terça-feira, 2 de julho de 2024

1.º Encontro de antigos colaboradores do jornal O Porto!


Segunda-feira 1 de julho, ao início do mês de verdadeiro começo do verão e a começar a semana respetiva, em dia soalheiro com calor a aumentar da manhã para a tarde: Perante cenário ambiental legendado numa tarja a unir o motivo de reunião de amigos ao almoço, ocorreu o 1.º Encontro de antigos colaboradores do jornal O Porto, extinto mas de eterna memória. Incluindo, além dos membros ainda vivos, também um amigo convidado, como grande colecionador de jornais O Porto.

Ora a realização deste encontro conseguido, foi uma interessante, afetiva e mesmo emotiva jornada de confraternização dos ainda sobreviventes cronistas e articulistas do antigo jornal oficial o Futebol Clube do Porto. Tendo estado presentes (indicando por ordem alfabética) Amílcar Mendes, Armando Pinto, Armindo Vasconcelos, Carvalho Brochado, Carvalho Couto, Domingos António Cabral, José da Cunha e Telmo Esteves, mais o amigo convidado Paulo Jorge Oliveira. Entre cujas presenças foi sensibilizante todos nos revermos e particularmente voltar a estar com o arquiteto Carvalho Couto, histórico chefe de redação e até diretor interino mais carismático desse que foi o jornal do FC Porto, entretanto extinto em 1986 na presidência de Pinto da Costa. 

Algo especial, quão foi de verdade o acontecimento em apreço, este reencontro que finalmente teve lugar, foi um bom Porto de Encontro de gente do mesmo denominador comum. Cuja reunião teve então o condão de voltar a juntar amigos, alguns dos quais já não víamos há muito tempo e entretanto apenas comunicávamos através de contactos pelas redes sociais e por um grupo de WatshApp criado para o efeito.

O encontro, à mesa em horas de almoço, iniciou-se com um minuto de silêncio em homenagem aos amigos colaboradores do jornal entretanto já falecidos; e degustou-se de seguida em largos momentos de convívio. Tendo proporcionado efetivamente todos termos posto entre nós a conversa em dia, após tantos anos. Servindo esta confraternização como espécie de revisão de amizades, sem outros fins, além de motivo para falarmos do Futebol Clube do Porto que nos faz palpitar os sentimentos. Sem qualquer ideia de retomo ao passado, nem idealização de quaisquer possibilidades de ressurgimento ou nova existência do jornal, até porque nem haveria eventuais possibilidades com as atuais dificuldades monetárias, derivadas ao estado deixado pela anterior direção do Clube. Embora nas conversas tenha estado presente natural lamento pelo desaparecimento do jornal, que ainda conviveu com a revista Dragões alguns meses em 1985 e 1986, mas depois desapareceu. Sem contudo a nova publicação ter substituído as funções do jornal, que era mais de atualização noticiosa e fonte historiadora, além de espaço de artigos de opinião e sensibilização. Tanto que os clubes adversários não deixaram de ter seus jornais, ao contrário do que aconteceu no nosso clube.

«Foi um encontro à mesa, colorido de azul e branco. Passamos em revista estórias e histórias com mais de 40 anos, numa confraternização imbuída do mais puro portismo», como concluiu o colega José da Cunha, que soube bem escolher o local do encontro. Para repetir, obviamente. 

Levantados todos da mesa, com desejos de novo encontro, ficou vincado que verdadeiramente o FC Porto é mesmo um mundo grandioso, como ficou provado em mais este almoço de portistas, antigos colaboradores do clube e hoje simples associados e adeptos.

Desse belo e sensibilizante encontro, de oito amigos ainda vivos, entre antigos membros de O Porto, mais o amigo convidado, ficam aqui algumas imagens de amostra da confraternização acontecida, em tal convívio de resistentes desta vida à Porto provinda de tempos memorandos.

= Foto de conjunto incompleto: falta o autor da captação fotográfica.

= Conjunto completo dos nove presentes!

Armando Pinto

((( Clicar sobre as imagens )))


2 comentários:

  1. Encontro de velhos Dragões, cujo mote só podia ser o F. C. do Porto. A repetir, com certeza. Abraço do José da Cunha.

    ResponderEliminar
  2. O jornal O PORTO, foi semp re um parente pobre do F C.do Porto. Principalmente por parte de certos dirigentes, que procuravam protagonismo no clube, através do jornal . Nós os " carolas" tivemos sempre a nossa independência. E provamos isso, ao longo de muitos anos. Também tivemos a sorte de trabalhar com um chefe de redacção ( esse sim, funcionário do clube) que nos compreendia e nos defendia se necessário fosse. No meu caso em particular, assim aconteceu. Num dos meus artigos, assim aconteceu. Em determinada ocasião, designei por " Roxos" os vaidosos dirigentes, que prejudicavam o nosso trabalho, por não serem falados como pretendiam nas páginas do jornal do clube.Fui chamado ao "tapete" para esclarecer o que pretendia dizer com aquela designação. Comigo foi o Arq. Carvalho Couto, ( chefe de redacção ) ao escritório do Presidente Américo de Sá, na rua de Ceuta. Ali chegados descemos ao café Ceuta, onde aí, tive a oportunidade de esclarecer, que nada tinha que ver, com o director do futebol profissional Teles Roxo. Amigo meu, já do tempo em que foi director do andebol. Dei a explicação, que achava devida e logo aí, o presidente ficou a saber , que na sua direcção havia alguns vaidosos, que tentavam dificultar a vida a certos "carolas", que dedicavam grande parte do seu tempo ao jornal do Clube. Alguns desses ,vieram a ter mais protagonismo nas direcções seguintes. Mas isso, fica para mais tarde.

    ResponderEliminar