terça-feira, 26 de junho de 2018

Basquetebol e Andebol no ecletismo do FC Porto – a propósito dumas memórias curiosas…


Em tempo de defeso desportivo, chegada época de veraneio e os dias a convidarem para idas à praia ou passeios de descompressão e aculturação vivencial, para quem pode e quer, até convívios e tudo o mais, com a bola dos desportos a dar lugar à bola de creme (chamada popularmente de Berlim, embora saboreada por estes lados portugueses), apetece também uns salpicos de maresia clubista, quais ressaltos refrescantes.

Terminada a época desportiva da temporada de 2017/2018, com o título nacional máximo do futebol de novo a pertencer ao FC Porto e a estar nos corações de pulsação portista, sendo que o desempenho da equipa principal do futebol é a mola real do sentimento clubista, há também lugar para o afeto aos resultados dos restantes escalões e das outras modalidades. Ficando na sensibilidade portista o que foi possível ser conquistado pelo hóquei em patins e pela época menos frutuosa do andebol e do basquetebol, entre as equipas azuis e brancas dos desportos de pavilhão. Para lá do que já nos começamos a habituar com as notícias chegadas das carambolas do bilhar e braçadas da natação, mais algum conhecimento sobre a existência do pugilismo e do desporto adaptado. Ah, e com desejos sempre do levantar de braços vitoriosos nas pedaladas dos ciclistas com camisolas representativas do FC Porto.


É pois oportunidade, desta feita, dum vislumbre apreciativo ao ecletismo do FC Porto, como que a aflorar a realidade do mundo alvi anil comportar tudo o que representa o mesmo FC Porto. Embora o ecletismo no FC Porto já não tenha a amplitude de outros tempos, quando o clube dragão chegou a ter cerca de duas dezenas de modalidades e mesmo mais secções (como por exemplo houve um departamento de campismo, um grupo de teatro e outras atividades, por exemplo). Sendo que essa profusão de apêndices, por assim dizer, teve um tempo que marcou o Portismo de muitos portistas, marcando alguma diferença no ambiente da coletividade. Inclusive então com tais modalidades jogadas inicialmente em recintos de terra batida (campos pelados, como se diz) e depois em pisos de cimento, nalguns casos, tais eram os rinques de antigamente. Na realidade desses tempos, algo que hoje em dia se revela diferente. Porque nos dias que correm, com a maior grandiosidade que o FC Porto atingiu nas décadas de diminuição eclética, melhoria de instalações e atualização de regras e hábitos, o clube na verdade deve ter representação em modalidades cujas equipas possam manter esse estado grandioso. Já que o FC Porto pode não vencer sempre e estar na mó de cima em tudo, mas deve competir com possibilidades de vencer, sempre.

= Andebol de Onze - 1956 =

Não vindo ao caso pormenorizar o que fica subjacente, recorda-se aqui apenas umas meras imagens de tempos antigos, relacionando aos casos das modalidades de pavilhão, como amostra dessas eras de antanho, quando o clube nem era ainda associado ao dragão que há muito tinha no emblema identificativo. Então, tempos houve que o FC Porto se via em dificuldades para vencer a nível regional, quase que distanciado do panorama nacional nalgumas modalidades. Quando no tempo presente se estranha quando não vencemos o campeonato das modalidades ainda existentes. O que, afinal, mostra como o Futebol Clube do Porto cresceu e está maior.

= Basquetebol - 1970 =

Sem necessidade de muitas explicações, por as próprias imagens transcenderem a ideia subjacente, juntamos algumas gravuras de fases diferentes e distanciadas, através de parcelas do jornal O Porto de 1956 e 1970. Quase dum tempo em que nas praias se usavam fatos de banho abastados e depois já os biquínis estavam na moda, embora ainda longe de outras modas posteriores. Como que a querer dizer que antigamente o que havia dava para contentar qualquer um e mais tarde já não, enquanto agora nem tudo satisfaz a todos.

1956 ...

... e 1970 
=Basquetebol e Andebol de Sete =
Armando Pinto
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