Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

domingo, 31 de julho de 2022

Efeméride do 1.º Título Internacional do FC Porto – nos 40 anos da conquista da Taça das Taças da Europa de Hóquei em Patins em 1982

ALERTA: No sábado dia 30 de julho o FC Porto venceu a Supertaça nacional de futebol. Contra a vontade dos aziados... o FC Porto ganha mais uma taça, a Supertaça de 2022, a 23ª do largo record do FC Porto na prova  e nem precisou de bicicleta...!

No dia seguinte, este domingo dia 31, perfaz 40 anos da 1ª vitória internacional em provas oficiais do FC Porto, através de rodas… do hóquei em patins !

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31 DE JULHO DE 1982  Taça das Taças da Europa de Hóquei em Patins de 1982: - o primeiro título internacional do FC Porto, com cunho da equipa de hóquei em patins chegou finalmente na época desportiva de 1981/1982 e foi conquistado cerca de três meses depois de Jorge Nuno Lima Pinto da Costa ter assumido a presidência do clube. 

Naturalmente fruto do trabalho anterior, também, em que estiveram envolvidos grandes dirigentes como Sampaio Mota, João Baldaia e Ilídio Pinto, entre quem formou a equipa desde a época iniciada anteriormente. Culminando já com Pinto da Costa a Presidente, há 40 anos  que se completam nesta data de 31 de Julho, em 2022.

Como foi deveras importante a reformulação da secção de hóquei com a revitalização operada através de boa fornada de reforços na equipa principal, convirá recordar que foi em 1981 o grande passo de patins para o sucesso. Com o regresso de José Fernandes, a contrabalançar experiência com a juventude que estava a chegar, como foram os casos de Vitor Hugo, Alves e outros, para fortalecer a equipa em que sobressaíam Castro, Domingos, Vale, Reis, etc. Mais a entrada de João de Brito como treinador, em retorno ao clube onde antes foi guarda-redes internacional. 

Com efeito, no dia 31 de Julho de 1982 o FC Porto alcançou o primeiro troféu internacional de hóquei em patins a nível de provas europeias de clubes na história do FC Porto, ao bater o Sporting na final da Taça das Taças por 20-12 no conjunto das duas mãos.

Ora, no último dia do mês de Julho do ano da primeira gerência presidencial de Nuno Pinto da Costa, em 1982, o FC Porto foi a Lisboa e ao pavilhão da (antiga) nave de Alvalade defrontar o Sporting, em jogo a contar para a 2.ª mão da final da Taça das Taças da Europa, mas jogando então “descansado” perante o resultado obtido na 1ª mão, no Porto. Onde, no pavilhão as Antas, o FC Porto havia infligido uma goleada por 13-4. 


Então, sem deixar o adversário pôr patim em ramo verde, descontraidamente aconteceu um jogo de parada e resposta, sem deixar o resultado desnivelar-se, acabando numa derrota pela margem mínima, por 8-7, naturalmente vantajosa para as cores azuis e brancas, pois o total de 20-12 favorável aos hoquistas do FC Porto não deixou margem para quaisquer dúvidas. Tendo os Dragões conquistado o primeiro título da história do hóquei em patins portista e primeiro europeu do palmarés do ecletismo do grande FC Porto.


Entrava então finalmente o hóquei patinado portista no caminho dos êxitos mais salientes, depois das transformações operadas por Sampaio Motta como Seccionista, sobremaneira com autêntica refrescadela que trouxe para o plantel gente jovem que se revelaria importante, junto com Ilídio Pinto na chefia da Secçãonuma obra depois continuada após a chegada a presidente de Nuno Pinto da Costa.


Dessa primeira conquista testemunha o feito uma camisola de um hoquista dos que conquistaram esse feito: camisola esta que donairosa enriquece a riqueza pessoal guardada pelo autor deste blogue. Tal como uma medalha das que na época foi possível obter (e está colocada, no escritório do autor, junto a um setique dum dos Campeões Europeus da Seleção Nacional de juniores de 1969). 


Era então, aquando da conquista da Taça das Taças da Europa, a equipa do hóquei em patins orientada pelo treinador João de Brito, antigo guarda-redes internacional, sendo o plantel constituído pelo eterno guarda-redes José Castro, acompanhado por Domingos Guimarães, Vale, Fanã e David Reis, vindos de anteriores temporadas, mais José Fernandes, e ainda os jovens António Alves, Vítor Bruno e Vítor Hugo, que haviam entrado no clube provindos do Valongo e Académica de Espinho, respetivamente.


De tão apreciável e sobretudo histórica conquista do FC Porto ficou esse feito registado no jornal O Porto, em sua edição de publicação seguinte – de cujas páginas para aqui se transpõe a imagem de primeira página (mais ao cimo) e pequena reportagem correspondente.


Também de um outro jornal, no caso externo e com redação em Lisboa, o Gazeta dos Desportos, ao tempo existente, se recortam algumas imagens e uma crónica, mais declarações na cabine portista.


De tão apreciada conquista do FC Porto, quão apetível vitória, ficaram algumas recordações possíveis também na posse do portista entudiasta do hóquei azul e branco que agora recordo este facto histórico. 


Armando Pinto
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sábado, 30 de julho de 2022

Comunicação de abre olhos a quem não interessou ler bem... a propósito do COMUNICADO DO FC PORTO sobre a atualidade do ciclismo!

Em jeito de comunicação, como que a abrir melhor os olhos a quem não interessou ler bem o que ficou expresso no COMUNICADO DO FC PORTO sobre a atualidade do ciclismo, perante os casos acontecidos e a realidade por estes dias... o Diretor da Comunicação do FC Porto, Francisco J. Marques, colocou numa sua página um esclarecimento... bem esclarecedor. 

Do qual, dispensando desnecessário preâmbulo mais longo, se passa ao conteúdo assim publicado, em  29/07/2022: 

Francisco J. Marques
@FranciscoMarkes

Esclarecimento para quem propositadamente lê mal. O FC Porto suspendeu o contrato com a Associação Calvário Várzea Clube de Ciclismo e com mais ninguém. Quem noticia um cancelamento com a W52 está a inventar, como é hábito quando o assunto está relacionado com o nosso clube.



quarta-feira, 27 de julho de 2022

Acervo pessoal de cadernetas de cromos, livros e álbuns de imagens coláveis e autocolantes de temática portista – da coleção pessoal


História e Património:

Caderneta “FC PORTO 1893-1996 - COLECÇÃO OFICIAL”, de cromos de colar, edição MAGIC BOX INTERNACIONAL com coordenação do Departamento Editorial do FC Porto, de 1996.


Ciclismo:

- Caderneta-álbum de pranchas de banda desenhada “OS HERÓIS DA ESTRADA”, edição dos JORNAL DE NOTÍCIAS e jornal O JOGO, de 1986. Em recortes de colar.


- Álbum de imagens autocolantes “VOLTA A PORTUGAL – HERÓIS DA ESTRADA”, edição do JORNAL DE NOTÍCIAS – 2016.


- Álbum de imagens autocolantes “À VOLTA DA VOLTA A PORTUGAL – HERÓIS DA ESTRADA”, edição do JORNAL DE NOTÍCIAS - 2018.


Futebol:

- Álbum de imagens autocolantes “FC PORTO FOTOBIOGRAFIA DO TRI”, edição O JOGO, 1997.


- “O PENTA Ilustrado”, livro, composto com imagens coláveis, edição O COMÈRCIO DO PORTO e Quidnovi, 1999. 


- "FOTOBIOGRAFIA DO CAMPEÃO 2006/2007", edição O Jogo, 2007.


- “TETRAMAGNÍFICOS”, Álbum de imagens autocolantes do Título de 2008/2009, na soma do Tetracampeonato (incluindo total dos Campeonatos Nacionais de 2005/06, 2006/07, 2007/08 e 2008/09). Produto oficial licenciado FC Porto, edição da Editora QUIDNOVI e distribuição d’ O Jogo.


- “FC PORTO 2010/2011 COLECÇÃO ESTRELAS D´O JOGO”, álbum de início da Época, distribuído a 26 de setembro de 2010, edição comemorativa “O Jogo 25 anos”.


- “CAMPEÃO NACIONAL 2010-2011”, álbum de imagens autocolantes, edição O JOGO, 2011.


ARMANDO PINTO

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terça-feira, 26 de julho de 2022

“Cromos de coleção” de “craques” do futebol Portista entre ídolos de gerações recentes

No colecionismo sobre temas desportivos e, no caso, particularmente do FC Porto, um dos casos mais salientes e apreciados é o acervo de cromos de jogadores de futebol, bem como de outras modalidades e inclusive de temática histórica e patrimonial. Mas não só de antigos atletas e ocorrências de eras distantes, mas também de tempos ainda recentes. Sendo na circunstância pessoal interessante ter cromos de estimação relacionados com Portismo. Sem contudo haver preocupação de juntar a esmo resmas de cromos do género, nem muitas cadernetas completas (ainda que também tenha algumas, embora mais de campeonatos ganhos e de ciclismo sobre Voltas a Portugal), porém e apenas alguns dispersos cromos, dentro do possível, sobretudo de factos e atletas mais admirados e de maior ligação à história pessoal vivida no seguimento do clube. Só colecionando coisas do FC Porto, obviamente (dos outros não me interessam para nada). Como, além de outros e tantos antigos, também alguns dos mais recentes. Tal o facto de ter alguns cromos de “craques” do FC Porto de gerações de épocas ainda próximas.

Armando Pinto

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sábado, 23 de julho de 2022

Adriano Quintanilha: Hércules da W52-FC Porto e Colosso de Rodes das rodas do ciclismo português !

Hércules, figura mitológica de atributos humanos e divinos, dotado de uma força descomunal tornou-se afamado e célebre por seus atos de bravura e inteligência, mas que causou invejas e traições, o que instigou a ter sido levado a andar em trabalhos difíceis. Cujas façanhas, desse ser tido como semideus da mitologia grega, deu origem a um filme famoso e uma série em que como filho de Zeus salva pessoas de monstros, demónios e seres humanos malvados.

Já o Colosso de Rodes foi uma estátua grandiosa, a pontos de ser considerada uma das históricas sete maravilhas do mundo. Representava o deus do Sol da mitologia grega, havendo sido erguida na cidade e ilha de Rodes, em 280 a.C.. Construído para comemorar uma importante vitória, como foi o sucesso de Rodes contra o governante macedônio Antígono Monoftalmo, cujo filho, Demétrio I, sem sucesso, sitiou Rodes em 305 a.C.. De acordo com a maioria das descrições contemporâneas, o Colosso era uma das mais altas estátuas do mundo antigo. Estrutura que acabou por ruir só por força de um terramoto, entre ciclos da natureza.

Pois, como se deduz facilmente, tem pleno cabimento a analogia em título, de ambos os casos. Por quanto tem havido quem por não conseguir fazer nada parecido com a obra de Adriano Quintanilha, tudo tem feito para destruir sua epopeia em prol do ciclismo. Entre quem endeusa figuras que perderam Voltas a Portugal e etapas no estrangeiro por doping, mas em Portugal não aceitam bem quem tem sucesso em grande estilo. Enquanto a Obra de Quintanilha tem sido hercúlea, passando acima de trabalhos difíceis e dificultados, mas sempre por cima, plena de sucesso grandioso.

A resposta a tudo isso está que em Portugal quando se fala ou escreve sobre o nome Quintanilha logo ser associado ao “Homem de Sucesso da W52”. Há outros Quintanilhas, mesmo de nome, incluindo políticos e de outros misteres, mas o nome Quintanilha, mesmo sendo apelido associado pelo próprio como sua marca pessoal, é de imediato associado ao do Homem da W52-FC Porto. Sendo atualmente Adriano Teixeira de Sousa “ Quintanilha” um senhor de grande dimensão. A ponto de se considerar que só um homem com a estatura do Sr. Adriano Quintanilha pode amar tanto o ciclismo em Portugal. Felizmente que é com o FC Porto que ele partilha esta paixão de vida.

Há uns dois anos, sensivelmente, segundo é voz corrente entre o público acompanhante do ciclismo, houve um caso de doping na Volta a Portugal, de um ciclista de uma equipa que lutava pelos primeiros lugares, mas parece que foi abafado. Quanto a isso, nem sim nem nim, mas nada…. Depois, na receção oficial da Presidência da República ao vencedor da Volta a Portugal e representante da equipa vencedora também, foi o que se viu e ouviu, com o Presidente da Federação de Ciclismo a não ter uma palavra em público para quem sabemos… Este ano, estranhamente nem se fala de uma equipa que teve vários ciclistas com resultados positivos. Mas já dos ciclistas da W52-FC Porto, que estavam todos limpos segundo as análises efetuadas e confirmadas, foram suspensos oito… Algo que com lágrimas de crocodilo o atual diretor da Volta veio tentar fazer diluir, como se possa haver Volta a Portugal em bicicleta a sério com a equipa portista assim desfalcada.

Pois é, tem estado em marcha uma campanha oficial e injustificada com vista a tentar anular a supremacia da equipa W52-FC Porto, para talvez acabar com a sua existência. Esquecendo esses dirigentes e investigadores forjados que o ciclismo português estava quase desaparecido quando o sr. Quintanilha regressou e o salvou. A pontos que em Portugal já quase ninguém sabia sequer o nome dos ciclistas que corriam. Ao invés do que tem acontecido de há anos a esta parte, como todo o mundo sabe. A isso, embora fale e escreva apenas por mim, quando o FC Porto voltar a deixar de ter ciclismo eu voltarei a não ligar nenhuma a este desporto das bicicletas. E sei que muitíssima gente pensa e age assim, igualmente. Bastando ver os banhos de multidão que têm acontecido, na passagem da caravana dos ciclistas, perante a comparação possível que se pode fazer com o que ocorria ainda não há muitos anos. E aí se verá quem gosta mesmo de ciclismo ou quem sobrevive porque ainda pode haver ciclismo.

Toda esta apreciação e considerações têm razão de ser pela atualidade do ciclismo em Portugal. Bem patente no panorama que o próprio sr. Quintanilha apresenta na nota publicada este sábado no jornal O Jogo, edição de 23 de julho de 2022.

Armando Pinto

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quinta-feira, 21 de julho de 2022

Lembrando o "115 do FC Porto no seu 75.º Aniversário Natalício: - Parabéns Freitas!

 

Fernando Freitas está de parabéns: O popular 115 do FC Porto, que enchia as medidas do adepto que nas bancadas do estádio das Antas vibrava com a sua presença em campo, vestindo a camisola das duas listas azuis do FC Porto; ou ouvindo o seu nome nos relatos do Quadrante Norte, ficava mais descansado com a evolução dos jogos do Porto... faz hoje 75 anos!

No seu 75.º aniversário relembramos o histórico futebolista do FC Porto, com lembrança de anterior artigo publicado aqui neste blogue pessoal Memória Portista. Porque merece ser lembrado e festejado.

Parabéns Freitas!.

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Quando algo não corre bem, como no caso de jogadores que se empenham menos, para não dizer de outra forma, há sempre qualquer exemplo que vem à tona das lembranças, de outras ocasiões melhor conseguidas com atletas mais esforçados, sem descurar chefias mais sincronizadas e orientações atentamente discernidas.


Ora, falando na primeira pessoa – porque sou adepto do FC Porto que sente e quando apresento qualquer razão é para meu bem estar portista, a bem dizer o mesmo quanto ao bem da coletividade – não vi jogar os maiores valores de tempos antigos do futebol do clube, obviamente, mas por conhecer a história do FC Porto, aprecio terem existido uns Pinga, Valdemar Mota, Acácio Mesquita, Siska, Gomes da Costa, Soares dos Reis, Araújo, Hernâni, Barrigana, Virgílio, Carlos Duarte, etc. Como vi jogar e admirei imenso o Américo, o Custódio Pinto, o Festa, o Jaime Silva, mais uns Nóbrega, Pavão, Rolando, Armando, Rui, Lemos, Manhiça, Cubillas, Rodolfo, Gomes, Fonseca, Duda, Oliveira, etc. etc. e tenho como protótipo de jogadores de tempos áureos mais recentes uns modelos tipo padrão à João Pinto, Paulinho Santos, Jorge Costa, Bruno Alves, Vítor Baía, Deco, Aloísio, Lucho, Lisandro, Adriano e por aí adiante. Logo vindo à ideia a necessidade paradigmática que urge voltar a existir. Como existiu em tempos idos um Freitas, que dispensa grandes apresentações explicativas, a não ser que é dos futebolistas que vestiram a camisola do FC Porto eternamente lembrados por quem sente o FC Porto.
(...)  


Na pertinência, junta-se aqui e agora uma crónica publicada (em agosto de 2018) no Jornal de Notícias, incluída na rubrica Património Nacional, sobre o possante e dedicado defensor Freitas – antigo 115 do FC Porto (número de emergência antigamente, anterior ao telefónico 112 de agora).

Obs.: Imagens com marca do blogue "Longra Histórico-Literária" (porque é) também blogue pessoal do mesmo autor deste blogue "Memória Portista".

Armando Pinto
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quarta-feira, 20 de julho de 2022

Efeitos da “santa aliança” profana de antes na sobranceria de “varandas” de agora...

O desporto português cada vez se torna mais espelho do ambiente político-social do país quanto à falsa justiça ou justiça de um só olho e outro fechado, com um de esguelha para onde convém ao centralismo e capitalismo elitista. Conforme se tem visto com os casos do Campeonato do Estorilgate, Campeonato do túnel, Campeonato Palhinha, etc. À imagem do que se tem visto nos sucessivos casos sociais que têm metido banqueiros e política, etc. e tal. Enquanto no desporto se viu mais recentemente com a perseguição aziada e invejosa à equipa de ciclismo W52-FC Porto e agora com a suspensão de 2 jogos ao estádio do Dragão para o Sporting não vir jogar ao Porto… Enfim… Tanto que como se costuma dizer, quem for honesto não se safa…

Pois isso da união da capital, desde os dois e os três clubes históricos sulistas e elitistas juntos, ou do poder político que mete uma senhora benfiquista a ter na mão a vingança contra o FC Porto, não é de hoje. Nem a aliança que o Benfica de Vieira fez ao Sporting no tempo de Bruno de Carvalho, como o próprio anterior presidente do Sporting afirmou, ainda não há muitos anos. Bem se sabe que antigamente, no tempo do sistema BSB, das presidências federativas só de Benfica, Sporting e Belenenses, o Campeonato era ganho à vez, com três para o Benfica e um para o Sporting, de quatro em quatro anos, em ciclos sucessivos, enquanto o Belenenses tinha lugar reservado na Seleção Nacional para um ou dois jogadores seus, pelo menos. Assim como o Sporting teve o caso escandaloso do árbitro que foi à China com a equipa que beneficiou dias antes, com o país e instâncias jurídico-desportivas a assobiar para o lado. Tendo a chamada “santa aliança” tido apoteose no estádio no Jamor em plena final da Taça de Portugal que foi autenticamente tirada ao FC Porto…

Isto para dizer que o facto do Sporting estar já a ser beneficiado, esta época, na pré-época, apenas é de estranhar por ser tão cedo, ainda antes do Campeonato da Liga começar. Havendo um exemplo que jamais se pode esquecer, como exemplo entre muitos. Quão foi a expulsão do guarda-redes Américo, em 1966, porque o Sporting não conseguia marcar os golos que necessitava para continuar à frente do Campeonato, estando o Américo a defender tudo o que lhe aparecia diante da baliza. Até que isso só aconteceu com uma falta sobre o guarda-redes, que o árbitro validou como golo... levando a protestos do guarda-redes lesado. Havendo o árbitro, por isso, aproveitado para arrumar do campo o adversário-mor, de modo a resolver a questão que o estava a preocupar. E então (como nesse tempo ainda não havia substituições, tendo de ir para a baliza um outro elemento da equipa), sem o guarda-redes do FC Porto em campo e com um jogador da frente a ter de fazer de guarda-redes, já os do Sporting ganharam à vontade e conseguiram até marcar quatro…  Conforme ocorreu, sendo árbitro João Calado, do Entroncamento, que era sportinguista doente como todos os seus conhecidos sabiam e o seu conterrâneo Virgílio afirmou perentoriamente… mas de nada valendo. A não ser que, para cúmulo, os do sistema BSB deram ao Américo um castigo de 8 jogos – para assim ele não poder jogar mais durante muito tempo e, como tal, não repetir vitórias anteriores em prémios e distinções de menos batido e regularidade, para outros de Lisboa ganharem.

Isto não se pode esquecer e tem sempre de ser lembrado. Conforme as imagens ilustrativas que se juntam (na sequência de fotos publicadas no jornal O Norte Desportivo, em sua edição de 28 de abril de 1966, referentes ao jogo disputado a 24 de abril)  quais pedaços de cibos históricos.

Armando Pinto

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domingo, 17 de julho de 2022

Vitória da W52-FC Porto: José Neves triunfa no Grande Prémio Douro Internacional/2022, este domingo – Depois de ter vencido a 2ª etapa e conquistado a camisola amarela na sexta-feira, lugar que manteve mesmo obrigado a correr sozinho e contra todos!

O ciclista da nossa equipa W52-FC Porto é o brilhante vencedor do Grande Prémio do Douro Internacional, prova corrida de 14 a 17 deste mês e terminada este domingo quente e belo – em que teve de correr sozinho contra todos os outros. Como ocorreu a partir da 3ª etapa, por manobras obscuras e mal-intencionadas das entidades oficiais… que estão envolvidas no caso. Sendo assim uma vitória do bem contra o mal... Contra quem não queria que a W52- FC Porto ganhasse alguma prova e com esse fito, sem olharem a meios para atingir fins, têm feito uma vergonhosa campanha e conseguiram mais uma vez obrigar oficialmente a retirar a equipa portista da prova. Só que desta vez um teve de ficar e esse mesmo venceu...

Sem se entender o que se passa, o ciclismo português está de roda furada. Visto nenhum ciclista da W52-FC Porto ter tido qualquer resultado positivo, mas porque deve ter havido algum pedido por trás, após investigação escandalosa e que deixa no ar haver haver campanha de conspiração, foram preventivamente afastados alguns ciclistas, da equipa, dos que os das cúpulas pensavam poderem vencer. Mas desta vez saiu-lhes o tiro pela culatra, aos aziados das cúpulas, mais os que não têm equipas de ciclismo nos seus clubes desportivos e aos que querem que suas equipas ganhem de qualquer modo. Tendo obviamente os responsáveis da equipa portista já acionado os meios da justiça... Mas como a justiça portuguesa é muito lenta, não se sabe o que reserva o futuro na próximidade das provas mais importantes. 

Para já, esta vitória é significativa. Que grande alegria, contra os aziados invejosos!

Parabéns José Neves! Parabéns sr. Adriano Quintanilha! Parabéns Luís Henriques e toda a equipa!!! 

Ganhamos - contra tudo e quase todos!

Ora, foi e é mesmo: José Neves é o grande vencedor do Grande Prémio do Douro Internacional. Ao cabo do quarto e último dia de prova – o segundo em que não pôde contar com a ajuda de qualquer companheiro de equipa – o atleta da W52-FC Porto resistiu sozinho a todos os ataques, manteve a vantagem de 15 segundos sobre o mais direto perseguidor e subiu ao pódio final vestido de amarelo.

Na derradeira etapa em terras durienses os ciclistas percorreram as cinco voltas ao circuito instalado em Lamego, numa tirada em linha com 148 quilómetros de extensão que César Fonte (Oliveirense) venceu isolado. José Neves, Campeão Nacional de Estrada e de Rampa em 2021, cruzou a meta inserido no pelotão e celebrou um dos mais saborosos e difíceis triunfos da carreira.

Ainda a recuperar do esforço hercúleo, o velocista falou numa “vitória bastante sofrida” que faz questão de dedicar aos “companheiros e a todo o staff”. Já Jorge Henriques, diretor desportivo da formação azul e branca, aproveitou o momento para apontar o dedo às autoridades que regulam a modalidade: “Ninguém nos notificou presencialmente e ninguém recebeu cartas registadas. Parece que foram enviados e-mails, mas os atletas em prova não têm acesso aos mesmos. Faremos tudo o que está ao nosso alcance. Da mesma forma que cumprimos com a lei, esperamos que os outros também o façam”. Enquanto Adriano Quintanilha disse perentoriamente: "Esta é a vitória mais importante de todas desde que estou no ciclismo". Dedicando por fim a vitória a toda a Gente do FC Porto.

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Esta é, enfim, uma vitória que vale por muitos Grandes Prémios e Clássicas, mesmo por Voltas a Portugal, tamanha a dimensão da vitória que leva a que desta vez os bons não tenham sido vencidos por maus. Pessoalmente soube-me melhor ganhar isto que ter ou receber outras coisas mais valiosas aos olhos mundanos. Gostei mesmo mais desta vitória que ter muito dinheiro no bolso, e nem tenho grande maquia, nem mais ou menos (para quem vive duma reforma antecipadada por doença, após 40 anos de trabalho e vivó velho), mas há coisas assim que satisfazem e dão ser a não andar no mundo só por ver os outros. Tal a envolvência que faz mexer os sentimentos, por se ver que há e anda por trás grande ardil, de quem tenta fazer desaparecer a equipa W52-FC Porto sem razão, mas por finca-pé de outros interesses. Então se, mesmo acordando os ciclistas a horas altas pela noite dentro e estremunhando-os, não conseguiram nada… Se os ciclistas da W52-FC Porto não acusaram em seu organismo qualquer substância ilícita, se tudo estava em ordem, porventura será lícito levantarem suspeitas só por quererem (os responsáveis) ir avante... E por meras suspeitas podem suspender os ciclistas? Enquanto outros casos verdadeiros são esquecidos? Como os adeptos ouvem, pois fala-se que ainda há 2 anos um ciclista de outra equipa acusou doping mas nem foi suspenso, nem se soube isso publicamente, sendo o caso abafado. Já esta época vários ciclistas duma outra equipa portuguesa acusaram analiticamente estarem dopados, e nem se ouve, escreve, ou se fala nisso… Isto anda na opinião pública, e se for menos verdadeiro, então porque não aparecem as análises publicamente a demonstrar os resultados, de qualquer modo, para apurar responsabilidades? Ou as investigações são só quando e para onde convém? Isto é o que pensa e sente qualquer adepto acompanhante da modalidade, entre pessoas bem formadas e que não vão em qualquer sprint apressado!

Ora, como a equipa W52-FC Porto tem tido supremacia evidente no ciclismo português, e isso causa engulhos a certas pessoas com interesses em determinados aspetos ligados com outras equipas, via entidades oficiais, havia que tentar destronar a equipa azul e branca. Mas desta vez Deus esteve presente e nem sempre os diabos conseguem fazer valer seus subterfúgios.

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Começada a prova, a equipa do FC Porto ficou na frente da classificação coletiva. Depois à segunda etapa, ganha por José Neves, o ciclista azul e branco ficou na posse da camisola amarela. Após ataque na subida final, uma primeira categoria com 6,7 quilómetros e média de 7 % de inclinação. Em mais um dia de calor intenso que acompanhou os ciclistas nos 123 quilómetros de etapa que começou e terminou em Armamar. A etapa que começou com uma fuga de 17 unidades, onde ia colocado o José Gonçalves da nossa equipa. Fuga que chegou aos 4 minutos de vantagem. Desta fuga houve um ataque a 38 quilómetros da linha da meta. Já nos últimos 5 quilómetros José Neves apanhou e passou toda a gente, chegando à meta isolado, com 54 segundos de vantagem sobre o primeiro perseguidor. Com essa vitória José Neves passou a liderar a prova com 35 segundos de vantagem para André Cardoso (ABTF Betão – Feirense). Aumentamos assim no conjunto também a vantagem na liderança por equipas. No dia seguinte cumpria-se um Contrarrelógio Individual com 29 quilómetros.

Pois então, como a equipa portista vitoriosa, detentora da camisola amarela e em 1º lugar por equipas, aparece a ADOP a fazer das suas e para seus intentos. suspendendo oito ciclistas do FC Porto. Só que, contra sua vontade, o camisola amarela não estava dentro desse número e continuou, ainda que sozinho.

A terceira etapa foi então em contrarrelógio individual de 29 quilómetros. Depois da vitória de José Neves na terceira etapa e de assumir a liderança da prova, teve assim de defender a Amarela. Tendo briosamente, superando a disposição natural, ficado com o sétimo melhor tempo, havendo gasto mais 40 segundos que o vencedor António Carvalho (Glassdrive/Q8). De modo que, assim, José Neves continuou a liderar a prova com 15 segundos de vantagem para António Carvalho, que subiu a segundo da classificação. Para no dia seguinte e última tarde de corrida haver ainda 148 quilómetros num percurso em circuito à volta de Lamego, com 5 passagens na meta, mais 4 Prémios de Montanha de 2ª categoria (subida para Lamego).

 Aí, com grande e bom apoio de todos os seguidores da equipa, a dar força anímica, Neves venceu e o mundo azul e branco deu uma valente bofetada de luva branca nos detratores. Conseguindo Neves resistir e vencer. Uma grande e heroica vitória, contra tudo e todos!

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Para a história, em números e nomes que contam mesmo:

Vitória de José Neves no GP Douro Internacional!

José Neves conquistou hoje o Grande Prémio Douro Internacional, depois de defender sozinho durante toda a etapa os 15 segundos que tinha de vantagem para o segundo classificado.

Um circuito de 148 quilómetros composto por 5 voltas, com partida 4 passagens e chegada em Lamego.

Bem duro pelo calor que se fez sentir e pelas 4 subidas categorizadas para Lamego, Prémios de Montanha de 2ª categoria.

Eram 15 segundos de vantagem para António Carvalho (Glassdrive/Q8) que começou a etapa logo ao ataque. Uma fuga que durou até aos 40 quilómetros para a linha de meta. A cerca de 20 quilómetros atacou César Fonte (Kelly/Simoldes/UDO), que não sendo uma ameaça para a Geral ganhou vantagem que permitiu vencer isolado a etapa. O pelotão chegou 1m 30 depois, com José Neves a chegar na 16ª posição colado a António Carvalho, da Glassdrive/Q8, que à chegada ilustrava na cara mostra de sua desilusão e frustração, por não ter conseguido com o trabalho da sua equipa derrotar o adversário que alinhou sozinho. Terminando assim o GP Douro Internacional com Neves a manter a vantagem que tinha à partida para a etapa e vencendo a Geral Individual da prova.

A vitória de José Neves foi dedicada a todos dos colegas e staff, bem como à Direção e Adeptos que tanta força passaram à equipa.

Classificação Geral Individual final

1º - José Neves - 11 h 02 m 35 s


Post Scriptum: 

Ser Portista... dá gosto ser. Como se dizia em meu tempo de criança: dá pica! É ver como os derrotados e que não sabem ganhar ficam lixados com as vitórias dos melhores. Força W52-FC Porto! Abaixo os corruptos que tentam acabar com a equipa, sejam os tais da companhia do diabo que os leve! A vida há-de-lhes correr mal e porcamente um dia, quanto mais cedo melhor, para eles e para quem gostam: o inferno lhes seja nesta terra!

( E como quando uma praga é rogada com razão, eles hão-de pagar para sabermos que foram culpados... e ainda há bem sobre o mal!)

Armando Pinto

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