Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

sexta-feira, 11 de julho de 2025

A propósito do Dia 1 da nova época do futebol do FC Porto

  

Começa hoje mais uma temporada futebolística, com o início dos trabalhos de preparação para a época de 2025/26. Sendo assim internamente a apresentação da equipa, entre os elementos do plantel, responsáveis e Direção. Neste que é então o Dia Um do futebol do FC Porto, no presente e para o futuro. Naturalmente ainda com a equipa em fase inicial, podendo haver mais reforços e outras mexidas. Sendo também este um dia que faz lembrar as apresentações de outrora, em tempo que a apresentação da equipa do FC Porto, no início de cada nova época, era feita com chegada de todos às Antas, quer dos jogadores como dos responsáveis, diante da multidão assistente que se aglomerava a matar saudades e a inteirar-se de novidades. Sendo agora obviamente diferente, ocorrendo o início dos trabalhos no Centro de Treinos do Olival, desde há largos anos já, e posteriormente a apresentação pública ocorre mais tarde, já com o plantel em bom andamento, no também já tradicional jogo de apresentação.

O tema, contudo, dá para recordar uma das vezes em que aqui o autor destas linhas também se deslocou propositadamente ao Porto para, em pleno estádio das Antas, assistir então a uma das apresentações que ficaram na memória. No caso, voltando a uma das vezes de um ano desse outro tempo, à época da apresentação de julho de 1996  como ficou, além da memória, também uma fotografia de recordação.


Armando Pinto
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terça-feira, 8 de julho de 2025

A propósito da efeméride da chegada ao FC Porto do treinador Kalmar: Uma recordação de tempos idos...

 

Tendo com a morte de Gyorgy (Jorge) Orth, em 1961/62, ficado Reboredo interinamente no comando da equipa, seguiu-se-lhe no início da época seguinte Jeno (Eugénio) Kalmar... também referido por Janos,  em 1962, para a época de 1962/63.

Em 1962, corria o mês de julho nos seus inícios, chegava ao Porto a 8 de julho um novo treinador, de nome Kalmar. Então, pouco mais de meio ano após a morte inesperada de Gyorgy Orth, o FC Porto contratou um novo treinador magiar. Antes de chegar à Invicta, Janos Kalmár já tinha sido quatro vezes campeão húngaro e passado pela Liga Espanhola, ao serviço do Sevilha e do Granada. No banco azul e branco conduziu os portistas a uma das melhores temporadas do longo jejum de 19 anos, mas um arranque tremido na época seguinte viria a ditar a sua substituição por Otto Glória, que também não teve resultados importantes (sendo esses tempos federativos do sistema BSB, havendo o mesmo brasileiro Otto tido sucesso antes e depois nos clubes de Lisboa). Assim, vem a calhar, na lembrança de Kalmar, algo recordatório, que apraz evocar.


Desse período em que Kalmar esteve à frente da equipa portista, o novo treinador acompanhou a evolução do caso da concretização do mausoleu para definitiva sepultura de Jorge Orth, no Porto. Tendo ele e sua esposa sido amigos e companheiros da viúva D. Ana Orth. 


E, na arquência desse período, vem a toque de caixa da recordação uma lembrança memoranda...

~~~ *** ~~~

Corria quente o início de verão de 1963. O tempo de aulas da primária findara por alguns meses e havia começado a fase das férias grandes dessa temporada estival. Começando o bom tempo de brincadeiras entre amigos durante todo o santo dia, que eram todos, decorrendo despreocupadamente tudo sem se dar pelas horas. E num desses dias, sabendo um dos amigalhaços que aqui o autor destas lembranças fazia anos… ofereceu-me um pedaço de jornal com a equipa do FC Porto, em foto recortada dum jornal que lhe havia chegado às mãos. Pois, sabendo ele como eu apreciava e guardava essas coisas, teve a preocupação e atenção de me vir dar. Algo que muito gostei de receber e guardei com muita estima, mantendo comigo anos a fio. Contudo, apesar de ter conseguido manter muitas das preciosidades que fui juntando, esse bocado de jornal por algum motivo extraviou-se anos depois. E com que pena verifiquei essa perda, por desaparecimento, quando me apercebi, por entre alguns objetos que se perderam com as diversas alterações do decorrer dos anos, ao longo da vida.  

Ora, há tempos um amigo emprestou-me por algum tempo uma coleção de alguns jornais O Porto, dos primeiros anos da década de 60. E com surpresa, numa bela e agradável surpresa, apareceu-me diante dos olhos, numa das páginas d’ O Porto de 1963, essa gravura. Tratando-se do plantel do FC Porto desse tempo, com os meus primeiros ídolos, o guarda-redes principal grande Américo, o Pinto (Custódio Pinto), o Hernâni, o Azumir, Arcanjo, Carlos Duarte, Virgílio, Perdigão. Estando na equipa também o Serafim que tantas esperanças dava (antes de ter sido vendido pelo presidente Nascimento Cordeiro ao Benfica…) Enquanto estavam a aparecer novos valores como Festa, Nóbrega, Joaquim Jorge, Almeida, Atraca, etc.

Pois então, nesse ano em que eu fizera 9 anos, esses eram os jogadores do plantel do futebol portista. Agora, como nunca mais esqueci aquilo, por quanto adorei a oferta e gostei de ter guardado essa autêntica relíquia de estimação, recordo o facto – na calha  da passagem desse aniversário, em que perfaz já uma boa conta de anos tal ocorrência. Tendo tido novamente diante dos olhos a mesma imagem, desta vez em página de jornal emprestado, mas que já nem tenho comigo, apenas guardei a imagem digitalizada. A foto que aqui publico, em atenção a toda a mesma envolvência.

LegendaPlantel do FC Porto da época de 1962/1963, numa pose de conjunto ao final da mesma época: Em baixo e da esquerda para a direita – Virgílio, Vasconcelos, Festa, Pinto, Carlos Duarte, Mesquita, Carlos Baptista, Atraca e Perdigão; em cima e pela mesma ordem - Rui, Jorge Gomes, Serafim, Azumir, Joaquim Jorge, Almeida, Arcanjo, Paula, Hernâni, Nóbrega e Américo.

Armando Pinto

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segunda-feira, 7 de julho de 2025

Francesco Farioli o novo treinador do FC Porto: quarto italiano com essa função e de nome Francesco como S. Francisco que foi já tema duma "Página Cultural" no jornal O Porto… em 1975!

 

Já foi apresentado publicamente e como tal faz parte da Família Portista o novo treinador do FC Porto Francesco Farioli. Prestigiado técnico de futebol de grande nível, com contrato válido até 2027. Apresentado hoje, dia 7 de julho de 2025, em conferência de imprensa que contou com a presença do Presidente André Villas-Boas. Desta vez numa apresentação no auditório das conferências de imprensa do Clube, e sem convidados, como noutros casos aconteceu com adeptos mais fiéis ou aniversariantes do dia, por exemplo. Curiosamente um dia depois do aniversário natalício do autor deste blogue, que como tal não poderia estar presente hoje, mas que se não fosse o caso da morte do Diogo Jota e seu irmão poderia ter acontecido antes, visto a cerimónia da apresentação do novo treinador do FC Porto haver sido adiada devido a esse infausto acontecimento da morte dos dois jovens que em tempos jogaram no FC Porto.

Ora, o novo e atual treinador portista Francesco Farioli é então o quarto italiano nessas funções. Tendo anteriormente havido alguns treinadores transalpinos, embora muito poucos, que estiveram ao serviço do FC Porto a comandar a equipa principal do FC Porto ao longo dos anos. Numa honrosa lista começada em 1906/07 com Cattulo Gadda, que começou por ser jogador nos primeiros tempos da atividade regular do futebol no clube e depois passou a ser treinador, em virtude de (tendo vindo como futebolista e depois considerado muito completo jogador com conhecimentos da modalidade, incluindo ter sido um dos jogadores que disputou o primeiro jogo internacional realizado em Portugal quando o F.C. Porto recebeu o Fortuna Fotball Club de Vigo a 15 de Dezembro de 1907), foi depois incumbido como primeiro treinador portista, já que era ele que orientava os companheiros de equipa, entre 1906 até 1907. Seguindo-se-lhe, muitos anos depois, em 1959, Ettore Puricelli - técnico italiano, embora nascido no Uruguai mas que adquiriu nacionalidade italiana. Sucedeu a Béla Guttman após a conquista do título em 1958/59, devido à fuga de Guttman para o Benfica. No entanto, e apesar de ser um técnico muito conceituado no seu país, Puricelli acabaria por ter apenas uma breve passagem pela Antas, em 1959. E, muitos anos volvidos, em 2004 veio para o FC Porto outro italiano, Luigi Delneri, o treinador "Del Neri" que contudo apenas esteve à frente do futebol portista simplesmente na pré-época e logo foi despedido pelo presidente Jorge Nuno Pinto da Costa antes do começo das provas oficiais de 2004/2005. Até que agora, em 2025, para começar a época de 2025/26 e com contrato até 2027, temos Francesco Farioli, treinador que assume o futuro no FC Porto e em quem os verdadeiros portistas depositam os melhores anseios.  

Ora, como sobre o novo treinador já a comunicação oficial o apresentou e sobre ele recaem análises da especialidade, aqui, desta feita, volta-se atenção sobre seu nome, na originalidade italiana. Sendo de seu nome o santo "Poverello" dos estigmas sagrados, S. Francisco, de nome italiano Francesco... 


Francisco de Assis nascido em 26 de setembro de 1181, na cidade de Assis, na Itália, com o nome de Giovanni di Pietro di Bernardone. Era filho do comerciante italiano Pietro di Bernardone dei Moriconi e de Pica Bourlemont, e tinha origens francesas. A família fazia parte da rica burguesia de Assis, detendo prestígio no nome e nas posses financeiras. Francisco era chamado pela família de “Francesco”, e ficou na religiosidade mundial como S. Francisco de Assis.

Assim nesta ocasião relacionada, é propício lembrar uma crónica feita há muitos anos, numa evocação especial escrita nos primeiros tempos de colaboração do autor n’ O Porto, ao tempo órgão oficial do FC Porto. Tendo então, através desse artigo, correspondido a apelo do diretor do mesmo, o antigo presidente Dr. Paulo Pombo, que estava a dar um rumo também cultural ao jornal do clube.

Então recordamos agora, por meio de recortes desse texto inserto em O Porto, corria o ano de 1975, o artigo de fundo histórico-cultural que dedicamos ao fundador da Ordem Franciscana e patrono dos Frades Capuchinhos. Santo que nos é muito querido, por assim dizer, sendo um dos mais admirados, com uma aura especial na simpatia de devoção pessoal, também.


ARMANDO PINTO

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sexta-feira, 4 de julho de 2025

Efeméride de bela recordação: o Título de Campeão de Portugal conquistado pelo FC Porto em 1937 !

A 4 de julho de 1937, o FC Porto bateu o Sporting por 3-2 em Coimbra e conquistou pela quarta vez o Campeonato de Portugal de futebol. Os comandados do austríaco François Gutkas venceram então graças aos golos de Lopes Carneiro (aos 8 minutos de jogo), de Carlos Nunes (60 m) e de Vianinha (76 m), este de grande penalidade, acrescido da confiança atrás proporcionada pela espetacular exibição de Soares dos Reis e o bom desempenho dos restantes elementos. Assim o treinador Gutkas ergueu aí o primeiro troféu ao cabo de apenas um mês de trabalho ao serviço do FC Porto. Nesse tempo em que, além da equipa principal, o mesmo responsável técnico orientou a escola de futebol dos Dragões (onde também deixou marca como massagista; e enquanto professor de futebol, foi nesses idos tempos o primeiro a ensinar José Maria Pedroto, quando o Mestre tinha apenas nove anos).


Depois de ultrapassar ao longo da prova, por eliminatórias, o Leixões com duas vitórias de 5-0 e 5-1, nas duas mãos, mais o Boavista por outras duas vitórias de 5-2 e 6-1, e o Belenenses por 0-1, única derrota  depois superada com concludente vitória de 4-0, o FC Porto chegou à final para disputar com o Sporting, cuja equipa saíra vitoriosa da série de seus jogos (enquanto as outras equipas se foram eliminando entre si, até terem jogado com os dois clubes que chegaram a finalistas). Acabando o FC Porto por vencer por 3-2 na final.


Ora, depois de em 1921/22 ter sido disputado pela 1.ª vez uma prova futebolística de abrangência nacional, o Campeonato de Portugal, que o FC Porto logo venceu e como tal foi o primeiro campeão português, repetindo a graça depois em 1924/25 e ainda em 1931/32; bem como depois de em 1935 se ter intrometido a realização da Liga (mais tarde apelidada de Liga Experimental, por ter voltado a ser chamado de Liga o Campeonato Nacional muitos anos depois), que o FC Porto também venceu, manteve o FC Porto a tradição de primeiro vencedor e continuou em 1936/37 a saga no Campeonato de Portugal, que o então Campeão do Norte voltou a vencer, tornando-se Campeão de Portugal.  

Foi essa uma façanha que entusiasmou as gentes portuenses, a pontos da receção na cidade do Porto ter sido triunfal. Como dão testemunhos imagens da época, tal o exemplo que se recorda:  Na chegada à estação de São Bento. no Porto, em camioneta de caixa aberta. (Com uma legenda escrita pela mão de Soares dos Reis: "Ao lado a ofertante do coelhinho"... referindo-se à admiradora  que lhe ofereceu o célebre coelho com que ele se treinava a lançar-se para agarrar as bolas)!

É pois sobre essa autêntica epopeia de 1937 a eterna lembrança que apraz avivar. Deitando mãos e olhos da memória por publicações narrativas e historiadoras da época. A registar o acontecimento.

Do jornal O Primeiro de Janeiro:

Da Revista “Stadium”: imagens da chegada dos Campeões ao Porto!


E da mesma revista, uma galeria dos Campeões!


Armando Pinto
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quarta-feira, 2 de julho de 2025

3.º Encontro dos Colaboradores do antigo jornal O Porto - 01/7/2025 !

 

Sob vista ambiental de lugares referenciais portistas, decorreu na proximidade do estádio do Dragão e diante da Praça Velasquez mais um encontro dos antigos colaboradores do outrora extinto jornal O Porto, o antigo órgão informativo e historiador que fez parte do dia-a-dia portista durante décadas. Reunindo-se então um grupo de antigos colaboradores portistas ainda vivos, dos que há conhecimento de serem sobreviventes (!), entre os que colaboraram no antigo órgão oficial do FC Porto, pelos anos 60 até primeiros anos da década de 80 (porque dos que escreveram n’ O Porto de 60 para trás não deve haver ninguém vivo, que se saiba). Sendo a maioria dos que ainda se conseguem juntar, com o jornal O Porto como elo de ligação, sido dos que colaboraram com o “jornal do Porto” pelos idos de 70 e 80, sensivelmente, até tempos antes do mesmo ter acabado no início da presidência de Pinto da Costa.

Assim desta feita, depois de anteriores reuniões noutros pontos das redondezas da área urbana do Grande Porto, desta vez foi mesmo na proximidade do atual Estádio do FC Porto, estádio do Dragão de seu nome oficial. Tendo havido inicial reunião de encontro no café com o nome da Praça Velasquez, como noutras eras era ponto de encontro antes de se rumar ao Estádio das Antas. Seguindo, na passagem em direção até ao restaurante do seguinte almoço, uma romagem de saudade com paragem significativa em frente à casa onde viveu o célebre e eterno José Maria Pedroto, o homem que pôs fim aos 19 anos de jejum do futebol portista. Casa agora algo diferente no seu aspeto, mas que bem merecia ter uma placa a registar que ali viveu o Grande Pedroto que, lutando contra os roubos de igreja do desporto da capital, conseguiu que o FC Porto voltasse a ser campeão nacional ao fim de 19 anos de travessia...  

Após isso, em final da manhã quente deste animado reencontro, seguiu-se à mesa o feliz convívio. Tendo estado presentes Carvalho Couto, Carvalho Brochado, Armindo Vasconcelos, Luís César, Armando Pinto, Telmo Esteves, Amílcar Mendes, José da Cunha, Paulo Jorge Oliveira, Adriano Palhau, Gomes da Rocha e José Amaro Viana. Havendo assim, felizmente, se conseguido juntar mais alguns, apenas tendo faltado um por via de sua vida particular, mas que, tendo estado presente nos dois encontros iniciais, continua a fazer parte desta família tão chegada. E que nas proximidades da quadra natalícia se deve voltar a juntar, como está já a ser regra da praxe do grupo.

Além do reencontro de tantos e bons amigos, bem como de se ficar a conhecer alguns dos “novos” entretanto reencontrados, foi com grande prazer que reencontrei o filho do antigo Chefe de Redação e depois Diretor do jornal, José Viana, o amigo José Amaro Viana que (tendo-o conhecido pequeno e agora encontrado bem grande...) me encheu as medidas com suas recordações transmitidas na boa conversa mantida desde que nos vimos e continuamos à mesa. Amigo que bem podia escrever um livro de memórias das suas ligações no mundo do futebol, com relevo ao que nos une portisticamente…

Foi assim este mais um belo momento, passado pela tarde dentro. Entre cujas conversas foi lembrado que no atual Museu do FC Porto, desde a sua criação, falta uma vitrine a historiar as sucessivas publicações oficiais do Clube, quer o pioneiro Boletim, como o seguinte jornal O Porto, mais histórico, até à revista Dragões e ainda à efémera revista Mundo Azul… Perpassando ainda certo desejo de proximamente um futuro encontro poder contar com alguém representativo da atual Estrutura do FC Porto.

De registar a oferta de uma lembrança pessoal entregue a todos pelo sr. Luís César, através de um íman com imagem relativa à sua terra. Onde tem até uma casa de hotelaria turístico-regional.

O FC Porto é um mundo, como se diz, quão faz parte de muita e boa gente que sempre sentiu e sentirá o “FC Porto como algo especial” (expressão com que fui notado, ainda jovem, aquando do convite do saudoso sr. Almeida e Sousa para integrar o corpo de colaboradores do jornal pelo meio dos anos setentas) …!

Armando Pinto

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sábado, 28 de junho de 2025

Centenário do 2.º Título Nacional do FC Porto com o triunfo no 2.º Campeonato de Portugal de futebol em 1925

  

A 28 de JUNHO de 1925 o FC Porto venceu pela segunda vez o pioneiro Campeonato de Portugal, ao vencer o Sporting por 2-1 na final disputada em Viana do Castelo.

Depois do 1.º Título do FC Porto e do futebol português, alcançado em 1922 e respeitante à época de 1921/22, o FC Porto voltou a ganhar o Campeonato de Portugal em 1925, correspondente à época de 1924/25. Cuja conquista ocorreu a 28 de junho de 1925 – faz pois um século agora em 2025.

Sobre o tema, para melhor ilustrar o facto, deitamos os olhos da memorização por algumas páginas historiadoras que narram o acontecimento.

Assim, começa-se em modo mais reduzido por pequena referência contida numa pequena revista, duma edição especial da antiga revista Equipa, contendo entre os textos da autoria de Luís Cesar, também referência ao Campeonato de Portugal de 1924/1925.

(Embora com um erro no ano, pois não foi em 1924 mas sim 1925, entende-se ter havido lapso simples na escrita do algarismo correspondente.)

Continuando por uma página inteira do livro de formato grande “Fragmentos da História de Um Clube Secular, de Rui Anjos, edição do autor em 2010.

E por fim, em remate forte, algumas páginas da obra “Glória e Vida de 3 Gigantes”, da parte referente ao F C Porto, através de narrativa bem descrita por António Simões.




Fica assim documentado esse campeonato, há 100 anos conquistado pelo FC Porto, na tabela de 1925/2025!

Armando Pinto

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quinta-feira, 26 de junho de 2025

FC Porto Campeão Nacional de Hóquei em Patins de 2024/2025. Bicampeão - com o título festejado em casa do adversário finalista!

 

- 25/6/2025 – Hóquei em Patins/Equipa Sénior – Futebol Clube do Porto conquista o título de Campeão Nacional da época de 2024/2025, ao vencer o 4.º jogo da final por 3-2, em Barcelos, totalizando 3-1 em jogos vitoriosos entre os 2 finalistas – através de 2 vitórias no Dragão Arena, Porto, mais 1 em Barcelos, esta decisiva da atribuição da vitória final no Campeonato. Festejando assim a vitória, que deu o triunfo no jogo decisivo, em casa do adversário da final. Conseguindo também o FC Porto pela segunda época consecutiva o 1.º lugar no Campeonato Nacional, tornando-se Bicampeão.

Para a História que fica na Memória Portista, regista-se em partilha a devida nota informativa da página oficial do Clube:

«FC Porto voltou a vencer o OC Barcelos (3-2) e repetiu um feito que já remontava a 2002/03

O FC Porto é Bicampeão Nacional de hóquei em patins! Nesta quarta-feira, no Pavilhão Municipal de Barcelos, os Dragões derrotaram o OC Barcelos (3-2) pela terceira e última vez na final do Play-off e conquistaram o 26.º título nacional do palmarés azul e branco, aumentando assim a diferença para Benfica (24) e Sporting (9). Desde 2002/03 que o FC Porto não era Bicampeão Nacional de hóquei em patins e na altura foi o segundo de 10 campeonatos ganhos de forma consecutiva.

Em mais um duelo com lotação esgotada, o FC Porto entrou com a corda toda e aos cinco minutos já vencia por 1-0: Rafa recuperou a bola na meia pista barcelense e ofereceu o golo a Gonçalo Alves, que não perdoou na cara de Conte Acevedo. A boa entrada dos Dragões teria continuidade pouco depois com o remate fulminante e certeiro de Carlo Di Benedetto, o autor do 2-0. Já dentro do último minuto da primeira parte, Miguel Rocha reduziu a diferença para o OC Barcelos.

O descanso não retirou fulgor a nenhuma das equipas, mas tal como na etapa inicial, foi o FC Porto a entrar melhor na etapa complementar. Em grande forma neste final de época, Gonçalo Alves bisou na conclusão de um contra-ataque e voltou a dar dois golos de vantagem aos Dragões, mas o OC Barcelos não se deixou ficar e voltou a encurtar a diferença, desta vez por intermédio de Pedro Silva. No lance seguinte, o mesmo Pedro Silva viu o cartão azul e o FC Porto dispôs de um livre direto.

No frente a frente com Conti Acevedo, Gonçalo Alves não logrou o hat-trick e o guarda-redes minhoto levou a melhor, inclusive nas investidas portistas no powerplay que se seguiu. Do outro lado, a castigar a 10.ª falta do FC Porto, Luís Querido também não conseguiu bater Xavier Malián na cobrança do respetivo livre direto. Apesar do forcing final do OC Barcelos, o FC Porto uniu-se como nunca dentro da pista e segurou com tudo a vitória que valeu a conquista de mais um título de campeão nacional. À semelhança da temporada passada, também festejou na condição de visitante.

FICHA DE JOGO

OC BARCELOS-FC PORTO, 2-3

Campeonato Nacional, Play-off, final, jogo 4

25 de junho de 2025

Pavilhão Municipal de Barcelos

Árbitros: Joaquim Pinto, Manuel Oliveira e João Silva

OC BARCELOS: Conti Acevedo (g.r.), Luís Querido (cap.), Miguel Rocha, Pol Manrubia e Danilo Rampulla

Suplentes: Luís Barbosa (g.r.), Santiago Chambella, Pedro Silva, Poka e Miguel Vieira

Treinador: Rui Neto

FC PORTO: Xavier Malián (g.r.), Hélder Nunes, Rafa, Gonçalo Alves (cap.) e Carlo Di Benedetto

Suplentes: Leonardo Pais (g.r.), Telmo Pinto, Edu Lamas, Ezequiel Mena e Diogo Barata

Treinador: Ricardo Ares

Ao intervalo: 1-2

Marcadores: Gonçalo Alves (5m e 31m), Carlo Di Benedetto (14m), Miguel Rocha (25m), Pedro Silva (35m)»

( fcporto.pt )

Depois de durante a época a equipa portista ter passado por dificuldades várias, sobretudo devido a lesões de alguns dos hoquistas que impediram de ter todas as suas peças em momentos decisivos, finalmente a temporada culminou com toda a equipa em pleno, terminando em apoteose, muito justamente. Sendo o FC Porto Campeão e Bicampeão Nacional.


E a taça de Campeão veio para o Porto!

Armando Pinto

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