A 20 de agosto de 2004 o FC Porto ergueu mais uma Supertaça
portuguesa, ao derrotar o Benfica com um golo de Quaresma, sem resposta. E que
golo! Resultando numa inesquecível alegria, no prazer da vitória alcançada, em acerto
de contas e recuperação de prestígio.
O FC Porto, depois de ter sido Campeão Europeu pela 2ª vez e
Campeão Nacional de 2003/2004, havia perdido a final da Taça de Portugal já no
prolongamento, quando não merecia ter saído assim do campo no acabar dessa época.
Tendo seguidamente passado por tempos difíceis com a saída de Mourinho para
Inglaterra e levado atrás alguns dos craques da equipa, tendo o plantel sofrido
grandes baixas com mais transferências acontecidas, pela visibilidade que a
conquista da Liga dos Campeões proporcionara. Para piorar a situação ocorreu a
passagem do treinador Del Neri, que nem aqueceu o lugar… e o receio advindo na
expetativa de como seria com um treinador estrangeiro quase desconhecido, o espanhol
Fernandez. Tal como os novos jogadores, das aquisições surgidas, eram ainda
incógnitas no conhecimento dos apoiantes e adeptos.
Pois no primeiro jogo a sério da nova época, na final da
Supertaça entre os vencedores do Campeonato e da Taça, um dos novos recrutas do
FC Porto, Ricardo Quaresma, jurou logo bandeira e disse de imediato ao que vinha. Enquanto,
contrariando a satisfação dos adversários com a perda de tempo ocorrida com Del
Neri, já Victor Fernandez conquistava seu primeiro trofeu ao serviço do
FC Porto.
Ora, então, nesse dia 20 de agosto, em 2004, pela noite dessa
sexta-feira de tempo de veraneio, o FC Porto proporcionou grande alegria a tanta
gente em férias e a toda a mole humana que viveu grande euforia de autêntica desforra.
Em tal inesquecível noite em que o autor destas linhas assistiu a tal jogo emocionante
pela transmissão televisiva.
Então, «o campeão nacional e europeu FC Porto defrontava o
Benfica, em Coimbra, depois da final da Taça de Portugal perdida para os
lisboetas no prolongamento três meses antes. Do onze que subiu ao relvado em
Gelsenkirchen, na final da Liga dos Campeões, apenas Vitor Baía, Nuno Valente, Costinha e Carlos Alberto repetiram a titularidade, e foi um jovem estreante de Dragão ao peito
a assumir o protagonismo: Ricardo Quaresma. A magia do craque que chegou ao FC
Porto na transferência de Deco para o Barcelona fez desaparecer Argel no lance
que deu a Supertaça aos azuis e brancos, já em plena segunda parte. O central
brasileiro ficou desfeito pelo génio de Ricardo Quaresma e Quim nada pôde fazer
para evitar o remate vitorioso do então número 10 portista.»
(Nessa noite de tal grande alegria eu vivi o acontecimento pela
televisão, estando nas instalações da Casa do Povo da Longra, associação de que
era presidente, ao tempo, nos preparativos e conclusões da organização do
passeio anual do pessoal da instituição, elementos diretivos e das atividades,
bem como sócios e aderentes. Estando na ocasião a dar instruções em reunião com
membros do Rancho da casa, que fundara anos antes como coletividade folclórica
do escalão Infantil e Juvenil, enquanto ia deitando olhos ao jogo. Acontecendo
que esse grupo de gente amiga tinha simpatizantes de diversas cores, quão
depois uns ficaram de sorriso aberto e houvesse semblantes acabrunhados. Resultando
no dia seguinte que a excursão, realizada no dia imediato, tivesse decorrido sob
acordes de boa disposição geral, desde a leitura de jornais comprados
propositadamente, até ao saborear mais satisfeito do farnel típico, além de o céu
ter estado sempre azul vivo no passeio pelos lugares visitados.)
Porque recordar é viver, como se diz e sente, pode-se rever
algo dessa final por meio de imagens das páginas do jornal do dia seguinte, revendo
o que foi impresso n’ O Jogo, adquirido no sábado 21 de agosto. Porque coisa
assim é digna de ser recordada, sempre.
Armando Pinto
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