Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

quinta-feira, 17 de março de 2016

Ecos da História do Hóquei em Patins Portista


Passa o hóquei portista por uma fase de renovação, na atualidade. Com um panorama de remodelação, por assim dizer, que leva a que a carreira da equipa principal não tenha sido bem dentro dos anseios dos apoiantes e atentos seguidores, por ora. Podendo contudo ainda conseguir algo interessante no que falta disputar, na época em curso. Realidade essa, no momento, que de todo o modo fica na memória histórica da respetiva secção, que já passou por muitas situações, de maior ou menor saliência.

Num momento assim, em que o futuro pode ser de revitalização da aura que envolve o hóquei patinado dentro da mística azul e branca, mas que importa reter, lembramos algumas imagens de tempos passados, de quando a modalidade no clube ainda não atingira o cume, mas caminhava com laivos de progresso.


Assim sendo, vem a talhe, desta vez, recordar um tempo em que, após período saliente, o F C Porto conseguiu formar uma equipa que, em 1969, venceu o Campeonato Metropolitano e foi Vice-Campeão Nacional (em disputa com os clubes do então Ultramar português), bem como depois voltou a vencer a fase inicial do Metropolitano, em 1970/71, até que a equipa sénior passou por período de renovação, derivado à mobilização de hoquistas em idade militar que tiveram de rumar para a guerra colonial. Tendo-se ausentado desse modo o guarda-redes Castro e o avançado Zé Fernandes, por exemplo. Continuando Cristiano, Leite, Ricardo, Hernâni, Fernando Barbot e Júlio, mais Augusto, Jorge Câmara, e alguns mais.


Desses tempos, em forma de evocação, recorde-se que o F C Porto, como agremiação desportiva eclética, com muitas modalidades além do futebol, vivia temporadas de menor potencial, como serve de exemplo referir que os hoquistas nem podiam oferecer as suas camisolas, no fim de jogos e mesmo ao fim da época, pela falta que faziam (aqui o autor dessas linhas chegou a ter algumas promessas, não concretizadas à época, por esses motivos), inclusive as luvas, se rasgadas ou furadas, eram quantas vezes coladas com adesivos (como se via na evolução dos atletas em rinque), por via da escassez de fundos para abastecimento de material, etc. e tal.


Pois então, em jeito de recordação, colocamos diante dos olhos da memória algumas imagens desse tempo, quer da equipa principal, como da equipa de reservas (composta pelos hoquistas que serviam de reforços ao plantel). E, por extensão, lembramos que nessa era alguns nomes da secção de hóquei em patins do F C Porto tiveram papel importante na construção do Pavilhão Gimnodesportivo das Antas (como era chamado inicialmente, o pavilhão de jogos, mais tarde rebatizado de Pavilhão Américo Sá; havendo ainda o pavilhão de treinos que era chamado Pavilhão Afonso Pinto de Magalhães). Tendo esses ilustres dirigentes portistas recebido o Emblema Gratidão, entre os sócios agraciados – conforme registamos em apontamentos pessoais, à época, em 1972/73.


Armando Pinto

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4 comentários:

  1. Lamentável o esquecimento de um dos grande nomes dessas épocas... ALEXANDRE MAGALHÃES, capitão da equipa de 1969 e por isso também campeão metropolitano.

    (Assim como o Treinador de nome, salvo erro, LAURENTINO SOARES... um HOMEM grande e um grande TÉCNICO)

    Porque seria? Suspeitamos...

    ALEXANDRE MAGALHÃES grande valor como ATLETA, TREINADOR e DIRIGENTE... nunca remunerado.

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  2. Este comentário acima, apesar de não identificado, mais uma vez, publica-se por (além de se perceber facilmente de quem é), para dizer que o autor deste blogue sempre teve grande admiração pelo sr. Alexandre Magalhães, quer como hoquista, quer depois dirigente, como aliás ele mesmo sabe. Não sendo referido neste artigo por ser de um tempo em que ele já não jogava (tendo deixado de calçar os patins e passado a treinador em 1970, num F C Porto-Reus (5-3). Mas de outras vezes já foi referido, ou seja lembrado.
    Mas, quanto ao essencial do caso, volto a repetir, não se aceitam comentários anónimos. Assim como se dispensam lamentos por tudo e por nada, quase a dar ideia de que nada estará à vontade do comentador. Eu entendo que tem de arranjar motivo, mas tudo tem limite.
    Armando Pinto

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  3. - Alguns artigos, neste blogue, entre diversos, em que contam os nomes e imagens de Alexandre Magalhães, Laurentino Soares e tantos mais…

    (procurando através dos links)

    http://memoriaporto.blogspot.pt/2013/05/1-taca-dos-campeoes-europeus-do-f-c.html

    http://memoriaporto.blogspot.pt/search/label/Alemanha%20Federal

    Armando Pinto

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  4. O treinador, o companheiro e o amigo Alexandre Magalhães, nunca foi e nem mais um esquecido. Não sejamos ingratos para com aqueles que ainda são as memórias das glórias Portistas, quer sejam pessoas ou factos. Ao autor e mentor deste blogue, todos os desportitas e portistas deveriam estar gratos. Existem pessoas com maiores responsabilidades no reconhecimento dos homens, dirigentes e ou atletas que dignificaram o Futebol Clube do Porto e que nada fazem. Bem hajas Armando Pinto.
    Jorge Câmara.

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