sexta-feira, 30 de setembro de 2022

Efeméride: Festa de Homenagem ao guarda-redes internacional Américo – em 1964

A 30 de Setembro de 1964, que nesse ano foi a meio da semana, à quarta-feira, realizou-se em género de festival noturno de futebol uma Festa de Homenagem ao guarda-redes portista Américo.

(Festa de homenagem, esta, que foi a primeira que lhe foi dedicada, pois em 1969 Américo voltou a ter uma segunda, essa então já de homenagem e despedida de sua carreira de jogador, como guarda-redes.)

Pois em 1964, quando Américo era já muito popular futebolista do FC Porto, e como reconhecimento a sua valia demonstrada em diversos prémios de reconhecimento com que fora entretanto agraciado, teve então sua festa de Homenagem. Como antes foi anunciado – conforme deu nota atempadamente o jornal O Porto, apresentando o respetivo programa.

Ora, nessa quarta-feira, em noite de futebol, como ao tempo era já ocasião de jogos importantes, e passadas duas semanas de o estádio das Antas ter sido local do jogo internacional que resultou na primeira vitória do FC Porto em jogos oficiais das competições europeias, contra os franceses do Lyon, o estádio do FC Porto voltou a ter noite de gala com a Festa de Américo. Em dia chuvoso, que acabou por impedir maior assistência, mas sem retirar brilho à Festa. Como foi descrito na reportagem então publicada no jornal O Porto, em seu número da semana seguinte.  

Estando aí tudo descrito, na crónica de O Porto, sobre essa Festa que teve como pontos altos os momentos de reconhecimento ao Américo, e como prato forte do programa um jogo do FC Porto com o Sporting, acrescente-se a constituição das equipas, como alinharam de início (pois Américo, que se encontrava lesionado, foi depois substituído por Rui na baliza).

Por fim, como enquadramento da época e em sinal da admiração pessoal nutrida por esse senhor guardião do FC Porto, recua-se a esse tempo também com imagem textual de crónica escrita por um então pequeno aluno do ensino primário, ainda. Quando aqui o autor também desta lembrança andava na 3.ª Classe e, com letra e narrativa própria dessa idade, registei a Festa de Homenagem ao Américo numa folha de meus apontamentos, depois arquivados e sempre guardados.

Armando Pinto

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