Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2025

Martim Chelmik e o legado familiar de seu bisavô Eleutério - com acrescento recordatório de outro Eleutério...

 

Entre os jovens craques lusitanos que conquistaram pela Seleção Nacional de Sub-17 os títulos de campeões europeus e mundiais, em 2025, estiveram cinco futebolistas do FC Porto: Bernardo Lima, Duarte Cunha, Yoan Pereira, Mateus Mide e Martim Chelmik. Em cujo lote dessa seleção, que no mesmo ano venceu os Campeonato da Europa e do Mundo da categoria, e ainda inscreveu o nome de Portugal pela primeira vez na lista dos vencedores do Mundial de futebol do escalão de sub 17, estava então também Martim Chelmik, grande promessa do futebol portista - que pelo Natal deste ano teve direito a uma reportagem no jornal O Jogo, em virtude do feito da conquista do Europeu e do Mundial de sub-17. Com a curiosidade de então ter sido dado à estampa o facto do Martim ser neto de um antigo futebolista do FC Porto, Eleutério Santos.

Ora, o caso fez logo tilintar os sinos e campainhas da memória, sabendo-se que na história do FC Porto e do futebol português houve um Eleutério que foi internacional, tendo alinhado a titular pela Seleção A de Portugal 1 vez, em 1954, além de algumas outras vezes em que esteve nos trabalhos de preparação para outros jogos da equipa principal das quinas. E no FC Porto fez parte do plantel vencedor do Campeonato Nacional em 1956. Porém, no caso apontado na referida reportagem jornalística sobre Chelmik, não é o mesmo, e não é avô mas bisavô do Martim Chelmik. Tratando-se do Eleutério que começou no Boavista, enquanto o internacional do FC Porto na década dos anos 50 começou a jogar no Oriental, em Lisboa, entre 1947 até 1952, de onde rumou ao FC Porto, tendo vindo para o Porto nesse ano de 1952, e jogou no FC Porto de 1952/1953 até 1956/1957, representando por fim o Salgueiros.

Seja como for, calha bem para lembrar esse outro Eleutério que foi também Campeão Nacional pelo FC Porto em 1955/56 e ao mesmo tempo evoca-se também o Eleutério Santos. Mantendo-se a lembrança de ambos os Eleutérios, visto ter sido o nome que despoletou estas alusões.

Assim, o avô da mãe do Martim e seu bisavô, Eleutério Santos, nasceu a 16 de Agosto de 1935 na cidade do Porto,  sendo seu nome completo Eleutério Luís Fontes dos Santos.

Começou a jogar nos juniores do Boavista e de seguida foi para o Futebol Clube do Porto, tendo feito parte do plantel senior portista, passando depois por vários clubes. Mais tarde regressou ao FC Porto nos Veteranos e terminou a carreira também nos Veteranos do Custóias.

De sua prestação à equipa de Veteranos (Legends ou Vintage, como atualmente se chama à equipa das Lendas), pode rever-se uma dessas ocasiões, em que na pose de conjunto Eleutério é o jogador equipado com a camisola azul e branca em terceira posição, de cima, a partir da esquerda.

Pose fotográfica da ocasião que se junta em duas versões, como se pode ver.

Em cima, da esquerda para a direita: Norberto, Nano, Baltazar, Belmiro, Orlando, Eleutério, Álvaro, Ângelo Carvalho, Pinto Vieira, Oliveira, Miguel Arcanjo, Barrigana e o árbitro. Em baixo pela mesma ordem: Correia Dias, Freitas, Jaime Silva, Ferreirinha, Adriano, Carriço, Serafim, Sebastião e os 2 fiscais de linha.

Antes do Eleutério bisavô do Martim, no FC Porto estivera então o outro Eleutério, mais antigo e deveras conhecido por ter sido internacional e Campeão Nacional.

António Eleutério dos Santos, de seu nome completo, nascido em Lisboa a 10 de Fevereiro de 1928, começou então no Oriental. Havendo passado pelos escalões de formação do Clube Oriental até que ascendeu ao plantel principal do clube lisboeta e desde logo se cotou como um dos mais importantes jogadores da equipa. Depois, aquando de sua entrada na tropa, no serviço militar obrigatório, incorporado numa unidade do Norte, Eleutério foi seduzido pela mística do FC Porto, mostrando desejo de ingressar no grande clube nortenho, anseio que conseguiu em 1952. Chegado então ao FC Porto, passou a fazer parte da equipa portista a partir de 1952/53, agarrando um lugar de titular a médio no plantel azul e branco.

Como é referido no blogue “Estrelas do FCP”, a «sua estreia com a camisola dos Dragões aconteceu no dia 19 de Outubro de 1952 no Estádio das Antas, quando os portistas receberam o Sporting C.P., uma partida que terminou empatada 1-1 e que contou para a 4.ª jornada do Campeonato Nacional da época de 1952/53. Eleutério esteve ao serviço dos Dragões durante cinco temporadas, tendo conquistado uma Taça Associação de Futebol do Porto, um Campeonato Nacional e uma Taça de Portugal, com os portistas a derrotarem o S.C. União Torreense por 2-0 na Final disputada no Estádio do Jamor no dia 27 de Maio de 1956. Nos cinco anos em que esteve no F.C. Porto, Eleutério disputou 63 jogos oficiais pela quipa principal, e marcou três golos. O último golo que marcou foi precisamente contra o seu primeiro clube, numa partida a contar para a 25.ª jornada do Campeonato Nacional de 1956/57 em que os azuis e brancos venceram por 3-0. No final da época de 1956/57 deixou o F.C. Porto.»

Para complementar as informações sobre sua carreira, juntam-se respigos da ficha que o recorda na “Enciclopédia do Desporto”, edição Quidnovi de 2003, em seu volume 4. E a ficha dos Internacionais do FC Porto, trabalho de Rodrigues Teles, publicado em parcelas no jornal O Porto em 1968.

Assim sendo, a propósito do jovem Martim Chelmik, nascido em Matosinhos corria o mês de junho de 2008, evoca-se o Eleutério seu bisavô, nascido no Porto em 1935, e extensivamente o mais antigo Eleutério nascido em Lisboa em 1928, todos com o FC Porto como denominador comum. Chegando-se à atualidade com Martim Chelmik, que herdou esse seu apelido familiar por um general polaco que veio exilado para Portugal aquando da Segunda Grande Guerra e na área do Grande Porto constituiu família. Do qual, em sexta geração seguinte, descende Martim pelo lado da mãe. Jovem que, entrado no FC Porto pelo projeto Dragon Force, é atualmente um dos valores da equipa de Sub-19 do FC Porto e inclusive saliente com a braçadeira de capitão. De quem se espera muito, ainda e sempre, pois já «em pequeno levava o futebol muito a sério».

Armando Pinto

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terça-feira, 23 de dezembro de 2025

Feliz Natal ! Neste Dezembro de 2025 bem azul e branco !!!

 - A todos os amigos e  acompanhantes dos blogues pessoais "MEMÓRIA PORTISTA" e "LONGRA HISTÓRICO-LITERÁRIA", aqui naturalmente incidendo mais aos leitores deste espaço de Memória Portista, o autor e gestor deseja Boas Festas, com votos de Feliz Natal passado em boa Consoada e Dia de felicidade familiar. 

E extensivamente que continuemos a ser felizes com o FC Porto, como temos vindo a ser com o nosso presidente André Villas-Boas e nossas equipas dirigentes e atléticas.

Longra / Felgueiras - Natal de 2025

Armando Pinto

domingo, 21 de dezembro de 2025

Curiosidades Portistas: O célebre coelho-mascote do guarda-redes Soares dos Reis (1910-1990)

Entre as mais diversas curiosidades de interesse memorial portista, conta-se também a do coelho que aparece em fotos do histórico guarda-redes internacional Manuel Soares dos Reis, o Soares dos Reis I do FC Porto - guardião portista que foi campeão nacional e primeiro guarda-redes internacional do clube azul e branco. Tendo esse célebre coelho sido oferta que recebeu duma admiradora, em jogo disputado em Coimbra, numa também célebre final vitoriosa do FC Porto.

Ora, embora a figura e simbolismo dos coelhos se associe mais à Páscoa, na fecundidade relacionada com a vida que na época pascal renasce pela Ressurreição, em plena Primavera enquanto a natureza revitaliza e frutifica, também pode ter algo afim com o Natal e tudo o que na roda do ano e bola da vida relembra nascimento e vitalidade. Tal como foi na vitalidade da carreira de Soares dos Reis, quando ele recebeu de prenda de uma admiradora um coelho, que depois tomou por mascote afetiva. Sobre o qual houve na historiografia desportiva, posteriormente, variadas interpretações, mas que ele simplesmente teve como mascote - como escreveu e está registado pelo próprio punho no seu álbum pessoal. Com o dono da mascote fotografado com o seu coelho em dia de jogo no estádio do Lima, no Porto.

Uma curiosidade interessante, na eterna memorização portista de quanto a grandiosidade do FC Porto faz remembrar pelos tempos fora. Com Soares dos Reis a permanecer também na memória portista, como merece, ele que, falecido em 1990 com 80 anos, até deixou em testamento à sua morte uma verba doada ao Futebol Clube do Porto.

Armando Pinto

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sexta-feira, 19 de dezembro de 2025

Efeméride do golo 200 de Pinga - em DEZEMBRO de 1937

𝐏𝐢𝐧𝐠𝐚 𝐎 𝐠𝐨𝐥𝐨 𝟐𝟎𝟎: A 19 de dezembro, em 1937, bem antes de chegar aos 200 jogos pelo FC Porto, o fenómeno portista Pinga chegou aos 200 golos, em jogos oficiais pelo FC Porto, numa vitória de 3-1 sobre o Salgueiros, em encontro a contar para o Campeonato Regional do Porto. Prova que mais uma vez o FC Porto venceu - quão considerado que era Campeão Eterno no então chamado Campeonato do Porto.

Nesse Campeonato da área da Associação do Porto, disputado anualmente antes das provas nacionais, o FC Porto, entre outros resultados, goleara o Boavista por 9-2 e 7-1, respetivamente nos jogos da 1.ª e 2.ª volta do Regional, o Leixões por 6-1 e 10-0, o Académico por 10-0, etc. (quanto a resultados de números certos, por dos outros jogos haver algumas diferenças nas informações entretanto publicadas). Dando para se ver certas diferenças por esse resultado do referido jogo, desse golo considerado 200 de Pinga em jogos oficiais pelo FC Porto, visto a informação publicada na página informática do Museu do FCP referir ter sido de 4-1, enquanto no “Almanaque do FC Porto 1893-2011”, de Rui Miguel Tovar (produto oficial FCP em 2011), constar 9-0 em tal jogo dessa data com o Salgueiros, ao passo que na “Fotobiografia do FC Porto” de Rui Guedes, na sua Tábua Biográfica, está explícito 3-1. E foi esse mesmo o resultado, conforme consta do álbum pessoal do guarda-redes internacional Soares dos Reis, com recortes jornalísticos da época.

Ora, com essas e outras, há aqui mais um motivo de memorização dessa "Pérola da Madeira", que foi primeiramente Artur de Sousa Pinga, o "Pinga do Porto".

Sobre o Pinga, recorde-se, até ao final do ano de 2025 está patente dentro do Museu do FC Porto a exposição temporária "A Última Página", de evocação de Artur de Sousa "Pinga.

 

Armando Pinto

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sexta-feira, 12 de dezembro de 2025

Noite Europeia no Dragão presenciada por um dos jogadores da 1.ª vitória do FC Porto nas competições da Europa do futebol: Almeida, integrante da equipa da 1.ª vitória e 1.ª passagem de eliminatória em 1964…esteve como convidado no camarote presidencial!

Noite Europeia no estádio do Dragão com novidades da nova dinâmica portista, refletindo tal em luzes de enfeites natalícios nas árvores em volta do estádio e lá dentro na presença dum convidado que foi interveniente na primeira vitória do FC Porto nas competições europeias de futebol.

Então, por não ser muito habitual até tempos recentes e eras ainda não muito distantes (e mesmo ter passado sem referência na quase totalidade da comunicação social… com exceção do Porto Canal que o entrevistou, antes do jogo, e do jornal Record com pequena referência), assinala-se que na noite europeia do FC Porto-Malmö, quinta-feira 11 de dezembro, esteve no estádio do Dragão um sobrevivente dos inícios da participação do FC Porto em jogos oficiais das provas europeias. Tendo estado no estádio do FC Porto, como convidado presente no camarote presidencial, o histórico defesa Almeida, que em 1964 fez parte da equipa da 1.ª vitória do FC Porto em provas oficiais europeias. Quando, na noite de 16 de setembro de 1964, o FC Porto no estádio das Antas derrotou os franceses do Lyon por 3-0. Triunfo esse que depois, no agregado dos jogos das duas mãos (tendo o FC Porto ido a França também vencer por 1-0, com Almeida em campo), levou à passagem de eliminatória, feito pela primeira vez alcançado pelo FC Porto.

Ora, na ocasião, em plena noite de dezembro de 2025, diante do ambiente do jogo do FC Porto com o representante sueco Malmö, encontro importante da Liga Europa da atual época de 2025/26, esteve então João Almeida no estádio novo do FC Porto, atual casa do FC Porto, ele que naturalmente jogou no antigo estádio das Antas e o reduto do Dragão é algo diferente. Tendo tido oportunidade de conhecer pessoalmente o Presidente André Villas-Boas, a quem agradeceu o honroso convite, enquanto o Presidente, «muito prestável e simpático», o pôs à vontade e reiterou que o Dragão também é a casa dele, do senhor Almeida. Assim como o mesmo antigo possante elemento da defesa portista, que contava com Américo, Festa, Almeida e Atraca, naqueles idos tempos de meados dos anos 60, esteve no estádio do Dragão com ex-jogadores dos anos 80 e 90. Como uma pose fotográfica captada comprova, com Almeida entre João Pinto, Bandeirinha e Rui Barros.

Conforme testemunho do filho (José Luís Almeida), o senhor João Almeida «ficou deveras emocionado pela atenção dada pelo nosso FC Porto».

Bem merecido sr. João Almeida.

Armando Pinto

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segunda-feira, 8 de dezembro de 2025

Histórico dos Encontros dos Colaboradores do jornal O Porto em imagens recordatórias

Realizados entretanto 4 Encontros dos Colaboradores do jornal O Porto, em 2 anos, desde que que foi iniciada e mantida esta feliz organização, de convívios entretanto proporcionados com a realização de almoços de confraternização dos colaboradores do antigo jornal O Porto ainda vivos, entre os que se conseguiu ter contactos até agora, há já um interessante histórico desta estrutura de amizade, companheirismo e Portismo.

Datas e locais dos encontros dos Colaboradores do Jornal O Porto, já realizados - com imagens respetivas dos participantes:

- 1.º - 01/7/2024 - Casa Rolo - Sobrado/Valongo:


- 2.º - 10/12/2024 - Solar dos Petiscos - S. Mamede de Infesta:


- 3.º - 01/7/2025 - Brasão das Antas - Porto:


- 4.º - 06/12/2025 - Casa Rolo - Sobrado/Valongo:

Assim sendo, em retrospetiva de ponto de situação, apraz fazer uma perspetiva de memorização e enquadramento, com imagens recordatórias, de lembranças físicas que permanecem através de recordações alusivas, quão servem de documentos estimativos do respetivo caráter comemorativo.




O Grupo tem sido constituído pelos antigos Colaboradores (por ordem alfabética, dos nomes com que assinavam as crónicas jornalísticas n' O Porto): Adriano Palhau, Amílcar Mendes, Armando Pinto, Armindo Vasconcelos, Carvalho Brochado, Carvalho Couto, Domingos Cabral, Gomes da Rocha, José Cunha, Luís César, Telmo Esteves, mais as aquisições de Paulo Jorge (colecionador de jornais O Porto, além de outro material portista) e José Amaro Viana (filho de José Viana, que foi redator, chefe de redação e diretor interino do jornal). Esperando-se futuramente que se juntem mais filhos de outros antigos colaboradores e, se possível, mais algum antigo colaborador que ainda exista. 

Armando Pinto

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sábado, 6 de dezembro de 2025

IV Encontro de Colaboradores do jornal O Porto - 06/12/2025

Pela quarta vez, em dois anos, realizou-se este sábado de início de dezembro de 2025 o já tão apreciado Encontro de Colaboradores do jornal O Porto. Juntando grupo de amigos que ficaram ligados à existência do “Jornal do Porto” - uns que em tempos escreveram no antigo jornal O Porto, órgão informativo e historiador do FC Porto que existiu até 1986, e outros com afinidades bem relacionadas ao mesmo.

Desta feita estiveram presentes 9 elementos dos ainda resistentes desta vida de Dragão, cujos nomes se assinalam neste registo memorizador (por ordem alfabética): Adriano Palhau, Amílcar Mendes, Armando Pinto, Armindo Vasconcelos, Carvalho Brochado, Carvalho Couto, José Amaro Viana, José Cunha e Paulo Jorge. Tendo ainda estado presente na concentração também Gomes da Rocha, que por afazeres pessoais depois não pôde marcar presença no almoço de convívio. Bem como foram lembrados os restantes que fazem parte do grupo mas desta vez também não puderam estar no repasto de confraternização. Foi também recebida uma mensagem de Luís César, via telemóvel, a justificar a ausência e a associar-se em espírito ao evento.

Então, contrastando com o aspeto chuvoso deste sábado, em época do Advento Natalício, o ambiente esteve alegre no convívio acontecido, tornando animado o feliz reencontro de amigos, realizado este sábado, com a concretização do IV Encontro de Colaboradores do Jornal O PORTO. Em mais um momento memorável da vida deste punhado de bons amigos, que assim vivem o presente sem perder nada do passado. Enquanto puderam aproveitar este tempo para recordar histórias vividas, durante o tempo em que os colaboradores puderam contribuir na vida do FC Porto por meio da gratuita colaboração prestada ao antigo jornal do Clube.

Como disse um dos amigos: «Foi um momento único das nossas vidas. Tivemos tempo, para recordar, durante o repasto, peripécias vividas ao longo de muitos anos e que muito nos honra. Foi um contributo de todos nós, para o F.C.PORTO DE HOJE.»

Este quarto Encontro teve lugar no Restaurante Casa Rolo, em Sobrado-Valongo, em reedição do primeiro acontecido a 1 de julho de 2024, precisamente no mesmo local. Por transferência que teve de ser feita, e ainda bem, visto inicialmente ter estado planeado para ser num restaurante da cidade do Porto, que depois de diversas abordagens, acabou por ficar sem efeito e teve de voltar ao plano inicial. Passada que foi a organização para o José Cunha, que de véspera, quase em cima da hora, resolveu a situação. Sendo assim a segunda vez que o convívio se realizou à mesa da Casa Rolo, no 4.º Encontro, depois de no 2.º e 3.º se ter passado por S. Mamede de Infesta e pela cidade do Porto. Tal qual se costuma dizer que não há amor como o primeiro. 

Então, em bom e alegre ambiente, depois de histórias que vieram à baila e fizeram o tempo passar depressa, ajudando a satisfazer o íntimo enquanto o ciclo da alimentação se desenrolava, entre os bons momentos teve especial atenção a declamação de um poema da autoria do saudoso João Manuel, icónico colaborador em tempos idos, bem como conhecido poeta e escritor de textos para programas radiofónicos, por exemplo, além de amigo. Cuja poesia, incluída no cartão assinalável do “IV Encontro”, havia sido uma das peças escritas aquando do 29.º aniversário do Jornal O Porto (a 24-5-1978) - e que, além do envio aos assinantes, foi distribuído em venda ao público no domingo seguinte, 28 de maio, em que ocorreu o célebre Porto-Benfica do inesquecível golo do Ademir… Poema esse hoje declamado por um outro poeta e nosso colega de redação, Amílcar Mendes, antigo atleta de basquetebol do FC Porto.

De anotar ainda que o mesmo amigo, e praticamente decano do grupo, ofereceu a todos uma estrela do FC Porto. Que no caso pessoal, antes ainda de ser colocada na árvore do presépio familiar, foi colocada no escritório caseiro a experimentar o local onde ficará depois também.

Em suma, este foi mais um acontecimento portista que fica na memória dos portistas que assim deram largas ao que une os antigos colaboradores do desaparecido jornal do FC Porto. Sem quaisquer outros fins, mas apenas como convívio de reviver os elos de afinidade e amizade que o Portismo que corre nas veias proporciona, mesmo ao correr dum almoço como este realizado, entre bons amigos portistas.


O FC Porto é algo especial, que une quem o sente, como este grupo de Portistas!


Armando Pinto

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