Parece que ainda temos tudo na cabeça, ao jeito dum filme inesquecível,
mas foi já há 17 anos, aquela vitória planetária que demonstrou que nada é impossível e irrepetível,
mas sim possível quando é firme o passo e grande a alma, tal a mística do FC Porto.
Como aconteceu naquela cidade alemã de nome difícil de dizer, contudo inesquecível,
onde se desenrolou essa que é uma das maiores conquistas da história do FC
Porto e do futebol português.
= Equipa Técnica do FC Porto de 2003/2004 com a Taça dos Campeões Europeus, Mourinho rodeado de André Villas-Boas, de um lado, e doutro Rui Faria e Silvino, junto com o Chefe do Departamento de Futebol Reinaldo Teles!
Assim, na data deste dia, em 2004, os «Dragões subiram ao
relvado de Gelsenkirchen para disputarem a final da principal prova de clubes
do planeta. Frente ao Mónaco de Didier Deschamps». E após começo saliente numa defesa decisiva de Baía ainda com o resultado em 0-0, depois «os comandados de José
Mourinho impuseram-se por claros 3-0 muito graças à irreverência de Carlos Alberto,
ao génio de Deco e à frieza de Alenitchev. O resultado, com contornos de
goleada, permitiu ao FC Porto sagrar-se campeão europeu pela segunda vez, a
primeira na nova Liga dos Campeões. Desde então, mais nenhuma equipa de fora
dos Big Four (Alemanha, Espanha, Inglaterra e Itália) foi capaz de repetir
semelhante feito.»
Este é desde então um dos dias de datas gravadas na nossa
memória. De cujo cometimento, entre diversas publicações e recordações
guardadas, além do que permanece bem no íntimo, está um quadro alusivo em lugar de destaque aqui do meu escritório
doméstico, ateliê pessoal onde passo muito tempo obviamente, de modo a também esse
ícone sempre encher ainda mais os olhos e as veias do coração.
Armando Pinto
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