Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

quinta-feira, 30 de junho de 2022

FC Porto Campeão Nacional de Hóquei em Patins de 2021/2022! – Na obtenção do 24º Título do Campeonato Nacional e passagem a maior vencedor da prova: Retrospetiva memoranda de épocas antigas e anteriores à chegada da era áurea das sucessivas temporadas vitoriosas.


O FC Porto bateu o Benfica na “Negra” ao 5º Jogo da Final do Campeonato e conquistou o 24.º título nacional de hóquei em patins.

Como registo, anota-se o texto com que na página oficial do clube, em fcporto.pt, é narrado o facto histórico.

«O FC Porto é campeão nacional de hóquei em patins! Na quarta-feira 29 de junho, Dia de São Pedro, no Jogo 5 da final do Play-off do Campeonato Nacional, os azuis e brancos receberam e bateram o Benfica por 3-2, no Dragão Arena, e assim carimbaram a conquista do 24.º título de campeão nacional, registo que isola o FC Porto na liderança deste particular: à entrada para este jogo, FC Porto e Benfica estavam empatados com 23 campeonatos cada um.


Estava jogado pouco mais de um minuto quando Gonçalo Alves provocou a primeira explosão de alegria num Dragão Arena que voltou a justificar as palavras de Ricardo Ares na antevisão: no que diz respeito ao hóquei em patins, é mesmo o melhor pavilhão do mundo. O Benfica ainda chegou ao empate por intermédio de Pol Manrubia, mas Carlo Di Benedetto não deixou que o intervalo chegasse sem que o FC Porto estivesse novamente na frente do marcador.

A etapa complementar não foi tão animada quanto a inicial e o placar só voltou a mexer nos minutos finais, o que diz muito sobre o equilíbrio que marcou o segundo tempo. A pouco mais de seis minutos do fim, Pablo Àlvarez estabeleceu o 2-2 e voltou a deixar tudo igual, mas o clássico não ficaria por aqui. Na cobrança de um livre direto, Gonçalo Alves colocou o FC Porto numa posição privilegiadíssima para conquistar o título e a equipa comandada por Ricardo Ares não vacilou.

Fica assim fechada com chave de ouro uma época verdadeiramente memorável para o hóquei em patins portista, abrilhantada com três troféus erguidos: à Taça de Portugal e à Taça Intercontinental, o FC Porto juntou-lhe o Campeonato Nacional. Ganhou aquela que foi, de muito longe, a melhor equipa ao longo de toda a temporada.


FICHA DE JOGO

FC PORTO, 3 - BENFICA, 2

Campeonato Nacional, Play-off, final, Jogo 5

29 de junho de 2022

Dragão Arena

Árbitros: Joaquim Pinto e Pedro Figueiredo

FC PORTO: Xavier Malián (g.r.), Xavier Barroso, Ezequiel Mena, Gonçalo Alves e Carlo Di Benedetto (Cinco inicial)

Suplentes e reforços durante o jogo: Tiago Rodrigues (g.r.), Telmo Pinto, Reinaldo García, Rafa e Carlitos Ramos

Treinador: Ricardo Ares

BENFICA: Pedro Henriques (g.r.), Edu Lamas, Diogo Rafael (cap.), Pol Manrubia e Pablo Àlvarez

Suplentes: Rodrigo Vieira (g.r.), Poka, José Miranda, Tiago Sanches e Gonçalo Pinto

Treinador: Nuno Resende

Ao intervalo: 2-1

Marcadores: Gonçalo Alves (2m e 45m), Carlo Di Benedetto (17m), Pol Manrubia (21m), Pablo Àlvarez (44m)».

Ora, como tão importante feito merece mesmo ser e ficar memorizado a preceito, acrescenta-se ainda a reportagem do jornal O Jogo, do dia seguinte, edição de 30 de junho de 2022.

(Nota do autor do blogue: É preciso ter mesmo mau institinto, além de mentiroso e hipócrita, como o hoquista Nicolia do Benfica demonsstra: sendo como foi e é um conhecido inventor de tentativas de vitimização em faltas a enganar os árbitros, além de mau comportamento sistemático diante dos árbitros e "manhozices" diante de adversários; e depois de lhe ter sido perdoados por várias vezes castigos, que ficaram a aguardar...  desta vez não havia mesmo outra forma e foi já tarde, como exemplo que há muito devia ter sido feito!)

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Relacionado com o historial do hóquei patinado portista, a propósito da ocasião deste grande triunfo, que coloca o FC Porto com mais títulos de vencedor do Campeonato Nacional, faz-se uma retrospetiva a recuar até meados dos anos sessenta. Sendo de recordar que o FC Porto tivera uma primeira e episódica experiência em 1946, de apenas uma época, para em 1955/1956 ter assumido em definitivo a prática do Hóquei em Patins no seio do Clube. Período em que foi Campeão Regional e Metropolitano da 2ª Divisão, para depois na 1ª Divisão ter andado diversos anos à espera de ser Campeão Regional. Tempo em que se salientou durante algum tempo a inclusão de Acúrcio, hoquista / avançado que era também futebolista / guarda-redes, o qual chegou então a ser incluído na Seleção nacional e como tal sido o 1º hoquista internacional do FC Porto. Até que de princípios e a meio dos anos de 1960 em diante começou a engrenar melhor o andamento sobre patins, já em tempo de valorosos hoquistas como Alexandre Magalhães, Leite, Oliveira e outros. Chegando por fim a era da afirmação com Cristiano, Magalhães, Leite, Ricardo, Branco, Castro e Cª, a partir de 1967/68. De modo que em 1968/1969 já o FC Porto foi Campeão Regional e Metropolitano, além de Vice-Campeão Nacional, com Cristiano, Magalhães, Leite, Ricardo, Hernâni, Brito, Castro, Rui Caetano, Joel, Sobral, Valentim, António Júlio, etc., etc. (incluindo todos os que foram utilizados durante a época, naturalmente, cuja lista ainda é  extensa). Numa caminhada que ao longo dos tempos contou então com muitos e bons dirigentes muito, mais dedicados seccionistas, desde Arlindo Sousa, Sampaio Mota, Fernando Barbot pai, Dinis Brites, Hernâni Pereira, etc. etc. até Ilídio Pinto, o “senhor Hóquei” depois continuado por seu filho Eurico Pinto.

Pois então, assim como agora é de vitoriar os Campeões atuais e todos os antecessores desde os princípios dos anos oitenta, em que começaram as conquistas do campeonato nacional, não se pode olvidar e merecem lembrança os que evoluíram em rinque com a camisola azul e branca nos distantes tempos mais difíceis. Sendo, para o efeito, ocasião de recordar algo dessas temporadas através de algumas imagens memorandas e entrevistas elucidativas desses lustros. Tais como:

- Em fevereiro de 1964, (vendo-se) Alexandre Magalhães ao lado do treinador Domingos Perdigão, testemunhando no rinque da Constituição o ato simbólico da tomada de posse dos então novos seccionistas do Óquei em Patins (como se escrevia à época). Quando o anterior Chefe de Secção deu lugar a José Rodrigues Pinto (depois dos seccionistas Carlos Pinto e Jorge Nuno Pinto da Costa se terem demitido, anteriormente) e o novo Chefe de Secção escolheu o então regressado Jorge Nuno para diretor, entre seus colaboradores, ali presentes também.

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- Em Outubro seguinte, depois de Alexandre Magalhães ter feito já parte da Seleção do Norte, aconteceu ter sido dispensado da Seleção Regional, perante cenário derivado de se ter mantido fiel ao clube e não ter aceitado ir jogar no Académico do Porto – conforme ele contou no jornal O Porto em entrevista após haver sido selecionado para os treinos e depois dispensado, em 1964.


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- Seleção essa em que felizmente estiveram incluídos Leite e Oliveira, como se pode recordar também por recorte de informação coeva do jornal O Porto.


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- Ainda Alexandre Magalhães, como Capitão de Equipa e amigo e colega de carreira, teve intervenção direta em justa homenagem prestada a Armando Morais, hoquista que teve de abandonar o desporto depois de grave lesão sofrida em jogo ao serviço do FC Porto.


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- Sinal da importância do mesmo Alexandre Magalhães na equipa do FC Porto por esses tempos, ele foi galardoado com o "Trofeu Pinga" de 1964, como referência do Hóquei em Patins do Clube.


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- Aquando da visita do campeão moçambicano Malhangalene ao Porto, em trânsito para ida a Lisboa onde disputou e venceu a Taça de Portugal, em 1965. Sendo então essa honrosa visita no âmbito da ligação clubista, visto o clube moçambicano ser filial do FC Porto e na secção de hóquei era um grande a nível nacional e internacional.


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Em 1965, já com Laurentino Soares como treinador, a equipa do FC Porto. Cuja legenda é sintomática.


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Em 1967 / 1968...


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E em 1969...
= Equipa do "Metropolitano" de 1969

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Até que em 1982 / 83 chegou o 1.º Título de Campeão Nacional...


Seguindo-se o 2º Título e assim sucessivvamente, até ao atual 24º. Cujos Campeões obviamente merecem ser todos lembrados. Como aqui vão sendo neste trabalho amador de simples mas atento adepto portista.

ARMANDO PINTO

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terça-feira, 28 de junho de 2022

Mais recentes exemplares de literatura portista na biblioteca pessoal!

Enquanto ainda se espera algo mais entretanto prometido, nos tempos mais recentes foi possível aumentar e enriquecer a biblioteca pessoal portista aqui com mais alguns exemplares, os mais recentes que ficam a completar ainda melhor o espólio historiador do mundo portista do autor deste blogue.


Armando Pinto

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quarta-feira, 22 de junho de 2022

Testemunhos históricos do carisma do Ciclismo do FC Porto ao longo dos tempos – coleção de exemplares diversos

 

Contando cromos colecionáveis de tempos dos irmãos Moreiras de Sá, Dias dos Santos, Sousa Santos (pai), Gabriel Azevedo, Alberto Carvalho, José Moreira, Mário Silva, Joaquim Leão, Joaquim Freitas, Joaquim Sousa Santos (filho), mais postais de Joaquim Andrade (enquanto ciclista do FC Porto e a correr no estrangeiro), Onofre Tavares, figuras de Manuel Zeferino (com a camisola amarela de vencedor da Volta a Portugal pelo FC Porto) e Alberto Moreira “Copi”, até terminar em postais de Manuel Cunha, António Alves, José Amaro, Carlos Santos, Manuel Zeferino e da equipa do FC Porto de 1982 – eis aqui um lote do que tem sido possível juntar e guardar no arquivo pessoal sobre o ciclismo do FC Porto, em cromos e postais avulsos de coleção diversificada. Quais testemunhos históricos do carisma do Ciclismo do FC Porto ao longo dos tempos. A dar força aos ciclistas do presente, para que agora e sempre possam também constar entre bons exemplares da história do ciclismo portista.

Armando Pinto

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terça-feira, 21 de junho de 2022

Coleção de 5 livros “revisteiros” d’ O Jogo sobre o FC Porto Campeão Nacional de futebol em tempos recentes…!

Tempos houve em que por edições alargadas do jornal O Porto, e idênticas edições e mesmo números especiais do jornal O Norte Desportivo, ficaram registados a preceito os Títulos Nacionais e as Taças das conquistas icónicas conseguidas pelo FC Porto até aos anos setentas. Bem como na Taça dos Campeões Europeus de 1987, mais a Taça Intercontinental do Mundial de Clubes de 1987 e a Supertaça Europeia de 1988 pela revista Dragões. Em números que deu gosto guardar. Tal como em edições do jornal O jogo a sequência de revistas das eliminatórias da Liga Europa e seguinte Liga dos Campeões de 2002/03 a 2003/2004. E ainda sobre a inauguração do Estádio do Dragão. Assim como em “posters” desdobráveis, quer do jornal O Jogo como do Jornal de Notícias, tem sido possível ficar colecionáveis os sucessivos triunfos em Campeonatos, Taças de Portugal e inúmeras Supertaças nacionais. 

Ora nos tempos mais recentes tem havido boa continuidade em iniciativa louvável do jornal O Jogo. Tendo sido de guardar a coleção de pequenos livros editados pel' O Jogo, em género de mini-revistas, com sessenta e setenta e tal páginas, em média respetiva, sobre o FC Porto Campeão. Como no caso dos títulos de Campeão Nacional de 2011/2012, em revista dedicada a meias ao Campeonato Nacional dessa época e aos 25 anos de Viena (da conquista da Taça dos Campeões Europeus de 1987); assim como ao Título de Campeão Nacional de 2012/2013; como ao Campeonato Nacional de 2017/2018; idem ao de 2019/2020 e ao mais recente de 2021/2022. Cuja coleção tem lugar desta vez aqui, entre livros de estimação e que fazem parte da biblioteca pessoal  de vez em quando em destaque.

Armando Pinto

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domingo, 19 de junho de 2022

Em tempo de transferências: evocação de um ingresso – no regresso do guarda-redes Armando ao FC Porto em junho de 1970

Estando-se em período do defeso futebolístico e tempo de transações de jogadores, como hoje se passa com as transferências, vem a calhar recordar uma transferência de outrora com toque de afeição clubista. Como foi com a aquisição do guarda-redes Armando Silva, vindo do Sporting de Braga, tratando-se do regresso do mesmo ao clube de coração, onde se formou.

Armando Pereira da Silva, após ter jogado nas categorias jovens do FC Porto de 1954 a 1958, ainda havia chegado a integrar o plantel sénior do FC Porto de 1958 a 1959/60 (havendo sido o guarda-redes suplente do FC Porto na final da Taça de Portugal ganha em 1958). Tendo de seguida sido cedido ao Gil Vicente, de permeio com intromissão do serviço militar obrigatório e incorporação para África, durante dois anos de passagem pela guerra colonial que o levou a jogar em Angola pelo Ferroviário de Malange; para no regresso à Pátria ter experimentado o Salgueiros; até que se fixou no Sporting de Braga, ficando na história como guardião arsenalista da final da Taça de Portugal em 1966 ganha pelos Guerreiros do Minho. Além de ter sido Internacional 1 vez pela Seleção Nacional B e por 3 vezes foi suplente na Seleção A. Chegando mais tarde a possibilidade de regressar ao FC Porto, na pré-época de 1970, derivado ao Clube na ocasião estar a precisar de reforçar o posto de guarda-redes, na sequência da época de 1969/70 em que foram utilizados quatro guarda-redes (Rui, Aníbal, Vaz e Antenor) e um quinto (Frederico) chegou a estar no banco de suplentes, ainda, durante a temporada da pior classificação de sempre do FC Porto no Campeonato Nacional.

Pois então em junho de 1970 foi dada publicamente a notícia de “Armando de Braga para as Antas” – conforme noticiou o jornal O Porto de 13 de junho desse ano, quase à chegada do verão de 1970.

Do facto, evoca-se assim essa vinda de regresso de um bom filho que à casa tornava, ao tempo. Através de recorte da notícia em apreço, junto com cromos (de coleção pessoal) do mesmo, de quando Armando esteve no Braga (como se pode ver pela legenda do verso do cromo) e depois já no FC Porto, bem como do plantel que ficou a integrar em 1970/71. Deixando que as imagens guardadas exprimam o apreço do facto.

Armando Pinto

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sábado, 18 de junho de 2022

Efeméride: 1.º Grande Prémio de Ciclismo do FC Porto ganho por Mário Sá, em 1963

Ao correr de junho de 1963, entre sábado 15 e seguinte terça-feira dia 18 do mês da festa sanjoanina portuense, decorreu no Norte do país o I Grande Prémio do FC Porto. Prova de ciclismo organizada pelo FC Porto e com a participação de todas as equipas portuguesas, no primeiro ano da mesma realização, em período festivo antecedente à tradicional Festa de S. João do Porto.  Resultando num verdadeiro sucesso desportivo essa grande prova, embora a nível de despesas de organização não tenha tido idêntico êxito. Sucedendo então Mário Sá como primeiro vencedor, enquanto ficaram em casa as vitórias dessa grandiosa corrida por etapas (que durante vários anos depois fez parte do calendário do ciclismo português).

Ora, dessa grandiosa prova, que chegou a ter oito edições, em anos diversos, já foi feito neste espaço de Memória Portista o seu historial. Sendo desta feita a vez de evocar a primeira, o chamado 1.º Grande Prémio do Futebol Clube do Porto – ganho individualmente por Mário Sá, coletivamente pela equipa do FC Porto, assim como no Prémio da Montanha também venceu um ciclista azul e Branco, Joaquim Leão. Como consta dos respetivos dados oficiais, que para aqui se transpõem.

Na passagem da efeméride da conclusão do 1.º Grande Prémio do FC Porto, recorda-se essa corrida empolgante através de recortes do jornal O Porto, de sua edição de sábado seguinte – conforme se pode ver pelo que foi publicado em seu número de 22 de junho de 1963.


Armando Pinto

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