de 1987 que começou a ser carimbado o passaporte para a festa do futebol que ia ter lugar depois no Prater de Viena, na Áustria..

Acontecendo aí que o FC Porto recebeu então «a temível equipa do Dynamo de Kiev, tida à altura como uma das melhores do mundo, em jogo da primeira mão das meias-finais da Taça dos Campeões Europeus», que agora recordamos. «Os golos só chegaram na segunda parte, com Futre a colocar os Dragões em vantagem, pouco depois ampliada desde a marca de penálti por André, mas a reação de Yakovenko, que reduziu para 2-1, acabaria por tornar mais difícil a missão soviética dos azuis e brancos. No final, Artur Jorge não era um treinador propriamente satisfeito, assumindo mesmo que “o resultado não foi grande coisa” e traçando, logo ali, o objetivo, cumprido duas semanas depois, de marcar em Kiev, onde o FC Porto voltou a ganhar.»

= Frente do bilhete do jogo, guardado como recordação pessoal.

Ora, esse jogo está ainda na nossa retina, nem valendo a pena estar a colocar imagens demasiadas. Bastando, para ilustrar o tema, juntarmos imagem do bilhete guardado aqui pelo autor destas linhas, depois de ter estado na também célebre superior sul, onde gostava de assistir aos jogos no enfiamento da linha de canto, do lado da central (perto da divisória da superior com a antiga bancada central).

= Verso do bilhete, com imagem do plantel portista…

Começava-se então a magicar como era bonita aquela cantiga com letra de Pedro Homem de Melo, na voz da Amália, a entoar: “Havemos de ir a Viana”  pois era nome parecido, com que antes nem se sonhava.

Armando Pinto
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