O galardão máximo do reconhecimento Portista, o Dragão de
Ouro, simbolizado na estatueta criada em 1985, deu continuidade ao anterior
galardão Trofeu Pinga. Prémio oficial esse anterior que havia sido iniciado em 1964, após a morte em 1963 de
Artur Sousa "Pinga", com atribuição a cargo da Comissão Pró-Sede e com existência
até 1971. Iniciado durante a presidência de Nascimento Cordeiro e continuado durante a presidência de Afonso Pinto de Magalhães, até ter ficado
esquecido durante os anos da presidência do Dr. Américo Sá. Sendo o galardão oficial
do FC Porto mais tarde reativado em nova fórmula através do Dragão de Ouro, a
que ficou ligado o então Vice-Presidente Alexandre Magalhães, um dos
principais diretores das primeiras gerências presidenciais de Jorge Nuno Pinto
da Costa; tendo sido ele, como presidente do Conselho Cultural, que em 1985
esteve no lançamento do galardão clubista Dragão de Ouro, entregue depois e
pela primeira vez em 1986, na presidência de Pinto da Costa. Havendo mesmo alguns casos de desportistas portistas que receberam o Trofeu Pinga e mais tarde o Dragão de Ouro, como sucedeu com o guarda-redes de futebol Américo e o hoquista Cristiano, este com acréscimo nos Dragões de Ouro em ter sido como jogador e treinador.
Ora, embora este ano, por via das condicionantes da pandemia,
seja em modo mais restrito, ainda que com muitos convidados vips, como se vê
pelas transmissões, e em anos mais ou menos recentes tenha sido diante de cerimónias
que por norma metem muita gente que aparece por convite, sem muitas pessoas que
sofrem mesmo pelo clube e o defendem graciosamente, a entrega dos Dragões de Ouro
revela na essência predominante o portismo que deve correr nas veias azuladas de
formato saliente, pelo sangue fervente de quem vibra com o clube de nossos olhos
e coração. E, como tal, na opinião pessoal (penso eu de que…), tenho ideia que
algo mais devia ser acrescido, entre diversos exemplos possíveis: como a atribuição
de um Dragão de Ouro ao golo do ano e dos anos antigos. Na sequência de até momentaneamente estar
na ordem do dia o facto de dois futebolistas do FC Porto, Taremi e Luís Diaz,
estrem na lista dos melhores golos internacionais, no correspondente prémio da
FIFA. Isto porque, por quanto representou no sentimento portista, faltam uns
Dragões de Ouro para uns Madjer, Juary, Derlei e para o Kelvin, pelos golos mais
emocionantes da história do FC Porto, além de outros bem representativos; assim
como no caso do Dragão Saudade ou Recordação, além deste ano ter faltado um
para o Quintana, que bem podia ter sido ex-aequo com Reinaldo Teles, também há
um ainda devido para o Mestre Pedroto, e outro para o Magriço Festa, entre
diversos possíveis. Lembrando casos de atletas que foram exemplares, como me
lembro do futebolista guarda-redes Armando Silva, do polivalente Custódio Pinto, que já faleceram, mais, entre os ainda vivos, os ciclistas Mário Silva, Gabriel Azevedo, Luís Pacheco, Joaquim Leite, os hoquistas Zé Fernandes, Magalhães, Brito, Castro, Leite, entre
outros (pois alguns outros que me vêm à ideia já receberam). Podendo estas lembranças parecerem coisa de somenos, mas neste espaço pensa-se,
falando em nome pessoal de autor, no clube que sinto.
Armando Pinto
Este Blog tem o intuito de fazer referência á história do FC Porto, portanto quem aqui comenta deve ter o cuidado de respeitar o que o amigo Armando Pinto escreve e coloca. O Armando Pinto é desde há muito tempo uma referência em história do FC Porto e merece o reconhecimento e respeito devido de todos aqueles que aqui pretendem comentar. Sou seu amigo e defendo tudo o que diga respeito ao FC Porto, por isso haja bom senso e e juízo para que a família portista continue unida, porque no final quando o FC Porto ganha ganhámos todos e saímos todos mais fortes e coesos na luta contra aqueles que odeiam o clube, toupeiras e afins. Abraço Armando e continua mostrando a história do clube.
ResponderEliminarAbraço, Paulo.
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