Ao chegar ao fim este ano difícil de 2020 congratulo-me com
o interesse que este blogue tem merecido dos acompanhantes e interessados. Sendo
visto por um número razoável que por norma ronda diariamente umas boas centenas de leituras e às
vezes mais. Com a curiosidade de certos assuntos baterem todos os recordes. O
que mostra que tem valido a existência. Assim sendo, desejamos a todos que o
novo ano seja à medida de nossos anseios. Feliz 2021!
Armando Pinto
O grande feito do mais recente trofeu do futebol português conquistado
pelo FC Porto está vincado agora através de grande poster publicado pelo jornal
O Jogo, e distribuído com a sua edição desta quarta-feira 30 de dezembro.
Assim, num Superposter, desdobrável, contendo imagens correspondentes ao longo das diversas faces das páginas respetivas, mais no meio a grande foto da pose dos vencedores, em formato de 40 x 61 cm, fica tal acontecimento impresso à posteridade. Precisamente ao findar o ano em que o FC Porto conquistou as três provas mais importantes do calendário futebolístico nacional, superando as dificuldades da pandemia vigente e as contrariedades colocadas como habitualmente pelo poder reinol deste país.
Acresce a curiosidade da publicação calhar bem na oportunidade de ser com a edição em que é reportada a
vitória no último jogo do ano, a contar para o campeonato da Liga portuguesa.
Pela importância de ser também conseguida essa vitória no terreno adverso do Guimarães, em
prélio que fica para a história pela tentativa de interferência dos diretores
dos órgãos oficiais afetos aos clubes da aliança lisboeta, mas tendo o plantel
portista conseguido superar tal suspensão que ditou à última hora a ausência do
Otávio. Sendo mais uma grande e importante vitória contra tudo e todos. Mais um
triunfo do bem sobre o mal.
Armando Pinto
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No 83º aniversário natalício do Presidente do FC Porto, sr.
Jorge Nuno Lima Pinto da Costa, naturalmente há a assinalar esta data, pela
vitalidade que sua vida tem na Vida do FC Porto.
No meu tempo de Portismo já tive como Presidentes do FC
Porto uns Nascimento Cordeiro (embora mal me recorde dele, a não ser pelo
acompanhamento histórico), Cesário Bonito (então já apenas no comando duma fase
de comissão administrativa), Afonso Pinto de Magalhães (esse sim, tão admirado
pelo seu fervor e empreendimento de progresso clubista), Américo de Sá e Jorge
Nuno Pinto da Costa. Sendo efetivamente Pinto da Costa algo especial, mesmo,
nos 38 anos na Presidência no nosso grande clube durante seus 83 anos de idade.
Como diz numa conhecida canção a letra dum poema: Já nos faltam
as palavras… também para escrever mais qualquer coisa sobre o Presidente do FC
Porto, além de tudo o que está escrito e se sabe.
Como tal, dispensando-se mais quaisquer descrições
narrativas, e sendo ele o Presidente-Dragão, como desde sempre o tenho
referido, desta feita evoca-se aqui sob imagem legendada de Penta-Mor, como é o
Presidente desse inédito feito do futebol e ciclismo em Portugal. Acrescentando-se
também poder ser considerado um Tripeiro especial. De modo como até foi já
retratado na revista O TRIPEIRO. Cujo número, da coleção do autor destas
linhas, inclusive já esteve emprestado para digitalização na secção do arquivo histórico
do clube, à guarda do Museu do FC Porto by BMG, tendo entretanto voltado a ficar
guardado comigo após haver estado recolhido em armazém do mesmo museu.
Assim, ilustrando o tema, de modo a variar de outras
oportunidades similares, desta vez evoca-se o “nosso” Pinto da Costa com
imagens do referido histórico número da revista “O Tripeiro”, de Setembro de 2011.
Parabéns, então, sr. Presidente do FC Porto. Com votos
sinceros de muitos anos de vida, na continuidade vitoriosa do mundo azul e
branco.
Armando Pinto
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Na Evasões, revista que acompanha as edições das sextas-feiras do Jornal de Notícias, em seu número de sexta-feira 25 de dezembro, no dia de Natal de 2020, foi publicado conteúdo de mensagens sobre recordações e tradições de Natal, dando voz a alguns leitores do JN. No caso aparecendo também um testemunho do autor dos blogues “Longra Histórico-literária” e “Memória Portista”.
Disso, passado o dia e a romaria, partilha-se agora a parte pessoal correspondente, como registo personalizado nos espaços próprios aqui do autor. Com "Um Desejo" especial expresso.
Armando Pinto
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Foi em 1973, ao dobrar a meio o mês de dezembro, que na tarde cinzenta do domingo dia 16 faleceu Fernando Pascoal Neves, conhecido por Pavão, mítico futebolista do FC Porto que tombou em pleno jogo ao serviço do clube de seu e nosso coração.
Para não repetir algo do que tem sido relembrado aqui noutros anos por esta ocasião, também, e porque a narrativa da triste ocorrência será naturalmente evocada noutros locais, lembramos esse vulto da História Portista, e do futebol nacional, através apenas de algumas imagens de arquivo pessoal (entre as quais um título duma entrevista quando era “Capitão” de equipa)...
...e, com uma
visão de sua ficha contante na "Enciclopédia do Desporto", edição de 2003 da Quidnovi,
em seu volume 11.
Pavão é eterno!
Armando Pinto
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Nesta data, no dia 11 de dezembro de há 73 anos, nasceu em Macieira-Vila do Conde Gabriel Moreira Azevedo, vindo ao mundo assim pouco antes do Natal de 1947. O Gabriel Azevedo que, anos mais tarde, foi ciclista de alto nível no panorama do ciclismo nacional, correndo com a camisola do FC Porto.
Ora, como sem passado não haveria presente e muito menos futuro, há que valorizar tudo o que deu valor ao passado em que nos revemos e no qual sentimos algo apreciável, como no caso dos valores que engrandeceram o desporto nacional e particularmente o ecletismo portista. Em cuja dimensão se incluem pessoas como Gabriel Azevedo, ciclista de grande valor e pessoa muito afável, o nosso simpático amigo Sr. Gabriel Azevedo, que muitíssimo me honra com sua amizade. A quem, na admiração que desde tempos de jovem adepto, até agora como amadurecido apreciador do ciclismo portista, o tenho como referência do meu apreço por tudo o que representa o mundo azul e branco do nosso Porto.
Está pois de parabéns o Gabriel Azevedo do Porto. Abraço, Amigo!
Armando Pinto
(Na imagem cimeira: Gabriel Azevedo com a Camisola Amarela de vencedor do Grande Prémio Philips de 1968.)
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A 8 de dezembro de 1968, domingo e Dia Santo, em tempo que ainda era Dia da Mãe, o estádio das Antas foi local da realização dos Campeonatos Nacionais de Pista. Cujas provas decorreram então na manhã desse dia, às voltas na pista de ciclismo do estádio do FC Porto. Tendo faltado os ciclistas apurados de outras equipas, por estórias da história do ciclismo português por esses tempos.
Foram vencedores os ciclistas do FC Porto Custódio Gomes em Velocidade, Cosme de Oliveira em Perseguição, e por equipas a equipa do FC Porto formada por Joaquim Leão, Alberto Carvalho, Joaquim Leite e José Azevedo. No final houve entregas das camisolas de campeões nacionais aos respetivos titulares, envergadas aos campeões, pelo ciclista Américo Silva, do Benfica, e pelos diretores Albano Pedroso e Venceslau Teixeira, respetivamente seccinista cessante e seu sucessor no pelouro de ciclismo do FC Porto. De cuja cerimónia e das provas há imagens em filme dos arquivos da RTP, em https://arquivos.rtp.pt/conteudos/ciclismo-campeonatos-nacionais-de-pista/
De tal dia se recorda o sucedido através de
recortes do jornal O Porto, de arquivo pessoal do autor deste blogue.
Armando Pinto
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Faleceu um conhecido adepto Portista, o senhor António de
Oliveira Alves, de S. Félix da Marinha - Gaia. Um senhor que era conhecido por Homem
das Andas, como o vimos algumas vezes nas Antas. Tendo ficado especialmente
celebrizado na festa do Título de Campeão Nacional de futebol de 1985/1986,
quando andou entre a multidão, no alto das suas andas, equipado à Porto e
depois entrou mesmo no interior do estádio em volta de honra, antes do jogo da
vitória sobre o Covilhã por 4-2, que consolidou a conquista desse campeonato.
Segundo se lê em posts publicados no facebook, onde tivemos
conhecimento de sua morte, neste dia 7 de dezembro, estava com 85 anos de idade. Falando em nome
próprio, aqui o autor deste blogue, embora na terceira pessoa em modo de plural majestático
dos cânones literários. Mesmo que apenas o conhecendo do estádio das Antas, era
uma figura pública de portista saliente, e como tal bem visto pela sua estatura
de grande portista.
Paz à sua Alma.
Armando Pinto
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07 / 12 - 2002 / 2020
A 7 de dezembro de 2002 entrou em funcionamento a primeira linha do Metro do Porto. Algo que antes parecia irrealizável, desde que nos tempos do Estado Novo foi metido na cabeça das pessoas, através da antiga maneira de comunicação para a opinião pública, que a estrutura do terreno da cidade do Porto, assente em rochosa camada de pedra, como se dizia, não permitia escavações de tuneis, ao invés do que aconteceu com a construção do “Metro” de Lisboa. muitos anos antes. Isso obviamente por manobras de desculpas e engalha meninos, a pontos que a gozar se dizia que a passagem subterrânea junto à estação de São Bento era o “Centímetro” do Porto.
Mesmo depois do 25 de Abril tudo continuou como fatalidade
sem resolução. Até que com o então Presidente da Câmara Municipal do Porto, Dr.
Fernando Manuel dos Santos Gomes, a “coisa” teve pés para andar e foi metido
andamento ao processo. Para depois já com o Eng.º Nuno Cardoso na presidência
municipal ser concluído e em 2002 finalmente aberto ao público. Em cuja
envolvência passou também a ser idealizada nova centralidade na área das Antas,
onde passava a haver importante estação do Metro. Tendo nessa vasta idealização
começado a ganhar força a ideia do novo estádio do FC Porto, ao tempo de Nuno
Cardoso na Câmara Municipal da cidade Portucalense. Embora depois tivesse
havido a inundação dum Rio de corrente contrária, mas como dos fracos reza mal
a história, fiquemos apenas com boas lembranças para este caso…
Ora, na efeméride da inauguração do Metro do Porto, a 7 de
dezembro de 2002, recorda-se o tempo de preparação para o nascimento da área do
estádio do Dragão, que na época ainda não tinha esse nome naturalmente –
conforme se pode rever através dumas páginas da revista “Porto de encontro”,
publicação da CMP, edição de janeiro de 2000.
= Para melhor leitura, seleciona-se em recortes as partes
descritivas, com maior realce:
Armando Pinto
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Como numa etapa, mais, de memorização do que respeita ao FC
Porto, e estando em fase de ordenamento do que há escrito e guardado para quando
possível poder ficar em volume visível… deparamo-nos com um trecho sobre um título
regional de ciclismo, que apraz lembrar aqui e agora. Porque para depois poder
haver títulos nacionais no ciclismo, teria de se passar pela fase dos regionais.
Tratando-se dum campeonato do escalão de formação, então oficialmente chamado
de Amadores, pois também os corredores das bicicletas tinham de passar por essa
categoria antes de alcançarem o posto de Independentes ou Profissionais,
conforme a época decorrida.
Ora o ciclismo do FC Porto foi uma modalidade que, desde a
transição das décadas de 30 para 40, e até aos primeiros anos 80, deu muitos triunfos
ao FC Porto, na fase antiga. Tanto que anualmente entravam no clube largas dezenas
de taças ganhas pelas equipas de ciclismo, devendo haver um bom número delas em
armazém, além das que se vêm no nosso museu. Algo que agora se vem repetindo,
tal como se nota por vezes em que a história se reveza, estando o ciclismo de
novo da trazer muitas vitórias para o mundo azul e branco.
Então, como exemplo de muitos exemplos, de tempos recuados, recorda-se
um desses títulos regionais, o de Campeão Regional de Ciclo-Cross de 1970. Através de recorte do jornal O Porto, da época.
Armando Pinto
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Em 1954, a 1 de dezembro, o FC Porto foi vencer na festa da inauguração do estádio da Luz original (o antigo, substituído mais tarde pelo
atual com o mesmo nome).
Então, a 01/12/1954, aconteceu essa interessante vitória do FC Porto na inauguração do Estádio do Benfica, em Lisboa.
Estava aqui o autor desta lembrança a dias de fazer meio ano
de vida!
Equipa inicial (mais guarda-redes suplente) do FC Porto no jogo da inauguração do Estádio da Luz a 01/12/1954: SL Benfica, 1 - FC Porto, 3. Sendo os golos do FC Porto marcados por Carlos Duarte e Perdigão, mais 1 auto-golo de Jacinto.
Em cima, a contar da esquerda para a direita - Barrigana, Virgílio Mendes, José Maria Pedroto, Ângelo Carvalho, Joaquim Machado, José Valle e Pinho. Em baixo, pela mesma ordem - Carlos Duarte, Hernâni Silva, António Teixeira, Monteiro da Costa e Zé Maria Matos.
