Em tempos, olhando para as Antas, a nossa cidade desportiva feita e acrescentada dentro das possibilidades que foram surgindo e condições entretanto deparadas, ao longo de muitos anos e passando por diversas mãos e cabeças, quase aos remendos, conforme foi sendo preciso e possível; mas com tudo bem aconchegado e lindo, para nós – dizíamos então: Quem dera que isto ainda possa ser assim e assado, deveras melhorado...
...Enquanto agora, com o estádio do Dragão planeado e concretizado de raiz; idem, aspas com o gimnodesportivo (pavilhão de jogos - Dragão Caixa), temos algumas saudades do antigo estádio das Antas, de podermos entrar junto àquele grande portão com garrafal legenda “Ao Serviço da Juventude e Desporto” e poder visitar os pavilhões de treinos e jogos, a piscina, o pavilhão do bingo e o antigo campo de treinos principal (pois os restantes foram mais recentes e eram do lado de fora, pela separação da rua de acesso), tal como também de subir a rampa da arquibancada e ir aos serviços administrativos e ao museu, etc. e tal…
...Enquanto agora, com o estádio do Dragão planeado e concretizado de raiz; idem, aspas com o gimnodesportivo (pavilhão de jogos - Dragão Caixa), temos algumas saudades do antigo estádio das Antas, de podermos entrar junto àquele grande portão com garrafal legenda “Ao Serviço da Juventude e Desporto” e poder visitar os pavilhões de treinos e jogos, a piscina, o pavilhão do bingo e o antigo campo de treinos principal (pois os restantes foram mais recentes e eram do lado de fora, pela separação da rua de acesso), tal como também de subir a rampa da arquibancada e ir aos serviços administrativos e ao museu, etc. e tal…
Isso, mais por quanto tudo aquilo significava suor e lágrimas, paixão e alegrias, muitos anos de vivências Portistas, ao sol e à chuva, entrando para a bancada muito tempo antes dos jogos para haver lugar em sítios prediletos, bem como ter de se ver os jogos de pé, com gente em segunda fila e todos apertados… mas vibrando, sem mãos nos bolsos, antes de bandeirinha em punho…
De permeio, havendo ainda lugar no íntimo para não se perder pitada do acompanhamento da vida clubista, quão se ia ansiando que o trabalho da Comissão Pró-sede frutificasse para o clube ganhar outra expressão com a nova sede… Como outras gerações anteriores interiorizaram esperanças ainda mais primitivas, quando havia uma tal Comissão de Desportos Atléticos para arranjar uns “Cobres” através de organização de festivais, de modo a haver com que comprar melões, como quem diz material de jeito… caso saísse a contento, depois.
Ora tudo hoje é diferente, a evolução foi muita e agora há comodidades como antes nem se imaginava. Superando tudo, para quem vai ao estádio com afeto verdadeiro, afinal, qual grande história de amor no sentido dos atos ali dentro vivenciados.
Como homenagem aos tempos antigos de entusiasmo, aqui evocamos agora algumas recordações respeitantes a antigas existências, tal a ancestral Comissão de Desportos Atléticos, aqui lembrada por via duma narrativa de como houve “massa” para a aquisição da foto emoldurada do refundador Monteiro da Costa…
… E a Comissão Pró-Sede, que tanto andou e esbracejou com vista á edificação dum edifício-sede.
Transformadas como estão tais situações, resta não esquecer todo esse antigo labor, para se valorizar o que temos, sem perder de vista o que se caminhou até aqui…
Guardemos pois uma terna e saudosa lembrança do que houve na capacidade existencial do nosso F. C. Porto, envolvendo em nosso enlevo o que temos na grandeza atual do clube que nos estremece. Motivo porque trazemos estas “coisas” capazes de reavivar uma mão cheia de parcelas das belas páginas que fazem grandiosa a História do F C Porto, como simples exemplos de curiosidades dos muitos pendões que compõem os arcos que engalanaram o percurso patrimonial Portista, ao longo dos tempos. Quanto já esteve preservado diante dos olhos na sala-museu da antiga sede e posterior museu das Antas, e haverá de voltar a estar, mais completo ainda que será, em próximo futuro, no museu do Dragão.
Como cantou Pedro Homem de Melo e aconteceu, assim, de hora a hora foi crescendo o baluarte...!
Armando Pinto
=== Clicar sobre as digitalizações, para ampliar ===
"Com sangue (azul), suor e lágrimas" se fez a história de um Clube.
ResponderEliminarE vai continuar a fazer-se com nuances próprias dos tempos.
Nunca mais vejo chegar o aguardado Museu... Será para os meus dias?!
Abraço.