segunda-feira, 7 de junho de 2021

A propósito da espera pel’ “As ironias do destino"…

Na tarde desta segunda-feira, estando a ver o programa “Viver Aqui” (sobre interessantes termas de reconhecimento e preservação de usos e costumes de todos os concelhos da região Norte), apareceu uma reportagem a dar conta duma gravação que estava a decorrer sobre o Presidente Pinto da Costa. Ora, nesse mesmo programa televisivo do Porto Canal, que vejo sempre (e quando não posso diretamente vejo depois em gravação, a andar para trás e para a frente com o comando), fiquei assim mais informado sobre o mesmo caso. Do qual aliás já lera uma notícia respetiva no jornal O Jogo, em nota informativa da lavra da jornalista Ana Luísa Magalhães, cujas crónicas também gosto de acompanhar. E dessa mesma notícia para aqui se transpõe recorte correspondente.

Estão então já filmados todos os capítulos dessa série, faltando cerca duma semana para isso ir para o ar. Estando agendada a estreia para a próxima segunda-feira. E, embora já se conheçam quase todos os temas através de algumas entrevistas lidas e por alguns dos livros aqui guardados na biblioteca particular, sobre os 39 anos entretanto decorridos da presidência de Nuno Pinto da Costa, haverá sempre algo ainda desconhecido publicamente, por certo. Tratando-se dum futuro programa intitulado “As ironias do destino", numa série diária de 40 episódios em torno dos 39 anos de Presidência, a lembrar “as histórias, as polémicas, as vitórias e as relações com figuras do futebol em quase quatro décadas à frente do FC Porto pela voz de Jorge Nuno Pinto da Costa”. Sempre com cenários ambientais do Porto. Cuja viagem por locais relacionados com o Presidente-Dragão, entre emblemáticos sítios da cidade, teve a puxar pela conversa a companhia de Estela Machado, que está a dar rosto ainda mais agradável ao Porto Canal, por sinal jornalista que começou aos microfones da Rádio Felgueiras, muito antes de ter rumado à RTP e recentemente ao único canal de fora de Lisboa.  

Isto fez-me lembrar um amigo meu, entretanto já falecido há alguns anos: Um senhor meu conterrâneo que foi viver para o Porto ainda eu era criança, mas vinha à terra natal a casa de familiares muitas vezes, com o qual privei e tínhamos interessantes conversas sobre a nossa terra e sobre o nosso clube, tudo comum como a amizade que levou um dia a eu ter-lhe dedicado uma crónica na revista Mundo Azul, artigo esse saído a público na edição de novembro de 2009 dessa antiga publicação do Conselho Cultural do FC Porto. Pois lembrei-me do meu amigo, o sr. Adriano Sampaio Castro, porque ele como andava muito pela Constituição e pelas Antas, era muito amigo de Jorge Nuno Pinto da Costa e outros sócios e dirigentes conhecidos. E como tal contava-me histórias relacionadas com figuras do clube nesses tempos. Tendo-me contado que conheceu Pinto da Costa ainda de bandeirinha do Porto na mão e num certo dia até de saco de plástico na cabeça a servir de guarda-chuva, para não perder pitada dum jogo disputado por uma das equipas do Porto. Uma curiosidade que nem será muito conhecida, quando ele era um portista ferrenho ainda quase anónimo.

= Jorge Nuno Pinto da Costa em março de 1959, quando foi assistir ao jogo de Torres Vedras em que o FC Porto se sagrou Campeão Nacional de futebol de 1958/1959, após largos minutos de espera pelo fim do jogo do Benfica em Lisboa, aquando do celebérrimo caso-Calabote.  Nesse tempo Nuno Pinto da Costa estava com 21 anos.

Armando Pinto

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