quarta-feira, 9 de novembro de 2022

Apresentação do novo projeto W52- FC Porto – equipa de Sub-23

Segundo conhecimento através da comunicação Social, a W52 - F.C. Porto vai voltar a entrar no pelotão nacional, agora de modo menos visível, com equipa de clube sem poder correr nas provas mais importantes. Assim sendo, com muita juventude, naturalmente haverá menos entusiasmo público e interesse geral.

Ora, conforme vem noticiado em diversos órgãos de informação:

 «Foi dado a conhecer, na terça-feira dia 8, o novo plantel da equipa da W52 - F.C. Porto que no próximo ano estará de volta à estrada. A equipa não será uma equipa Continental UCI, logo não poderá marcar presença na Volta ao Algarve ou na Volta a Portugal, no entanto será uma equipa de clube e poderá participar em quase todas as outras provas do calendário nacional.

A formação de Adriano Quintanilha, que terá como principal responsável Válter Sousa, que era diretor-desportivo adjunto no final da época passada, terá 10 unidades, sendo que os destaques recaem em Javier Moreno e Héctor Sáez que saem da Glassdrive / Q8 / Anicolor e se juntam ao novo projeto para a próxima época, de equipa sub-23 («ancorado na associação ‘Fonte Nova – Clube de Ciclismo’» conforme foi divulgado em comunicado recente). Os restantes 8 ciclistas, ciclistas do escalão sub-23, são os seguintes: Diogo e Sérgio Saleiro (ex-ACDC Trofa), José Dias e Rui Silva (ex-Porminho Team sub23), António Cunha (ex-Sport Ciclismo São João de Ver) e Tiago Clemente (ex-Alenquer - G.D.M. - Sobralcar), que já correram no escalão nesta temporada. Os outros 2 ciclistas sobem de escalão tendo corrido nos juniores este ano e são: Pedro Pinto (ex-Landeiro | KTM | Matias & Araújo | Frulact) e Diogo Mendes (ex-Póvoa Cycling Academy / CDC Navais).»

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Assim sendo, com muita juventude e em categoria inferior, naturalmente haverá menos entusiasmo público com esta realidade atual do ciclismo azul e branco. Ao jeito como tempos atrás aconteceu com o basquetebol portista, quando o clube concorreu com uma equipa Dragon Force em divisão secundária (então no segundo escalão do basquetebol nacional, designado de Proliga), durante o tempo em que esteve ausente do principal escalão da modalidade. Indo assim o FC Porto no ciclismo com a equipa W52-FC Porto também enveredar agora por uma equipa de menor atração momentânea, possivelmente para depois também regressar ao principal escalão no futuro. Porque um clube como o FC Porto tem de ter expressão máxima e não mínima e as equipas portistas competirem sempre ao mais alto nível. Na proporção do  FC Porto, clube grande e grandioso baluarte do fenómeno desportivo nacional e  internacional.

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Complementando esta atualização, o jornal O Jogo refere na sua edição seguinte, desta quarta-feira dia 9:

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Apontamento de observação pessoal: - Posto e visto isto, como seguidor entusiasta dessa modalidade que pelos anos quarentas e cinquentas, sobretudo, fez com que os clubes grandes do desporto português ganhassem muitos e bons adeptos por todo o país, do Minho ao Algarve, pelo impacto nacional da Volta a Portugal em bicicleta, especialmente – em vez dos antigos simpatizantes circunscritos das cidades, como antes acontecia apenas com o futebol quase caseiro – o ciclismo português volta a definhar, atualmente, tal como aconteceu desde as décadas de oitenta até meio da segunda década do início do século XXI. Agora novamente já à passagem dos anos vintes deste jovem século atual. E, sabendo-se como o ciclismo tem muitíssimo mais entusiasmo entre as gentes do Norte (mau grado serem do Sul os dirigentes portugueses de poder na UCI, e mesmo na Adop, à imagem de outras situações…), bastando ver os banhos de multidão acontecidos no entre Douro e Minho, especialmente, à passagem das corridas importantes, vai passar a acontecer que com a ausência do FC Porto a Volta a Portugal perderá muito do seu impacto, para não dizer que perderá mesmo interesse. Daqui a tempos dirão os ventos da história do que aconteceu com a ação dos "experts" dirigentes portugas sulistas e elitistas, naturalmente com interesses de alguns nortenhos, que tanto mal têm feito ao ciclismo. 

Armando Pinto

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