terça-feira, 12 de julho de 2022

Efeméride: Falecimento de “Pinga” - a 12 de julho de 1963

A 12 de julho de 1963 faleceu o célebre futebolista ”Pinga”, o melhor jogador de futebol em seu tempo, pelo menos e um dos melhores de sempre, em Portugal e no FC Porto. Artur de Sousa, conhecido por Pinga, que fora o ídolo das multidões nos anos trinta e quarenta como artista da bola, dentro do campo, por fim enveredara pela carreira de treinador. Tendo como “Técnico” sido mestre das camadas jovens do FC Porto e adjunto na equipa principal, além de ter tido passagens por algumas outras equipas, em cujo mister ficou ainda para a história como treinador do Tirsense que eliminou da Taça de Portugal o Sporting dos “cinco violinos”. Sendo sempre mais associado à sua carreira de jogador, pelo FC Porto e pela Seleção Nacional (ao tempo com poucos jogos possíveis), em que foi “o primeiro fenómeno da ilha da Madeira” e o mais categorizado jogador do futebol português nos tempos em que o desporto-rei em Portugal era ainda pobre, até em divulgação.

Ora, então em 1963 desapareceu Pinga do número dos vivos, perdendo o FC Porto um dos maiores da História Portista.

«Ao longo de 15 campanhas consecutivas, o avançado madeirense Pinga fez 331 jogos e conquistou 16 títulos com as cores portistas. “Pinga”, que herdou a alcunha do pai, escreveu algumas das mais belas páginas do Campo da Constituição graças à fantástica qualidade técnica e à potência de um remate que levou as bancadas ao delírio em 314 ocasiões. Repousa eternamente no Mausoléu do FC Porto em Agramonte.»

Evocando esse Ás Eterno, deitamos olhos ao que no tempo foi publicado no jornal O Porto, através de testemunhos do historiador desportivo e portista Rodrigues Teles e do também grande futebolista Hernâni.

Pinga, em sinal de sua importância referencial, seria depois devidamente homenageado com seu nome no galardão máximo do clube, “Troféu Pinga”, criado após a sua morte, para atribuição de reconhecimento a atletas salientes do F C Porto, como foi até aos inícios da década de setenta (depois substituído em 1985 pelo atual Dragão de Ouro).

Descansa agora no Mausoléu do FC Porto, onde repousam Glórias do FC Porto. Para o qual foi mais tarde transferido após a edificação do Jazigo Perpétuo do FC Porto no cemitério citadino de Agramonte, depois de ter estado em sepultura própria desde seu funeral, no dia seguinte à sua morte. Cujas exéquias foram acontecimento de grande acompanhamento público, tornando-se em manifestação pública que mereceu mesmo no espaço de registo jornal O Porto num dos números de publicação seguinte – ao qual, como tal, se fará menção também seguinte (no dia da respetiva efeméride).

Armando Pinto

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1 comentário:

  1. Numa dssas crónicas do jornal fala que o clube ia erigir uma memória (monumento) ao Pinga, Alguém sabe se chegou a ser feito?

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