domingo, 31 de outubro de 2021

Na calha dos penaltis roubados, perante a vergonhosa “lata” da APAF – em seguimento da atuação da Comissão Central de Árbitros do antigo regime…

Desta vez foi demais. Se já antes havia e houve tantas e fortes razões de revolta e protestos, que as instâncias oficiais andam a tentar fazer calar com processos instaurados para abafar a razão, neste país de corrupção protegida… agora a arbitragem portuguesa bateu no fundo e roça o grotesco do compadrio sem vergonha, diante de tudo e todos, à vista dos responsáveis do futebol nacional e tudo o que gira em torno da justiça ou falta dela.

Isso tudo vem, infelizmente, na linha antiga de velhos processos. Entre erros famosos e demasiados, alguns dos quais já neste e outros nossos espaços pessoais têm sido lembrados. O que até já levou a fortes ataques, de adversários que não gostam que as verdades venham acima (como aconteceu com o anterior blogue pessoal). Vindo desta vez a calhar fazer vir à tona da lembrança um outro caso, tal o que sucedeu em 1968 com um penalti roubado ao FC Porto no Porto-Benfica do Campeonato de 1967/68. Sempre no trilho paradigmático como os campeonatos eram sucessivamente decididos.

Pois então, como exemplo de que os processos de antigamente estão de volta, repare-se no que se passou nesse jogo de Maio de 1968 (terminado com um empate de 1-1, que bem poderia ser desfeito se houvesse sido assinalado o penalti). Inclusive com a nomeação do árbitro (tal como agora com este Martins desonesto e o cegueta principal do VAR, nomeados quase como vingança por anteriores queixas, mesmo justas como eram). Cujas narrativas, de 1968, então publicadas no jornal O Porto são sintomaticamente esclarecedoras, e verdadeiras, quão são reforçadas por passagens analíticas de jornais lisboetas da época.

Armando Pinto

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