No calor de julho de 1957, tempo tradicional de corridas de
ciclismo, o histórico ciclista Emídio Pinto esteve em evidência, saindo então
vencedor de duas provas de impacto no calendário português da modalidade das
bicicletas de corrida. Tendo triunfado no I Grande Prémio Vilar e no Circuito
de Fafe.
Ora, já neste espaço de memória foi relembrada a vitória de
Emídio Pinto no Grande Prémio Vilar de 1958. Desta feita evoca-se anterior
triunfo em 1957, também. Deitando olhos
e mãos (mais digitalização) ao que foi e está publicado no jornal O Porto, em
sua edição de 17 de julho de 1957.
Nesse mesmo número do referido jornal, órgão informativo do
FC Porto que felizmente foi registando tantas ocorrências a que os jornais de
Lisboa fizeram vista grossa (e como tal enganam pesquisas através desses
meios), também consta a chegada de Artur Coelho no seu regresso vitorioso do
Brasil, após a vitória na clássica 9 de Julho-Volta a São Paulo” de 1957. Sendo
que nessas temporadas como a equipa portista era muito valorosa, com vários
corredores de nível elevado, era normal andarem diversos ciclistas azuis e
brancos espalhados por diferentes provas e diversificados pontos do mapa.
Curiosamente em livros, quer de desporto em geral como
sobretudo de ciclismo, mais publicações diversas e nas estatísticas de alguns
órgãos informativos e até inclusivamente no “site” da Federação Portuguesa de
Ciclismo, aparecem referências ao Grande Prémio Vilar como iniciado em 1958,
quando teve uma anterior edição em 1957. Com a diferença que o I Grande Prémio
Vilar foi corrido num só dia, contudo com 2 etapas (uma de estrada e outra de pista) e os seguintes já em vários dias e mais etapas, mas com o
mesmo nome e organização sob a mesma égide.
Pois então, nesse mês de julho de 1957 Emídio Pinto abriu o
livro da história dessa prova que teve edições nos anos finais da década de 50
e mesmo entrando ainda na seguinte, pelo menos até 1960. E no dia seguinte, no fim-de-semana
de meio desse mês de julho de 1957, venceu também o Circuito de Fafe. Como está
escarrapachado no jornal O Porto e aqui se relembra, para constar.
Nota: Recorde-se o que neste blogue já foi registado sobre a
outra vitória de Emídio Pinto, em 1958 (clicando aqui).
Armando Pinto
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