quarta-feira, 23 de abril de 2025

Evocação do Título Nacional de futebol de 1938/39 – Triunfo no 1.º Campeonato da 1.ª Divisão Nacional com esse nome, ganho pelo FC Porto!

A 23 de abril de 1939 terminava o Campeonato Nacional de futebol, em apoteose vitoriosa do FC Porto. Sendo tal competição oficial pela primeira vez disputada nessa época com esse nome, embora no seguimento da 1.ª Liga iniciada em 1934/35. De permeio com o original Campeonato de Portugal surgido em 1921/22. E, tal como no Campeonato de Portugal e depois na Liga, também no Campeonato Nacional, começado em 1938/39, o FC Porto foi o primeiro vencedor. Algo merecedor de registo especial, como para o efeito se ilustra através de respigos do álbum pessoal do guarda-redes campeão Soares dos Reis.

Esse Campeonato Nacional começou com um FC Porto-Sporting e acabou com o FC Porto-Benfica. Num Campeonato disputado quase a par entre Porto, Benfica e Sporting, com os restantes, Belenenses, Académica de Coimbra, Barreirense, Casa Pia e Académico do Porto a correrem por fora. Sendo a prova correspondente à época futebolística de 1938/39, mas disputado após os campeonatos distritais, que no caso do FC Porto foi o Campeonato de Porto, tendo assim o Nacional decorrido de janeiro a abril de 1939, antecedendo a Taça de Portugal, disputada em jogos a duas mãos.

Então, desse início e final do campeonato, regista-se os jogos correspondente, da vitória no primeiro sobre o Sporting por 2-1 e do jogo final empatado 3-3 com o Benfica – de modo que a vantagem que o FC Porto conquistara até aí se manteve. Acabando o FC Porto em 1º com 23 pontos, o Sporting em 2º com 22 e o Benfica em 3º com 21.

Do jogo inicial, começado o campeonato com o cartaz do grande “clássico nacional” Porto-Sporting, regista-se o encontro por uma reportagem do jornal Os Sports, de Lisboa:

E, ainda do mesmo, mais duas páginas de revistas desportivas de Lisboa:

Do “Século Ilustrado

E da revista Stadium”


= Revista "Stadium" de 11 de janeiro de 1939, referente ao jogo do anterior dia 8 do mesmo mês.

Na conclusão do Campeonato deu-se então o Porto-Benfica, com as equipas apenas distanciadas entre si por 2 pontos, valendo as vitórias precisamente dois pontos. Assim sendo, era de tal modo o ambiente que no FC Porto foi resolvido isolar a equipa a partir de meio da semana, para local distante da Invicta, indo estagiar para a vila da Lixa, no concelho de Felgueiras (como já foi e está registado num anterior artigo aqui neste blogue).

Pelo facto e desde o estágio, Soares dos Reis escreveu uma interessante crónica para o jornal Norte Desportivo, onde ia alinhavando alguns artigos (e depois de terminar a carreira continuou mais algum tempo). Atente-se então no que ele escreveu antes, para ser lido depois, como agora acontece…


Com efeito, nesse 23 de abril de 1939 o FC Porto sagrou-se vencedor da primeira edição do Campeonato Nacional da Primeira Divisão, em resultado de como terminou a prova no último jogo, ao empatar 3-3 com o Benfica perante os 25.000 adeptos que enchiam o Campo da Constituição, tendo ficado cerca de 10.000 do lado de fora, segundo os relatos da época. Com esse resultado foi mantida a distância sobre Sporting e Benfica, de 1 e 2 pontos respetivamente.

= Equipa do FC Porto da Época 1938/39: campeões nacionais!
Em cima, da esquerda para a direita - Miguel Siska (treinador), Soares dos Reis, Sacadura, Guilhar, Manuel dos Anjos “Pocas”, Carlos Pereira, António Baptista, Reboredo, Rosado e Francisco Gonçalves (massagista); em baixo pela mesma ordem - Castro Ferreira, Lopes Carneiro, António Santos, Costuras, Artur de Sousa “Pinga” e Carlos Nunes.

Depois de na jornada anterior o FC Porto, em deslocação ao vizinho estádio do Lima, ter conquistado a maior vitória fora de casa da sua história para o Campeonato Nacional, como aconteceu aí na penúltima jornada do campeonato dessa edição de estreia do atual formato, com os portistas a venceram o Académico FC por 12-1 (com cinco golos de Costuras, quatro de Carlos Nunes, dois de António Santos e um de Reboredo - como está registado neste blogue em anteerior artigo, também), chegava depois assim à conquista do Campeonato.

= Soares dos Reis seguro na baliza!

= O goleador António Santos, autor de dois golos no jogo do título !

Ora, o jogo FC Porto-Benfica disputou-se em toada renhida, acabando como começou, embora com golos, três para cada lado. Mas os benfiquistas tiveram mau perder, e no final rodearam o árbitro. Do facto a imprensa lisboeta fartou-se de adulterar a realidade, como o próprio Soares dos Reis aludiu num dos seus registos manuscritos…

Foi porém justa a vitória do FC Porto e do facto reportam-se pormenores fotográficos e de reportagem, desse decisivo encontro disputado no Porto, em casa do FC Porto, na 14.ª e última jornada, realizada a 23 de abril, com o empate de 3-3.


Foi o jogo realizado no Campo da Constituição, sob arbitragem de Henrique Rosa, de Setúbal. O FC Porto alinhou com Soares dos Reis, Sacadura, Guilhar, Anjos “Pocas”, Carlos Pereira, Reboredo, Lopes Carneiro, António Santos, Costuras, Pinga e Nunes. Marcaram os golos da parte do FC Porto António Santos, 2 e Costuras 1. Numa marcha de marcador em que António Santos fez logo de início o 1-0, mais tarde Costuras repôs a vantagem ao colocar o resultado em 2-1, quase no fim do primeiro tempo; e já na segunda parte António Santos, de novo voltou a dar vantagem ao colocar o resultado em 3-2, sempre com o FC Porto na frente e o Benfica à procura do empate, que voltou a conseguir por fim.


Além dos jogadores que alinharam no último jogo, também jogaram ao longo do campeonato e foram Campeões Baptista, Castro e Rosado.

= Soares dos Reis !

Como se pode ver por uma imagem da revista Stadium era dia de casa cheia. Rezam as crónicas que «duas horas antes do início do jogo já não cabia mais ninguém na Constituição. Lotação esgotada. 2.200 pessoas nas bancadas laterais, 997 pessoas nas bancadas centrais, 516 lugares distribuídos por 86 camarotes, 961 pessoas nas bancadas de pista, 400 peões gerais e 15.000 gerais.» E mais as indesejadas mas acontecidas "borlas" e os naturais convites, a perfazer o número total.

Disso e mais da seguinte fase de homenagens, dá-se ainda conta por respigos jornalísticos da época, 


Tendo então havido um festival de consagração realizado no Campo da Constituição, dias depois, a comemorar festivamente esse feito, em "Homenagem aos Campeões", foram atribuídas medalhas alusivas aos campeões. Acabando com registo fotográfico fixado à posteridade em alusiva foto de conjunto. 

= Festa de Homenagem do clube aos Campeões Nacionais no Campo da Constituição. Pose dos Campeões, jogadores, porta-estandarte e outros antigos jogadores simbólicos, mais elementos da comissão organizadora do evento. Em cima da esquerda para a direita - Carlos Nunes, Manuel Silva (Comissão Organizadora), António Teixeira (Comissão Organizadora), José Moreira (Comissão Organizadora), Ferreira (Comissão Organizadora), Jerónimo Faria, Joaquim Moreira Júnior (Atleta de atletismo), Valdemar Mota (1º Olímpico do FCP, com a bandeira do clube), Álvaro Sequeira (atleta eclético), José Carlos Gouveia (Comissão Organizadora), Cândido Flórido (Comissão Organizadora), António Figueiredo (Comissão Organizadora) e Sacadura. Em baixo pela mesma ordem - Carlos Pereira, António Santos, Soares dos Reis (guarda-redes titular), Rosado (guarda-redes suplente), Manuel dos Anjos "Pocas", Costuras, Vítor Guilhar, António Baptista e Reboredo.

Bem como houve outras festas, incluindo uma homenagem prestada a Soares dos Reis,

Acresce registar alguns números, pela importância dos desempenhos contributivos para a vitória completa: 57 golos marcados, dos quais os melhores goleadores da prova: Costuras, com 18 golos) e Carlos Nunes com 15.


Primeiros Campeões - Painel de homenagem referencial aos primeiros Campeonatos, sempre ganhos pelo FC Porto: 1º Campeonato de Portugal, em 1921/22; 1º Campeonato da Liga, em 1935 e 1º Campeonato Nacional em 1938/39 (atualmente já com novo nome de 1ª Liga). Com imagem da equipa principal dos Campeões de 1939. 

= Em homenagem aos primeiros campeões, eis a equipa base dessa época, conforme imagem ao tempo fixada à posteridade em separatas e livros. Campeões Nacionais do FC Porto da Época 1938/39 - de cima para baixo: Soares dos Reis, Sacadura, Carlos Pereira, Manuel dos Anjos Pocas, Reboredo, António Baptista, Carlos Nunes, Artur Pinga, Costuras, António Santos e Lopes Carneiro. 

Reparando-se no que é transmitido pela imprensa, entre os totalistas, no grupo dos jogadores mais utilizados no FC Porto, sobressaía Artur de Sousa “Pinga”, um dos maiores talentos de sempre do futebol luso. Bem como Carlos Pereira, António Santos, Carlos Nunes e José Monteiro “Costuras”, este o melhor marcador, também estiveram em todos os jogos. Enquanto Soares dos Reis apenas num jogo foi substituído por Rosado.


= Soares dos Reis !

= Artur de Sousa "Pinga"  
Armando Pinto
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sábado, 19 de abril de 2025

Feliz Páscoa!

 

Estamos na Páscoa, embora pelo tempo da meteorologia destes dias, em plena Primavera, quase pareça estarmos no Natal. Mas é chegada a Páscoa, tempo de reunião de família, quer à mesa em convívio e depois a receber a Cruz Paroquial na visita do Compasso Pascal.

 A todos os amigos, seguidores e leitores deste blogue “Memória Portista” desejo uma feliz e santa Páscoa, com um abraço de Aleluia!

Páscoa de 2025

Armando Pinto

quarta-feira, 16 de abril de 2025

Efeméride da maior goleada do FC Porto como visitante vitorioso em jogos do Campeonato Nacional de futebol da 1ª Divisão

A 16 de abril de 1939, na penúltima jornada do Campeonato Nacional da 1ª Divisão, estando o FC Porto na corrida com o Benfica e Sporting para a decisão da conquista do título, separados que estavam os três grandes por escassos pontos e com tudo ainda possível, o FC Porto deslocou-se até ao Estádio do Lima, casa dos Academistas do Porto, e manteve-se firme na frente da classificação ao vencer o Académico no Lima, conquistando até a maior vitória fora de casa da sua história em jogos a contar para o Campeonato Nacional. Nesse tempo, em que o FC Porto tinha seu terreno de jogo no Campo da Constituição, e o estádio do Lima era ali à beira praticamente, pelo que o recinto academista estava muito próximo do reduto portista, à época. Motivo porque nalguns relatos e em crónicas aparece escrito o jogo como FC Porto-Académico do Porto, quando foi ao contrário, atendendendo à ordem de visitado e visitante.

Refere-se o resultado de 12-1 como maior goleada para o Campeonato Nacional, porque houve resultados mais dilatados para o Campeonato do Porto, em provas oficiais.

Estava-se então na penúltima jornada do campeonato, na edição de estreia do atual formato, pois nas anteriores edições a prova era chamada de Primeira Liga e só mais tarde foi contabilizado o Campeonato com essa anterior Liga, enquanto o Campeonato de Portugal original, que se jogava na mesma época da Liga, passou a ser considerado como Taça de Portugal. Coisas da organização portuguesa do tempo federativo do regime BSB… E, nessa jornada antepenúltima os portistas venceram o Académico FC por 12-1. Mantendo assim a expetativa, até ao último dia, em que se disputaria o FC Porto-Benfica final.

Então, antes do jogo do ano, em que se daria o regresso ao Campo da Constituição, os azuis e brancos comandados pelo treinador Mihály Siska impuseram a maior goleada e logo ao rival da cidade, o Académico, com cinco golos de Costuras, quatro de Carlos Nunes, dois de António Santos e um de Reboredo, na conta desse encontro, disputado no estádio do Lima, à 13.ª das 14 jornadas do campeonato da época, sob arbitragem de Vieira da Costa. Havendo o FC Porto alinhado com Soares dos Reis, Sacadura, Guilhar, Anjos, Carlos Pereira, Reboredo, Lopes Carneiro, António Santos, Costuras, Sousa Pinga e Carlos Nunes.

Desse jogo fica-se com uma ideia por reportagem do jornal Os Sports, de Lisboa, em crónica de estilo suspeito, como de costume (atendendo a ir haver depois o tira-teimas diante do Benfica e com o Sporting à espreita…).

E, por fim, um ar de graça com desenhos figurados aparecidos no jornal O Primeiro de Janeiro...

(Passada uma semana e no jogo final a equipa do FC Porto acabaria o campeonato a empatar a três golos com o Benfica e assim manteve-se no primeiro lugar, confirmando a conquista do campeonato. Como já foi recordado aqui, neste blogue, noutro espaço. Mas o próprio campeonato de 1938/39 merecerá outra recordação, na evocação de tal apoteose!)

Armando Pinto

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FC Porto homenageado com coleção de selos dos CTT

 

- 10/4/2025 – O FC Porto foi homenageado com uma coleção de selos dos CTT sobre a evolução do brasão do Clube. Sendo esse o tema da coleção de 4 selos personalizados, de circulação nacional para correspondência até 20 gramas. Além da missão colecionista filatélica inerente.

= A evolução do símbolo emblemático do FC Porto, ao longo dos seus mais de 130 anos de história, é o tema desta nova coleção filatélica dos CTT  Correios de Portugal, lançada na quinta-feira, dia 10. Cujos quatro selos mostram cada um dos símbolos que, a dada altura da história portista, representaram o FC Porto, desde a fundação até à atualidade. Representando em modo filatélico como o primeiro emblema do FC Porto foi um monograma com as iniciais FCP que, em 1913, evoluiu para uma bola de futebol azul com as mesmas letras inscritas; enquanto o símbolo atual é uma evolução do seguinte que foi criado em 1922 pelo atleta e artista gráfico Simplício, incluindo então no antigo emblema as armas da cidade do Porto. Sendo a utilização destes novos selos destinada a estender-se como estampilhas postais válidas até ao final de 2027 (ficando depois mais como valores de coleção, naturalmente). Com o mote “Um símbolo com história” esta coleção vem puxar pelo orgulho portista não apenas para colecionadores, mas também para aficionados.

Também tenho já aqui mais esta peça de estimação, a enriquecer a minha coleção portista. Além de outras de artefactos vários, também a parte filatélica que tem sido possível obter e guardar.

Nota: Esta coleção de 4 selos, lançada no dia 10 no Porto, e que ainda não chegara, por ora, a locais mais distantes (sobretudo onde os CTT Correios de Portugal acabaram com antigas estações, substituídas por postos de menores recursos institucionais), chegou entretanto às mãos aqui do autor deste blogue graças a oferta enviada por um amigo, de um concelho daqui vizinho, a quem agradeço reconhecido – e apenas não refiro o nome porque senão proximamente não lhe faltariam pedidos…

Armando Pinto

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terça-feira, 15 de abril de 2025

Aniversário do falecimento de Soares dos Reis – o 1.º guarda-redes internacional do FC Porto e depois Dirigente do Clube!

 

Falecido a 15 de abril de 1990, o antigo guarda-redes portista Soares dos Reis e mais tarde diretor em diversas áreas da Direção, Manuel Soares dos Reis, ficou desde então sepultado no Mausoléu do FC Porto, no portuense cemitério de Agramonte, onde «repousam Glórias do Futebol Clube do Porto».

Sendo a efeméride de seu falecimento mais uma ocasião de o evocar, lembra-se desta vez sua figura mais ampla no mundo portista, acrescentando à sua feição de futebolista, também, a função de dirigente e até de cronista.

Entre a carreira desportiva como jogador e antes de ter passado a cargos de dirigente, Soares dos Reis foi também cronista desportivo. Como foi do jornal O Norte Desportivo, conforme comprova o seu cartão com a assinatura do diretor Joaquim Alves Teixeira (jornalista e diretor do Vasco da Gama, clube então rival do FC Porto no basquetebol).

Após ter acabado a carreira, tendo jogado pelo FC Porto como guarda-redes titular até ao campeonato de 1939/40 e sido ainda um dos campeões nacionais em 1940, bem como depois de também ter jogado andebol noutras equipas, e até ainda árbitro de andebol, por fim Soares dos Reis dedicou-se mais ao dirigismo desportivo-portista, desde finais dos anos 40, a partir da direção de Júlio Ribeiro Campos, e até grande parte da década de cinquenta. Passando pelo ciclismo, inclusive como diretor responsável da equipa azul e branca em diversas Voltas a Portugal, chegando mesmo a ter passado pelo futebol. Tendo como representante do futebol sido o interlocutor que trouxe para o FC Porto, entre outros, Virgílio Mendes, Hernâni e Américo, por exemplo.

Dessa atividade ilustra-se tal fase com uma sequência de imagens, algumas com legendas anotadas pelo próprio, e outras em que se nota ele ter estado como representante do FC Porto.



= Como diretor responsável pela equipa de ciclismo do FC Porto, em momento decorrente durante uma das Voltas a Portugal ganhas por Dias dos Santos. 

= Soares dos Reis na função de diretor representante do ciclismo do FC Porto (no caso reportando à sessão em que recebeu o troféu da vitória coletiva do FC Porto na Volta a Portugal de 1950, a segunda ganha por Dias dos Santos.) =



= Como Diretor do futebol a chefiar a equipa em deslocação aos Açores


= Soares dos Reis no exercício de diretor do futebol do FC Porto, quer na deslocação da equipa portista aos Açores, em seu tempo de dirigente, como também à ilha da Madeira =


= Já em tempo de Diretor, mas incluindo a representação das "Velhas Guardas" na cerimónia da inauguração do Estádio das Antas, em 1952.


= Em ato de representatividade do FC Porto, junto com o guarda-redes Barrigana, e os jogadores Alfredo Pais, Joaquim, etc.

= Ida em representação do FC Porto ao centro do campo numa ceriomónia, levando o galhardete do FC Porto para a troca de lembranças...

= Em agosto de 1956, durante o defeso do futebol, um aspeto de um convívio da Direção do FC Porto com associados, reunindo uma concentração de mais de uma centena de sócios. Na mesa diretiva vêm-se de frente e a partir da direita para a esquerda, da foto: Gualter Rodrigues, Abel Portal, Urgel Horta, António Cruz, Ramos de Almeida, Moreira de Sousa, Sebastião Ferreira Mendes e Bento de Amorim (dos que se distinguem melhor); de costa e a olhar para o fotógrafo, ao centro, vê-se Soares dos Reis sorridente.

Nota: Para rever a respetiva carreira desportiva, pode recordar-se um dos anteriores artigos dedicados a Soares dos Reis, neste caso sobre a dinastia familiar e logo de início explanando a carreira do 1.º da respetiva linhagem: Clicar em

https://memoriaporto.blogspot.com/2018/08/soares-dos-reis-uma-dinastia-real-de_16.html

Armando Pinto

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