terça-feira, 14 de setembro de 2021

W52-FC Porto: Realidade de sucesso

 

Como na passagem de um corredor a pedalar sobre uma bicicleta de corrida e mais ainda num magote de ciclistas, vulgo pelotão de ciclismo, ecoam aos ouvidos assistentes o ar a correr, chegam também aos olhos dos sentidos essa atração que é o ciclismo de competição desportiva. Algo que no mundo tem lugar no fenómeno desportivo e em Portugal tem tido fases de impacto a contrastar com outras de menor andamento, até que desde anos mais ou menos recentes voltou a subir. E, desde que no pelotão nacional entrou a W52, tem havido mesmo grande desenvolvimento. Havendo sido com a chegada em força de Adriano Quintanilha ao desporto das bicicletas que o ciclismo português ganhou maior velocidade. E a partir da parceria com o FC Porto tudo ganhou novo ar e reforçado alento. É a verdade da W52-FC Porto, um projeto vencedor, uma realidade de sucesso.

O regresso do FC Porto ao ciclismo deu-se, como sabemos, com a equipa W52-FC Porto-Porto Canal, em 2016, tendo continuando em alta pelos anos seguintes: em 2017 como W52-FC Porto-Mestre da Cor, em 2018, 2019 e 2020 W52-FC Porto, e em 2021 W52-FC Porto-Reconco – conforme os patrocinadores principais. Atualmente com nome oficial de W52-FC Porto, com sede social em Várzea-Felgueiras, na terra natal de Adriano Teixeira de Sousa “Quintanilha”, além obviamente da ligação ao universo sócio-desportivo do Dragão. Em cuja Equipa já conseguiu Adriano Quintanilha com a W52-FC Porto, e obviamente o FC Porto que dá nome e maior ser à equipa, mais o trabalho técnico de Nuno Ribeiro, que tenha sido alcançado o inédito Penta, e de seguida o Hexa, de 2016 a 2021, com vitórias consecutivas em 6 Voltas a Portugal, coisa que nenhuma equipa nem clube haviam conseguido (e mesmo com 4 seguidas anteriormente também só o FC Porto havia feito, de 1959 até 1962); bem como conseguiu outros triunfos de realce, como no caso da Volta ao Algarve, que há muito não era ganha por portugueses; mais o título de Campeão no Nacional de Estrada, algo que o FC Porto não vencia desde 1982, como de seguida o título Nacional de Rampa, que o FC Porto não ganhava há mais tempo, visto ter sido em 1974 que um ciclista azul e branco conquistara aquilo, e após o regresso ao ciclismo só em 2021 foi novamente obtido.

Recorde-se que no ano de 2016 Quintanilha subiu mesmo ao palco da cerimónia dos Dragões de Ouro, recebendo a distinção relativa ao ‘Projeto do Ano’ do distinto galardão oficial do clube azul e branco, devido à prestação da equipa ‘W52-FC Porto’. E em 2019 repetiu a ida ao estrado principal da gala dos Dragões de Ouro, recebendo então pela W52 o Dragão de Ouro de “Parceiro do Ano”.

Quando agora até estão a surgir novas equipas, aumentando o número de concorrentes, porque cada vez é mais aliciante tentarem rivalizar com a W52-FC Porto, tal constatação imprime a realidade que tem sido a W52-FC Porto e diz tudo.

(Adaptação de texto que estará para fazer parte duma publicação futura)

Armando Pinto

2 comentários:

  1. Lapidar tese. Uma análise com todos os pontos e vírgulas e do melhor que se pode ler. Acrescento apenas para quem gere a equipa do ciclismo W52/FCPorto que a camisola não devia ser toda a azul, porque desse jeito nem se consegue distinguir os ciclistas do Porto dos outros, como há outros equipados todos de azul ou em colorações parecidas.

    ResponderEliminar
  2. Belo artigo. Coloquem ciclismo na app do FCPorto.

    ResponderEliminar