quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Efeméride de mais uma vitória sobre o Benfica...


Ainda está de fresco na memória a recente vitória da equipa principal de futebol do F C Porto sobre o Benfica, causando aos adversários lisboetas uma das derrotas que mais lhes custa sentir e digerir... E esta quarta-feira foi no Andebol, com uma vitória por uma diferença de cinco golos. Mas muitas mais têm ocorrido, como aos poucos, como quem sorve às colherzinhas, se pode recordar.

Assim...

Em maré de efemérides, que é uma fórmula de ir folheando memórias e factos, chega oportunidade, nesta data, de evocar um jogo de “futebol de primeiras”  em que, mais uma vez, o F C Porto “cilindrou” o Benfica. Então no campo da Constituição, ainda. Onde, como o recinto era em terra, até tinha de ser utilizado um cilindro, antes dos jogos,  para alisar e endurecer o terreno… ou pelo menos não levantar muito pó – como a imagem documenta.

Com efeito, a 8 de Outubro de 1950, o FC Porto recebeu o Benfica para a 4ª jornada do campeonato nacional no Campo da Constituição e categoricamente  venceu os encarnados por 5-2. Nelo abriu o marcador aos 35 minutos, porém o benfiquista Águas empatou no minuto seguinte. Curiosamente o mesmo jogador acabaria por bisar, mas no fim e já sem alterar a copiosa derrota que aconteceu nessa tarde (pois fixaria o resultado final aos 85 minutos). No entanto e entretanto, dois golos de Monteiro da Costa e outros dois de Vital acabariam por garantir um triunfo robusto sobre os rivais sulistas.

Aqueles, autores dos golos, deram expressão ao bom jogo de toda a equipa, tendo o conjunto bons valores como eram (os restantes componentes da equipa azul e branca) Barrigana, Virgílio, Carvalho, Joaquim Machado, Alfredo, Pinto Vieira, Araújo e Carlos Vieira.


Como diz o refrão da Marcha do F C Porto, foi mais uma alegria, mais uma vitória. E esta, heem?!

Armando Pinto

1 comentário:

  1. Todos estes nomes fazem parte do meu álbum de recordações. Carvalho, Virgílio e Carlos Vieira, conheci-os pessoalmente, o último melhor. De Barrigana comprei o livro "Mãos de Ferro". Monteiro da Costa era um jogador que admirava. Araújo, também. Uma vez que fiz um treino no Salgueiros, com Francisco (?) Valadas a treinador, joguei contra o Alfredo já ele tinha deixado o FC do Porto. Enfim, tempos...

    DRAGÃO, SEMPRE!

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