Passa o hóquei portista por uma fase de renovação, na
atualidade. Com um panorama de remodelação, por assim dizer, que leva a que a
carreira da equipa principal não tenha sido bem dentro dos anseios dos
apoiantes e atentos seguidores, por ora. Podendo contudo ainda conseguir algo interessante
no que falta disputar, na época em curso. Realidade essa, no momento, que de
todo o modo fica na memória histórica da respetiva secção, que já passou por
muitas situações, de maior ou menor saliência.
Num momento assim, em que o futuro pode ser de revitalização
da aura que envolve o hóquei patinado dentro da mística azul e branca, mas que
importa reter, lembramos algumas imagens de tempos passados, de quando a
modalidade no clube ainda não atingira o cume, mas caminhava com laivos de
progresso.
Assim sendo, vem a talhe, desta vez, recordar um tempo em
que, após período saliente, o F C Porto conseguiu formar uma equipa que,
em 1969, venceu o Campeonato Metropolitano e foi Vice-Campeão Nacional (em
disputa com os clubes do então Ultramar português), bem como depois voltou a vencer a
fase inicial do Metropolitano, em 1970/71, até que a equipa sénior passou por período
de renovação, derivado à mobilização de hoquistas em idade militar que tiveram
de rumar para a guerra colonial. Tendo-se ausentado desse modo o guarda-redes Castro
e o avançado Zé Fernandes, por exemplo. Continuando Cristiano, Leite, Ricardo,
Hernâni, Fernando Barbot e Júlio, mais Augusto, Jorge Câmara, e alguns mais.
Desses tempos, em forma de evocação, recorde-se que o F C
Porto, como agremiação desportiva eclética, com muitas modalidades além do futebol,
vivia temporadas de menor potencial, como serve de exemplo referir que os
hoquistas nem podiam oferecer as suas camisolas, no fim de jogos e mesmo ao fim
da época, pela falta que faziam (aqui o autor dessas linhas chegou a ter
algumas promessas, não concretizadas à época, por esses motivos), inclusive as luvas,
se rasgadas ou furadas, eram quantas vezes coladas com adesivos (como se via na
evolução dos atletas em rinque), por via da escassez de fundos para abastecimento
de material, etc. e tal.
Pois então, em jeito de recordação, colocamos diante dos
olhos da memória algumas imagens desse tempo, quer da equipa principal, como da
equipa de reservas (composta pelos hoquistas que serviam de reforços ao plantel).
E, por extensão, lembramos que nessa era alguns nomes da secção de hóquei em
patins do F C Porto tiveram papel importante na construção do Pavilhão Gimnodesportivo
das Antas (como era chamado inicialmente, o pavilhão de jogos, mais tarde rebatizado
de Pavilhão Américo Sá; havendo ainda o pavilhão de treinos que era chamado
Pavilhão Afonso Pinto de Magalhães). Tendo esses ilustres dirigentes portistas
recebido o Emblema Gratidão, entre os sócios agraciados – conforme registamos
em apontamentos pessoais, à época, em 1972/73.
Armando Pinto
((( Clicar sobre as imagens, para ampliar )))
Lamentável o esquecimento de um dos grande nomes dessas épocas... ALEXANDRE MAGALHÃES, capitão da equipa de 1969 e por isso também campeão metropolitano.
ResponderEliminar(Assim como o Treinador de nome, salvo erro, LAURENTINO SOARES... um HOMEM grande e um grande TÉCNICO)
Porque seria? Suspeitamos...
ALEXANDRE MAGALHÃES grande valor como ATLETA, TREINADOR e DIRIGENTE... nunca remunerado.
Este comentário acima, apesar de não identificado, mais uma vez, publica-se por (além de se perceber facilmente de quem é), para dizer que o autor deste blogue sempre teve grande admiração pelo sr. Alexandre Magalhães, quer como hoquista, quer depois dirigente, como aliás ele mesmo sabe. Não sendo referido neste artigo por ser de um tempo em que ele já não jogava (tendo deixado de calçar os patins e passado a treinador em 1970, num F C Porto-Reus (5-3). Mas de outras vezes já foi referido, ou seja lembrado.
ResponderEliminarMas, quanto ao essencial do caso, volto a repetir, não se aceitam comentários anónimos. Assim como se dispensam lamentos por tudo e por nada, quase a dar ideia de que nada estará à vontade do comentador. Eu entendo que tem de arranjar motivo, mas tudo tem limite.
Armando Pinto
- Alguns artigos, neste blogue, entre diversos, em que contam os nomes e imagens de Alexandre Magalhães, Laurentino Soares e tantos mais…
ResponderEliminar(procurando através dos links)
http://memoriaporto.blogspot.pt/2013/05/1-taca-dos-campeoes-europeus-do-f-c.html
http://memoriaporto.blogspot.pt/search/label/Alemanha%20Federal
Armando Pinto
O treinador, o companheiro e o amigo Alexandre Magalhães, nunca foi e nem mais um esquecido. Não sejamos ingratos para com aqueles que ainda são as memórias das glórias Portistas, quer sejam pessoas ou factos. Ao autor e mentor deste blogue, todos os desportitas e portistas deveriam estar gratos. Existem pessoas com maiores responsabilidades no reconhecimento dos homens, dirigentes e ou atletas que dignificaram o Futebol Clube do Porto e que nada fazem. Bem hajas Armando Pinto.
ResponderEliminarJorge Câmara.