Com este título caiem manchetes na comunicação social,
nomeadamente através de órgãos de informação que combateram forte e feio Julen Lopetegui
quando era treinador responsável da equipa principal de futebol do FC Porto.
Numa mostra aos portistas que foram nessa onda de contestação consertada, de
que era mesmo uma campanha com fins de lesa estado de espírito e anímico clubista,
resultante por ter engrossado como era ideia dos promotores, a mando dos clubes
do sistema.
Que isso sirva de lição para futuro, ao menos.
Não se quer com isto dizer que Lopetegui não teve culpas no
cartório, como o caso de Quaresma foi paradigmático, quase de bradar aos céus,
por exemplo. Mesmo sabendo que Ricardo Quaresma é capaz de ir do oito ao oitenta,
como soe dizer-se, tanto fazendo centros e golos de trivelas a levantar
emoções, como de fazer enervar em pecado um santo, agarrando-se demasiado à
bola e não a soltando quando devia, por vezes. Mas sobretudo por Lopetegui não
ter sabido comandar a equipa e especialmente por nunca ter conseguido entender
o futebol português, sabendo como tudo está centralizado no sistema comandado
pelo Benfica, com o amém camuflado do também beneficiado Sporting, e assim o FC
Porto tem de ser muitíssimo superior aos outros, não bastando ser idêntico, mas
sim muito melhor, para conseguir vencer. Tal como errou em não saber dar o
braço a torcer, repetindo erros a eito sem remediar males, quão não soube gerir
suscetibilidades de balneário, algo que Nuno parece ter visto à distância, para
já.
Seja como for, esta nova realidade deve enfim resolver, ao
menos, o problema até agora pendente do desacordo entretanto existente na
rescisão do contrato entre o FC Porto e Lopetegui. E deixa aberto o livro de
certos desenvolvimentos que se passam no futebol, bem como tornam evidentes
algumas manobras de bastidores, como são sistematicamente as lutas e campanhas
contra os interesses do FC Porto. Conforme ficou na ideia de um apoiante
portista, no caso, sem outros interesses que apenas o bem do clube, como entendimento de
quem está fora do meio propriamente, mas dentro do mundo portista, atento a
tudo o que diga respeito ao FC Porto.
Ora, segundo anunciou hoje a Real Federação Espanhola de Futebol
(RFEF) o ex-treinador do FC Porto Julen Lopetegui é o novo selecionador
espanhol de futebol:
A RFEF designou como novo selecionador nacional espanhol Julen
Lopetegui. O técnico, apresentado publicamente como tal na Cidade do Futebol de
Las Rozas, atualmente com 49 anos, sucede no cargo a Vicente del Bosque, o
anterior responsável que levou a seleção espanhola à conquista do título
mundial em 2010 e europeu em 2012, mas também a uma precoce eliminação do recente
Europeu de 2016 em França.
O basco, como chamava a Lopetegui a comunicação portuguesa
afeta aos clubes de Lisboa, e que tinha sido treinador de seleções jovens de
Espanha, conquistando um título europeu de sub-21 e dois de sub-19, deixou o FC
Porto no início deste ano de 2016, quando foi substituído por José Peseiro,
depois de uma época e meia em que não conquistou qualquer título. Sendo o FC
Porto atualmente orientado por Nuno Espírito Santo, o treinador em que depositam
confiança os Portistas para a época de 2016/2017.
Desejamos a Julen Lopetegui as maiores felicidades no comando da seleção espanhola, que sempre associamos a grandes valores como Casillas e outros vultos da formação campeã europeia e mundial de futebol. E que nos proporcione, aos apreciadores do futebol puro, a constatação que foi um bom treinador que passou pelo FC Porto, apesar de tudo o que ficou na história.
Armando Pinto
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