terça-feira, 14 de dezembro de 2021

Efeméride da Supertaça de 1983 conquistada festivamente na Luz com o Natal à vista!

A 14 de dezembro de 1983, já com melodias natalícias no ar, o FC Porto conquistou o primeiro de 63 troféus de futebol, até agora, da era Jorge Nuno Pinto da Costa. Depois de um empate sem golos nas Antas, a equipa principal do futebol portista deslocou-se à capital política do país para disputar a segunda mão da Supertaça Cândido de Oliveira, na edição desse ano. Estava então a orientar a equipa o até pouco antes ainda treinador adjunto António Morais, coadjuvado pelo Prof. João Mota – devido ao afastamento forçado de José Maria Pedroto pelo surgimento da doença que se prolongaria em seu final de vida.  

Então, nesse jogo em Lisboa, os Dragões ainda estiveram a perder, mas deram a volta ao resultado graças a dois golos, marcados na distância de 45 minutos entre um e outro, da autoria de Frasco e Vermelhinho. Num bom augúrio dos tempos que se seguiram, perante os novos horizontes abertos com tudo o que se seguiu ao regresso de Pinto da Costa ao clube, bem secundado por grandes dirigentes como Alexandre Magalhães, Fernando Vasconcelos, Pôncio Monteiro, Álvaro Pinto, etc. Enquanto os jogadores, com novo ânimo, mostraram novo fogo do Dragão em tão importante vitória portista na Luz, trazendo para o Museu das Antas uma taça que faz parte do acervo museológico de honra também do atual museu do FC Porto, no estádio do Dragão.

Desse feito de meio de dezembro desse ano, qual prenda natalícia no sapatinho do ambiente portista a anteceder o Natal de 1983, ilustra-se a recordação com recortes do jornal O Porto da época, da edição seguinte a esse cometimento de começos da tradição do recinto benfiquista passar a ser um local de festa azul e branca.  

Da reportagem do jornal O Porto deixa-se ficar toda a respetiva página completa (embora dividida em duas partes, por motivos de digitalização e melhor visualização, aqui), para relembrar a atualidade desse tempo de todo o futebol do clube, desde os juniores aos mais antigos das “Velhas Guardas”, além de se poder ainda relembrar desse tempo uma firma que pertencia ao goleador Fernando Gomes, como aparecia nos calendários de bolso e postais ilustrados de sua figura com a Bota de Ouro, ao tempo.

Armando Pinto

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