sexta-feira, 22 de julho de 2016

Evocação mística à despedida de João Pinto


Estando-se em maré de pré-época para a temporada de 2016/2017 e com visão nos anseios de que a equipa do FC Porto volte ao nível a que a grandeza do clube faz jus e a massa apoiante merece, vem sempre ao horizonte clubista a formatação do carácter dos representantes do clube, que são quem pode e devem ser a alma de todos os que sentem o mítico Dragão.

Vem então também à memória um dos expoentes do tal sentido de jogador à Porto, como ficou na retina da memória sobre a imagem de João Pinto, o emblemático Capitão da final de Viena. Na pertinência da efeméride de nesta data, a 22 de julho, há 19 anos, João Pinto ter posto fim à sua atividade de futebolista, encerrando então essa que foi uma das mais brilhantes carreiras do futebol português. 16 anos e 587 jogos depois da estreia como sénior do FC Porto (em 1/12/1981), o Capitão de Viena despedia-se com este palmarés: 1 Taça dos Campeões Europeus; 1 Taça Intercontinental; 1 Supertaça Europeia; 9 Campeonatos Nacionais; 4 Taças de Portugal; e 8 Supertaças Nacionais. Faz parte do "Hall of Fame" no Museu FC Porto e, claro, foi escolha da maioria dos adeptos que votaram para o "Melhor Onze" portista de sempre.

João Pinto, que em Viena foi o capitão de equipa devido a Gomes se ter lesionado e não ter podido jogar, ficou para sempre na história, além de ter sido em suas mãos que foi entregue a Taça dos Campeões Europeus, por depois de ter recebido essa tão desejada taça não mais a ter largado durante os festejos no relvado  qual brinquedo que todos guardamos para nós, também. E mais tarde foi inclusive capitão da equipa, intervalando com Gomes e outros, até ter ficado mesmo como capitão principal após a saída de Fernando Gomes.

Ora João Pinto despediu-se como futebolista na apresentação da equipa para a época que se seguiu, ao tempo. Faz agora 19 anos. De cujo cerimonial protocolar ficou a imagem que se recorda, também encimando este espaço, entre parcelas memoriais de arquivo museológico portista. Como ficou devidamente perpetuado na revista Dragões, de cujo número de Agosto de 1997 se respiga uma página mais, como ilustração.


Armando Pinto

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1 comentário:

  1. Que saudades dos tempos de João Pinto, Jorge Costa, Paulinho Santos, etc. Com eles nunca podia aparecer um Josué a estragar o ambiente e havia Pinto da Costa com a cabeça só no clube. Os treinadores não tinham carta branca como teve o Lopetegui e o Nuno não metia jogadores a aperder tempo, sabendo que nunca poderão ficar, senão vai ser pior que antes.

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