segunda-feira, 6 de maio de 2024

Recordações do Título Nacional de Maio de 1990... pessoalmente vivido a andar a pé para Fátima!

 

Estando-se em maio, neste tempo de aproximação às cerimónias tradicionais de Fátima, e na fase final do Campeonato da atual Liga, vem a talhe lembrar algo relacionado, já de tempo distante. Num tempo de dias bons, afinal.

Então… Em 1990 o dia 6 de maio foi num domingo de sol aberto, perpassando desde a manhã ridente até à soalheira tarde domingueira umas marcantes sensações, quão ficaram para a história pessoal e portista tais momentos. Sendo nesse dia que no estádio das Antas se realizava o jogo que daria a certeza da conquista de mais um Campeonato Nacional de futebol para o FC Porto, sem eu poder dessa vez ir viver in loco tal jornada, por estar a caminho de Fátima. Estando então a ir a Fátima a pé, em peregrinação com uma pessoa de família e diversas pessoas conhecidas.

Pois então, depois de durante a caminhada do dia ter sabido apenas algo do desenrolar do jogo, sem ouvir relatos, pois quando não posso ver prefiro não estar ansioso e só saber depois o resultado, acabei por saber que o Porto estava a ganhar já quando acabamos a etapa desse percurso. E depois, enquanto outros descansavam ou recuperavam energias, fui até um café, junto ao local onde ficávamos; e vi então o final do jogo na televisão, mais a festa que se seguiu. Nesse tempo em que a apoteose final era com invasão festiva ao relvado do campo de jogo, para vitoriar os campeões e tudo mais.  

Isso então, nessa tarde soalheira do domingo 6 de maio de 1990. Quando o FC Porto venceu o Vitória de Setúbal por 1-0 no jogo da decisão do título, através de um golo de Jorge Couto, suficiente para o FC Porto ali confirmar a conquista do 11.º Campeonato Nacional de futebol. A conta que se verificava até esse ano. Desde então, o FC Porto venceria mais 19 Campeonatos, como se sabe, até estes dias que correm.

Ora, naquele tempo, passavam a faltar duas jornadas, para o fim do Campeonato, dessa época de 1989/1990, mas o FC Porto levava suficiente vantagem de cinco pontos sobre o Benfica, sendo que as vitórias valiam dois pontos, ainda. Assim, após mais essa vitória, ficara desde logo garantido o título nacional, o terceiro sob o comando de Artur Jorge.

Dias depois, após eu ter concluído a ida a Fátima, já no regresso, porque já não pude antes arranjar jornais, comprei então uma revista com reportagem alusiva, para ver, ler e guardar. Sendo dessa publicação, existente nesse tempo, a Bola Magazine, as imagens das respetivas páginas com que se ilustra esta recordação.


Armando Pinto

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