Na tarde desta segunda-feira, estando a ver o programa “Viver
Aqui” (sobre interessantes termas de reconhecimento e preservação de
usos e costumes de todos os concelhos da região Norte), apareceu uma reportagem
a dar conta duma gravação que estava a decorrer sobre o Presidente Pinto da
Costa. Ora, nesse mesmo programa televisivo do Porto Canal, que vejo sempre (e quando
não posso diretamente vejo depois em gravação, a andar para trás e para a
frente com o comando), fiquei assim mais informado sobre o mesmo caso. Do qual
aliás já lera uma notícia respetiva no jornal O Jogo, em nota informativa da
lavra da jornalista Ana Luísa Magalhães, cujas crónicas também gosto de
acompanhar. E dessa mesma notícia para aqui se transpõe recorte correspondente.
Estão então já filmados todos os capítulos dessa série,
faltando cerca duma semana para isso ir para o ar. Estando agendada a estreia
para a próxima segunda-feira. E, embora já se conheçam quase todos os temas através de algumas entrevistas lidas e por alguns dos livros aqui guardados na biblioteca
particular, sobre os 39 anos entretanto decorridos da presidência de Nuno Pinto
da Costa, haverá sempre algo ainda desconhecido publicamente, por certo. Tratando-se
dum futuro programa intitulado “As ironias do destino", numa série diária
de 40 episódios em torno dos 39 anos de Presidência, a lembrar “as histórias,
as polémicas, as vitórias e as relações com figuras do futebol em quase quatro
décadas à frente do FC Porto pela voz de Jorge Nuno Pinto da Costa”. Sempre com cenários ambientais do Porto.
Isto fez-me lembrar um amigo meu, entretanto já falecido há alguns
anos: Um senhor meu conterrâneo que foi viver para o Porto ainda eu era criança,
mas vinha à terra natal a casa de familiares muitas vezes, com o qual privei e tínhamos
interessantes conversas sobre a nossa terra e sobre o nosso clube, tudo comum
como a amizade que levou um dia a eu ter-lhe dedicado uma crónica na revista Mundo
Azul, artigo esse saído a público na edição de novembro de 2009 dessa antiga publicação
do Conselho Cultural do FC Porto. Pois lembrei-me do meu amigo, o sr. Adriano Sampaio
Castro, porque ele como andava muito pela Constituição e pelas Antas, era muito
amigo de Jorge Nuno Pinto da Costa e outros sócios e dirigentes conhecidos. E
como tal contava-me histórias relacionadas com figuras do clube nesses tempos. Tendo-me
contado que conheceu Pinto da Costa ainda de bandeirinha do Porto na mão e num
certo dia até de saco de plástico na cabeça a servir de guarda-chuva, para não
perder pitada dum jogo disputado por uma das equipas do Porto. Uma curiosidade
que nem será muito conhecida, quando ele era um portista ferrenho ainda quase
anónimo.
= Jorge Nuno Pinto da Costa em março de 1959, quando foi
assistir ao jogo de Torres Vedras em que o FC Porto se sagrou Campeão Nacional
de futebol de 1958/1959, após largos minutos de espera pelo fim do jogo do Benfica
em Lisboa, aquando do celebérrimo caso-Calabote. Nesse tempo Nuno Pinto da Costa estava com 21 anos.
Armando Pinto
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