quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

Falecimento de Artur Jorge (1946 / 2024) – Treinador Campeão Europeu pelo FC Porto

(n. 13/02/1946 - f. 22/02/2024)

Faleceu Artur Jorge, figura com importante percurso na história do futebol do FC Porto e português. Homem do futebol formado no FC Porto, portuense que correu mundo, mas que antes de tudo em jovem começou a jogar no FC Porto. Tendo começado nos Principiantes Infantis e continuando nos Juniores, onde foi Campeão Nacional de Juniores e depois ainda teve passagem breve pelo plantel sénior portista. Seguiu depois outro destino, tendo rumado a Coimbra para frequentar a Universidade e jogar pela Académica, seguindo-se percurso que passou pelo Benfica e Belenenses, até ter passado a treinador. Voltando mais tarde ao FC Porto para ter a coroa de glória com a conquista da Taça dos Campeões Europeus. De permeio, após ter pousado as chuteiras como jogador, ainda esteve à frente do Sindicato dos Jogadores em importante fase da mudança do paradigma futebolístico (em 1972, juntamente com Rolando do FC Porto, Eusébio e Simões do Benfica, Peres e Pedro Gomes do Sporting; tendo sido Jorge Sampaio (futuro Presidente da República, muitos anos depois) o advogado que elaborou os estatutos então apresentado ao Chefe do Governo, Marcelo Caetano).

Intercalando com tudo isso, Artur Jorge foi autor da publicação de um livro de poemas. E foi à Alemanha especializar-se com o curso de treinador de futebol.

Depois, já com algum tempo experimental de treinador, e quando Pedroto teve de deixar o lugar por motivo de sua doença, havendo estado António Morais a assegurar a continuidade interinamente, foi Artur Jorge indicado pelo Mestre para o substituir definitivamente no cargo de responsável do futebol azul e branco. Depois foi o que se sabe e não mais esquece. Até ter aparecido convite de França e, ainda com o título europeu de fresco e tendo contrato com o FC Porto, foi-lhe permitida a saída sem o clube ser compensado. Anos volvidos, ainda voltou ao FC Porto, como também está ainda bem presente na memória portista já no tempo da chamada revolução do balneário das Antas, quando houve a renovação profunda no plantel, com ele e seu então adjunto Octávio Machado. Após isso continuou sua viagem por diversos clubes e paragens, terminando por fim a carreira em período de aparecimento da doença que, agora, terminou seus dias.

Como apogeu de sua passagem pelo futebol, foi no comando da equipa principal do FC Porto que venceu a Taça dos Campeões Europeus, em 1987. Por isso. começa-se por essa fase a ilustração desta evocação, através de algumas imagens constantes do livro de Manuel Dias “F. C. PORTO A Década de Ouro Álbum 89/90”. Incluindo junto a uma fotografia, na página da mesma, o seu autógrafo, da época. (Conforme se pode ver acima.)

Depois, passa-se e continua-se pelo seu começo futebolístico, mediante recordação da sua primeira entrevista, trazida à ribalta do mundo portista no jornal O Porto.



Artur Jorge, havia sido descoberto por Pedroto para o FC Porto e nos juniores azuis e brancos treinado pelo próprio José Maria Pedroto (junto com Soares dos Reis III, Almeida, Valdemar Pacheco, Luís Pinto, José Rolando, Vieira Nunes, e outros), chegou a ter rótulo de esperança nas camadas jovens do FC Porto, depositando-se nele alguma expetativa para a ascensão aos seniores. Tendo sido internacional júnior.

= Equipa do F.C. Porto com Artur Jorge, que venceu o Campeonato Nacional de Juniores, época 1963/64 (pagela da época)

No escalão Júnior do FC Porto Artur Jorge foi peça importante do Campeonato Nacional de Juniores ganho em 1964 pelo FC Porto. De tão importante vitória houve reconhecimento, entretanto, com uma cerimónia de entrega das faixas de Campeões Nacionais  da qual houve pose oficial de todo o plantel campeão, conforme foi publicado no jornal O Porto.


No final do ano de 1964, Artur Jorge foi reconhecido com a atribuição do Troféu Pinga, como representnte principal dos Juniores. Entre os galardoados com esse então principal galardão portista (antecessor do atual Dragão de Ouro).


Da gala da entrega dos troféus Pinga apareceu foto de  Artur Jorge na parte de reportagem alusiva no jornal do clube, iniciada na primeira  página d' O Porto, ladeando o texto em que Hernâni era destacado também como representante da equipa senior principal.


E o certo é que depois de ter sido campeão nacional de juniores no FC Porto, subiu aos seniores e logo fez parte da equipa principal portista que foi a Espanha triunfar pela segunda vez no Trofeu Luis Otero


Tendo de seguida iniciado o Campeonato Nacional como suplente de Valdir, depressa passou a entrar como titular, à 3ª jornada da prova, e depois disso andou durante algum tempo a alternar com Valdir e Daniel. Até Naftal ter passado a ser avançado-centro do clube nesse tempo. Jogou então Artur Jorge em 4 jogos do Campeonato da 1ª Divisão Nacional e em dois jogos da Taça de Portugal, tendo em ambas as competições marcado um golo. Foi assim o golo que marcou no Campeonato o único de sua autoria pelo FC Porto na prova maior do futebol português e último com a camisola do FC Porto em jogos oficiais; enquanto o outro marcado na Taça também com a camisola do FC Porto tenha sido até o primeiro dessa época, aberta então em Setembro de 1964 no início das eliminatórias da segunda maior competição.  

= Plantel do F.C. Porto com Artur Jorge, da época 1964/65 (recorte de jornal)

Ora, o golo que Artur Jorge marcou no Campeonato e único de que foi autor no Campeonato Nacional da 1.ª Divisão pelo FC Porto, aconteceu a 3 de janeiro de 1965, na penúltima jornada da 1ª volta do Campeonato da época de 1964/65, em Setúbal, diante do Vitória local. 

= Plantel do FC Porto em 1964/1965 que, com Artur Jorge, alcançou a posição de Vice-Campeão (Em cuja pose de conjunto, Artur Jorge está no extremo do lado direito, em primeiro plano).

Na temporada seguinte Artur Jorge foi para a Académica, em tempo romântico das capas negras de Coimbra, e depois apenas regressou ao FC Porto após haver terminado a carreira de jogador, vindo já como treinador  autenticamente como herdeiro de Pedroto (do qual antes fora adjunto em Guimarães), indicado pelo Mestre para lhe suceder.

Assim sendo, durante a carreira de futebolista Artur Jorge não passou no FC Porto duma promessa, acabando por se afirmar depois na Académica e ainda passou de seguida por Benfica e Belenenses. Com faixas de Campeão Nacional júnior pelo FC Porto e sénior pelo Benfica, além de duas vezes melhor marcador do campeonato e internacional A. Havendo seguidamente sido dirigente que assumiu o comando do sindicato de jogadores, em tempo marcante da luta contra a Lei da Opção. E foi ainda treinador importante, com três Campeonatos Nacionais e uma Taça dos Campeões Europeus no palmarés pelo FC Porto. Cujo êxito maior, esse de 1987, lhe abriu caminho para ter ido até França, onde foi Rei Artur no Matra Racing de Paris. E, após nova estada em regresso ao FC Porto, teve seguinte passagem inglória no Benfica, sem qualquer glória assinalável no banco benfiquista. Tendo rumado depois à Suíça, Espanha e de novo esteve em França com o PSG, até ter passado ainda por alguns outros clubes estrangeiros. Além de também ter sido responsável da Seleção Nacional, contudo de modo pouco vistoso.


Artur Jorge Braga de Melo Teixeira, nascido no Porto a 13 de fevereiro de 1946, começara a jogar futebol oficialmente nos Juvenis do FC Porto. Antes  jogava nas categorias populares jovens quando nele reparou José Maria Pedroto, que o levou para o campo da Constituição quando era treinador dos juniores do FC Porto. Então, o jovem Artur passou a vestir de azul e branco e até foi campeão nacional de juniores, já Pedroto partira para se ocupar da equipa principal da Académica. Os dois voltariam a encontrar-se, mas só quando Artur Jorge decidiu pendurar as chuteiras e abraçar a profissão de treinador. Antes porém, Artur após ter passado pelos Juniores, entretanto chegara à catedgoria dos Seniores do FC Porto, onde apenas jogou uma época, contudo com algo histórico. Quem chamou o miúdo à equipa principal foi, dessa forma, o brasileiro Otto Glória, que resolveu levá-lo numa digressão estival ao Brasil e ainda a um torneio de Espanha, em 1964. 


Artur Jorge até se destacou e ganhou um lugar no onze, mas uma lesão tirou-lhe a possibilidade de começar o campeonato depois de até ter feito o único golo portista no primeiro jogo da época: um empate a uma bola frente ao Peniche, na Taça de Portugal, a 13 de Setembro de 1964. Aliás, os primeiros jogos de Artur Jorge pelo FC Porto acabaram todos com este resultado: esteve no 1-1 com o Benfica, também para a Taça, a 4 de Outubro, e depois fez a estreia no campeonato a 25 de Outubro, empatando a uma bola com o Sporting, em Alvalade – e até assistiu Nóbrega para o golo do empate, no último minuto. O primeiro golo no campeonato fê-lo a 3 de Janeiro de 1965, em Setúbal, ao guarda-redes Mourinho, valendo a vitória portista por 1-0.


A época, contudo, não correu extraordinariamente e, no Verão seguinte, quando Artur Jorge pediu para sair para a Académica, de forma a concluir a licenciatura em Germânicas, e do outro lado veio a possibilidade de o trocar por Manuel António, que marcara 19 golos pela Académica no campeonato, ninguém do FC Porto torceu o nariz. A verdade é que, em Coimbra, Artur Jorge começou a revelar-se um avançado temível, um protótipo do ponta-de-lança perfeito, porque não só sabia jogar de costas para a baliza e segurar a bola, como se revelava rápido das desmarcações e exemplar nas finalizações, tanto de cabeça como fazendo uso de um remate seco e forte. Artur Jorge chegou mesmo a desenvolver um movimento próprio, um pontapé acrobático como o corpo paralelo à relva a que os jornalistas da época chamaram “pontapé-moinho”. Numa excelente época que valeu a Artur Jorge a chegada à seleção nacional logo no segundo jogo após o Mundial de Inglaterra (enquanto Manuel António não conseguiu aguentar com o peso da camisola do FC Porto e voltatria mais tarde à Académica, onde se sentia bem sem pressão de clube grande)...


Dali para a frente foi toda a sua interessante carreira, embora distante do FC Porto, até ter regressado como treinador principal às Antas para a parte mais importante de sua vida futebolística e por fim, após passagens por clubes de diferentes dimensões, se ter despedido do futebol como treinador.

Enquanto treinador do FC Porto Artur Jorge foi também reconhecido com o troféu Dragão de Ouro, logo no ano inicial dessa novo galardão, como Treinador do Ano, figurando assim entre os primeros Dragões de Ouro do clube


Troféu esse que recebeu das mãos do então Vice-Presidente da Direção Alexandre Magalhães, também  Presidente do Conselho Cultural do FC Porto que criou esse galardão. 


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A morte de Artur Jorge teve entretanto diversas reações públicas, entre as quais se destacam as manifestações mais mediáticas, no momento, em termos clubístico-portistas.

Assim Pinto da Costa, atual presidente do FC Porto, na página oficial do clube, deixou exarado:

Pinto da Costa – in fcporto.pt

NOTÍCIASCLUBE

A HISTÓRIA DELE NÃO É SÓ IMPORTANTE NO FC PORTO, MAS TAMBÉM NO FUTEBOL NACIONAL

Jorge Nuno Pinto da Costa recordou Artur Jorge, que faleceu esta quinta-feira.

Foi “com pena” que Jorge Nuno Pinto da Costa se despediu de Artur Jorge, “primeiro treinador a ser campeão europeu num clube português” falecido esta quinta-feira aos 78 anos. O presidente começou por descrever o antigo treinador do FC Porto como “uma pessoa com um intelecto muito alto” que incutiu na equipa de 1987 “um espírito de grupo e de vitória” que fez com que os “jogadores acreditassem que iam ganhar” ao favorito Bayern de Munique. “Um estudioso que vivia intensamente os jogos, que se preparava muito bem” e que ultrapassou barreiras nunca antes pensadas, o que torna “evidente que a história dele não é só importante no FC Porto, mas também no futebol nacional.

Pinto da Costa lembrou ainda o primeiro encontro entre os dois, em Lisboa, quando o treinador lhe respondeu à vontade de o tornar um símbolo do FC Porto com a pergunta “o presidente tem coragem?”. Com o acordo selado para ganhar, Artur Jorge “meteu o projeto no coração e na cabeça e o facto é que ganhámos”, recordou com saudade.

O homem que colocou o FC Porto no mapa europeu

“Recordo-o em muitas fases das nossas vidas porque o conheci quando jogava nos juniores do FC Porto. Era uma promessa sem dúvida. Por um acidente foi cedido à Académica e depois teve uma grande carreira na seleção nacional. Como treinador, foi uma aposta minha em 1984, fizemos um percurso lindíssimo, foi o primeiro título que o FC Porto conquistou na minhas presidência e foi o primeiro treinador português a ganhar uma prova europeia em 1987. Fez uma equipa fabulosa, conseguiu criar um espírito de grupo e de vitória. Naquela final, embora o favoritismo fosse todo do Bayern de Munique, incutiu no espírito dos jogadores uma ambição que fez com que, quando entrámos em campo, os jogadores acreditassem que iam ganhar. Era uma pessoa com um intelecto muito alto com paixões pela música, pela literatura e pela arte. É uma pena, é o que tenho a dizer.”

Uma história sem fronteiras

“É muito importante. Se é o primeiro treinador a ser campeão europeu num clube português, é evidente que a história dele não é só importante no FC Porto, mas também no futebol nacional. Era um estudioso, um homem que vivia intensamente os jogos e que se preparava muito bem. É uma pena.”

Também o antigo treinador da vitória na Liga Europa de 2010/2011, e candidto à próxima eleição do FC Porto, André Villas-Boas, se exprimiu, conforme é relatado pela Agência LUSA: 

«André Villas-Boas despede-se de Artur Jorge: "Até sempre"

O treinador e candidato à presidência do FC Porto André-Villas Boas assinalou hoje a morte do antigo treinador e selecionador nacional de futebol Artur Jorge com um "até sempre", lembrando o título europeu 'azul e branco' de 1987.

Lusa

André Villas-Boas despede-se de Artur Jorge: "Até sempre"

O treinador e candidato à presidência do FC Porto André-Villas Boas assinalou esta quinta-feira a morte do antigo treinador e selecionador nacional de futebol Artur Jorge com um "até sempre", lembrando o título europeu 'azul e branco' de 1987.

"Até sempre Artur Jorge. Os meus mais sinceros pêsames a toda a sua família. Que descanse em paz", escreveu. 

Até sempre Artur Jorge 🖤
Os meus mais sinceros pêsames a toda a sua família. Que descanse em Paz.

A acompanhar essa mensagem, André-Villas Boas publicou uma imagem de Artur Jorge a erguer a Taça dos Campeões Europeus, conquistada pelos 'dragões' em 27 de maio de 1987, em Viena, após a vitória por 2-1 na final com o Bayern de Munique.

Treinador principal entre 1981 e 2016, Artur Jorge conduziu o FC Porto ao maior título europeu de clubes pela primeira vez, antes de os azuis e brancos repetirem o feito em 2004, com José Mourinho ao leme.

Nascido no Porto, o antigo treinador orientou os dragões entre 1984/85 e 1986/87 e, depois, entre 1988/89 e 1990/91, tendo ainda conquistado três títulos de campeão nacional, uma Taça de Portugal e três edições da Supertaça.

Artur Jorge assumiu pela primeira vez o comando da seleção nacional entre 1990 e 1991, em simultâneo com o cargo de treinador de FC Porto, e voltou a orientar a equipa das quinas entre 1996 e 1997.

O antigo treinador orientou ainda o Benfica, a Académica e o Belenenses, clubes pelos quais se distinguiu como jogador entre 1965 e 1978, tendo somado 16 internacionalizações por Portugal, e trabalhou em 10 países no estrangeiro, com destaque para França, onde orientou o Matra Racing e o Paris Saint-Germain e para as seleções da Suíça e dos Camarões.»

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Tão assinalável currículo e extensiva ligação ao Futebol Clube do Porto, onde foi jogador e treinador, além de ter sido Selecionador Nacional como responsável da equipa das quinas por escolha da Federação Portuguesa de Futebol, bem como treinador de diversas equipas esnacionais e estrangeiras, ficou e está anotado em resumo no livro "FC Porto figuras & factos 1893-2005, escritopor J. Tamagnini Barbosa e Manuel Dias, edição d' O Comécio do Porto e produto oficial licenceado FCP de 2005.


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Na comunicação social nacional, naturalmente, a notícia foi e é também motivo de divulgação, anotando-se um caso desses, similar em vários meios:

« Artur Jorge, antigo jogador, selecionador português e treinador campeão europeu pelo FC Porto, morreu aos 78 anos, anunciou a família em comunicado, esta quinta-feira. 

A família informa que o ex-treinador de futebol faleceu na madrugada desta quinta-feira (22 de fevereiro) vítima de doença prolongada. Artur Jorge conduziu o FC Porto à conquista da Taça dos Campeões Europeus, em 1987..

Num comunicado redigido e enviado às redações pela família do antigo técnico, pode ler-se que: "É com profunda tristeza que a família de Artur Jorge Braga de Melo Teixeira comunica o seu falecimento, esta madrugada, em Lisboa, após doença prolongada. Morreu serenamente, rodeado dos seus familiares mais próximos", escreveram os familiares.

Carreira

Artur Jorge, enquanto jogador sénior, representou o FC Porto (1964/65), a Académica de Coimbra (1965-1969), o Benfica (1969-1975) e o Belenenses (1975-1978), tendo terminado a carreira em 1978. Em 1980 aventurou-se como treinador ao serviço do Vitória Sport Clube. Durante mais de três décadas, orientou equipas como o FC Porto, o PSG, o Benfica, a Seleção da Suíça e a Seleção Nacional (em 1990/91 e 1996/1997), bem como o Al-Hilal ou o CSKA Moscovo, entre muitos outros.

Foi ao comando dos ‘azuis e brancos’, entre 1984 e 1987 e depois entre 1989 e 1991, que o treinador viveu os melhores momentos da carreira, tendo conquistado a Taça dos Campeões Europeus - atualmente Liga dos Campeões - em 1986/87, três campeonatos nacionais (1984/85, 1985/86 e 1989/90), três Supertaças (1984/85, 1986/87 e 1990/91) e ainda uma Taça de Portugal (1990/91).»

Armando Pinto

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2 comentários:

  1. Um artigo como Artur Jorge dizia, bonito. E eu digo mais, bem feito. Deve ser lido bem, a começar no princípio e pelas linhas seguintes, com muitas verdades que noutros sítios são esquecidas ou desconhecidas. Descanse em Paz Artur Jorge.

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  2. Para sempre na história do nosso FCP
    Eternamente grato por Tudo Rei Artur

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