Havia, em tempo do Portugal imperialista, quando a grei
lusitana estendia seus laços desde o Minho ao Algarve, de Portugal Continental,
até Timor, das províncias ultramarinas africanas e possessões orientais, um
vasto campo de escolha e recrutamento de recursos humanos em prol da vida
portuguesa. Ao que não fugia o fenómeno desportivo, desde corredores de fundo
até futebolistas, e não só, mas também noutras áreas como no mundo dos
espetáculos de palco e variedades, por assim dizer. Embora sem cor, porque incluía
todas as raças interligadas pelo sangue luso-africano, mas pela ligação da
imagem colonial, era um autêntico ouro negro, como aliás se intitulou, na
extensão do sentido, um duo de cançonetistas oriundos de África e por sinal até
bons Portistas.
Ora, dentro dessas e outras circunstâncias, períodos houve
em que o F C Porto conseguiu também cativar
muitos e bons valores oriundos de África, com os quais foi possível formar bons
lotes de jogadores que conseguiram ajudar a lutar contra o poder reinol da
capital do império.
Como seriam bem-vindos assim, na atualidade, futebolistas
deste quilate e com amor à camisola…!
Lembrando o facto, de um tempo em que se começou a moldar as
equipas azuis e brancas que na década de cinquenta deram brado no mundo do futebol,
recordamos desta feita a vinda dum quarteto de alto coturno. Trazendo à
lembrança uma reportagem saída n’ O Porto Magazine de 16 de Junho de 1953,
precisamente dos inícios das carreiras desses futebolistas que viriam, depois,
a ficar na História do F C Porto como grandes Nomes Portistas.
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Sobre alguns destes valores de antanho, recorde-se ainda
outras anteriores referências em nossos espaços da blogosfera Portista
(clicando nos links) em
- Albasini
Armando Pinto
Foram todos grandes atletas na arte e no comportamento. Dos citados, o que mais me causou admiração foi CARLOS DUARTE. Foi um ídolo da minha adolescência. Cumprimentei-o acidentalmente na freguesia onde nasci e moro, quando abastecia o depósito do carro no posto de abastecimento. Perdigão, poucos anos antes de falecer foi-me apresentado por um amigo portista para lhe comprar uma moldura com a equipa do FC Porto em caricaturas, que observo neste momento pendurada no escritório onde escrevo estas linhas.
ResponderEliminarDRAGÃO, SEMPRE.
Abraço.