segunda-feira, 13 de maio de 2019

A 13 de Maio… na fé e relacionamento sublime de Pinto da Costa e do FC Porto – a propósito de efemérides.


Não se trata de milagres, ou pedidos de favores, apenas de fé, o que apraz registar, desta feita. Sem querer misturar as coisas, havendo coisas que não se podem dissociar. Como vem a propósito do dia 13 de Maio. No sentido puro, não com as ideias de não olhar a meios para atingir fins, como ainda vai acontecendo em certos lados.

Antes de se ir ao tema, porém, tem se de dizer que nem mesmo a fé consegue mover tudo o que está preso a qualquer entrave ou cunha...Tanto que, por exemplo, o campeonato de futebol desta época  de 2018/2019 pode-se dizer, a bem da verdade, ser o campeonato do rou...var! O que nem admira, sendo no país onde quem ganha é como quem arranja dinheiro a roubar... Incluindo ofertas, de clubes, árbitros e dirigentes, como quem empresta dinheiro dos bancos sem hipóteses de retorno!!! Contudo, como alguma coisa haverá no infinito do ser, um dia haverá choros e ranger de dentes... pois se for verdade a vida além de tudo o que vemos, não terão perdão os corruptos e vendidos, tal qual nem sempre o mal prevalecerá sobre o bem.

Mas voltando ao 13 de maio, na calha de efemérides relacionadas: Data de grande fé no imaginário católico e de ternura em aspetos vários para quem se sente bem na ambiência sagrada de Fátima, o dia 13 de Maio, noutro aspeto mais particular, também se relaciona com a memória portista. Atendendo a estarem ligados a este dia importantes momentos da vivência azul e branca, de algum modo com interligação à fé de Pinto da Costa, manifestada em ocasiões e atos relacionados com a vida do FC Porto.

Com efeito, a 13 de Maio de 1976 Jorge Nuno de Lima Pinto da Costa tomou posse como Diretor do Departamento de Futebol do FC Porto; e a 13 de Maio de 2003 revelou a sua proposta para o nome do novo estádio, como Estádio do Dragão, resolução que foi aprovada por unanimidade pelos restantes membros da Direção.

A fé, que pode mover o que for de modo mais humano, algo comum a muita gente, também se pode reter na esperança que há quando ansiamos por qualquer coisa boa, para nós, de modo bem conseguido. Sendo que a fé em algo superior não se explica mas sente-se, como se diz também de outros sentimentos profundos, tanto que a correspondente transcendência pode interagir com coisa assim, dependendo dos pensamentos e convicções. De qualquer forma, o dia 13 de Maio, também data das Aparições de Fátima, foi dia que ficou ligado à entrada de Pinto da Costa na chefia do futebol no FC Porto e, passados muitos anos, ainda à atribuição do nome do atual estádio do FC Porto, por proposta do Presidente Pinto da Costa.

Ele mesmo nunca escondeu ser um homem de fé… e isso está até registado numa das referências bibliográficas sobre ele, como no caso do livro “ O PORTADOR DE ALEGRIAS”, de Jorge Rodrigues – do onde se pode reter interessante passagem:


Ora, nessa envolvência de fé e esperança, o próprio Jorge Nuno Pinto da Costa recordou no seu livro “”LARGOS DIAS TÊM 100 ANOS” como ocorreu a sua entrada na chefia do departamento de futebol das Antas:


Depois disso, volvidos anos, ficou para a história ter alguma coisa a ver a fé de Pinto da Costa  no rumo dos penáltis que decidiram a vitória na finalíssima da Supertaça disputada em Coimbra em 1992.

A tal propósito, recorde-se (como em tempos ficou escrito no Jornal de Notícias): «O jogo foi disputado já em 1992/93, mas ainda dizia respeito à época de... 1990/91! Antes, a 18 de dezembro de 1991, o Benfica recebeu e bateu o F.C. Porto, por 2-1, desfecho que os portistas corrigiram a 29 de janeiro de 1992, com um triunfo, nas Antas, por 1-0. Como para o desempate não contavam os golos marcados fora, o 2-2 do agregado obrigou a um desempate, sendo que o terceiro desafio só foi realizado a 18 de setembro de 1992, no antigo Estádio Municipal de Coimbra. E aí assistiu-se a um jogo recheado em peripécias. O nulo subsistiu até aos 74 minutos, altura em que Isaías colocou o Benfica em vantagem, num lance em que os portistas se queixaram de carga sobre o guarda-redes Vítor Baía. Foi, então, que surgiu um momento que ficou histórico, com vários jogadores portistas a correrem atrás do árbitro, o alentejano José Pratas. O "juiz" recuou muitos metros, mas manteve a decisão, incompreensivelmente. Contudo, o F. C. Porto empatou a cinco minutos do fim, num penálti de João Pinto, forçando tempo extra. Mas só nos penáltis foi possível desempatar. As águias estiveram a vencer 3-0, mas o F.C. Porto foi a tempo de empatar... 3-3. Depois, quem falhasse perdia. O Benfica voltou a falhar e os azuis marcaram, vencendo finalmente, por 4-3. Pinto da Costa é que nunca desmoralizou. O líder do F. C. Porto foi exibindo sempre confiança e, no fim, ajoelhou-se junto ao banco de suplentes, como que agradecendo a ajuda divina.»


Entretanto outras ocorrências ficaram associadas à relação do Presidente do FC Porto com o seu apego a Nossa Senhora de Fátima. Conforme sobressaiu no tema da oferta que fez ao papa João Paulo II aquando de sua ida ao Vaticano para a histórica audiência papal antes do jogo com a Lázio de Roma, que deu a passagem à final de Sevilha, para a grande vitória da Taça UEFA em 2003. De cujo ato, desse encontro com Sua Santidade e futuro S. João Paulo II, ficaram célebres algumas fotografias, como aqui se recorda.


Armando Pinto
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5 comentários:

  1. O Porto precisa de mais adeptos destes, mas também de uma Direcção como no tempo da estada de Pinto da Costa e Pedroto no futebol do FCP, mesmo depois quando nem as penhoras metiam medo e nós metiamos respeito. Os que vão às festas estarão tristes como nós adeptos verdadeiros, pela roubalheira a que ninguém faz frente?

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  2. Claro que como na vida os desonestos gostam de ganhar pela batota, no desporto haverá sempre também que não se importe que o seu clube ganhe assim. Haverá sempre tristes trastes, pois os trafulhas costumam defender trafulhas.

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  3. Para os comentadores anónimos e envergonhados que estão a aparecer por aqui: É escusado enviarem mensagens assim, pois vão para o lixo, obviamente, como tudo o que é reles merece. Quer para adversários, como adeptos que não sendo adversários, são contrários de certo modo.
    Sobre um adversário que anda por aí, aconselho que antes de enviar veja bem e releia o que escreve, porque dá erros infantis, a não ser que pense que está no seu ambiente onde qualquer coisa serve.
    Quando a adeptos não adversários (que se reconhecem, por acabarem por ter frases que os descobrem, idênticas ao que vão publicando no facebook), apenas digo que o clube deve estar acima de tudo. Acrescentando: Cada um deve falar por si e não querer que outros alinhem pelo mesmo diapasão. Podem ter razões para desabafarem, mas perdem-na do modo que fazem. Também eu tenho razões para não concordar com determinadas coisas e mesmo para ficar descontente com certas situações. Unicamente tudo passa e o clube fica. E quem pretender manifestar-se, em vez de se esconder no anonimato através de páginas de outros, deve criar seu próprio espaço para estar à vontade, sem interferir com ninguém alheio a isso. O FC Porto é muito grande, mas já com Nascimento Cordeiro teve uma crise forte, mais tarde Pinto de Magalhães teve de pedir um referendo, como se sabe, e Américo Sá abaixou-se à vontade de Freitas do Amaral, aquele mesmo que mais tarde fez um parecer até a tentar prejudicar o FC Porto. Assim como Pinto da Costa não tem feito tudo bem, mas fez coisas muito boas, é a verdade. Mesmo sem há muito ter contactos com ele, para que não se pense que estou dependente ou comprometido, ele enquanto estiver à frente do FC Porto é para mim o Homem e Presidente Dragão de sempre!

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  4. Porque há pessoas que não atinam com nada, nem atingem qualquer coisa, sendo preciso explicar tudo: A foto da visita ao Papa não está cortada, mas como faz parte de 2 (duas) páginas dum livro, o que aparece menos visível é devido à dobra das páginas (meio do livro). Para fazer a foto com o mesmo livro demasiado aberto, na digitalização, estragava o próprio livro. OK?! Ou é preciso fazer um desenho, também?

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  5. Essa fotografia de Pinto da Costa com o PapaJoão Paulo II, no tamanho inteiro, foi colocada no Museu do F. C . Porto nas homenagens ao Presidente com um arranjo fotográfico a tirar a Carolina da fotografia e no lugar dela puseram a cara do Padre que serviu de intermediário para a audiência com o Papa. Porém como a fotografia está publicada em muitos sítios, percebe-se e sabe-se o que foi feito.

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