Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Uma lembrança portista doutros tempos…


Passados dias de maior envolvência natalícia – este ano com o FC Porto em primeiro nos campeonatos em que participam as equipas A e B do clube, superando toda a concorrência e sobretudo o sistema que tem sido comandado por “mails” – e entretanto comidas as batatas molhadas em farto azeite e o abonado bacalhau da praxe, mais a doçaria tradicional, comportando o tronco natalício, sonhos, barriga de freira e algo mais, sem faltar os tradicionalíssimos formigos e as rabanadas, maila aletria decorada a canela, voltam os sonhos normais de sempre com o pensamento a girar em torno do FC Porto. 


Vem assim a talhe lembrar um facto de tempos distantes, corria 1959 para o seu final, precisamente no mesmo ano civil, mas já na época desportiva seguinte à conquista do campeonato que foi disputado até ao último segundo extra, devido ao “Caso- Calabote”.

Deitando mão da efeméride lembrada pela missiva clubista “Dragões Diário”, recordemos então que nesta data
Aconteceu que
«Há 58 anos, os jogadores do FC Porto queimaram as calorias das rabanadas do Natal num jogo frente ao Beira-Mar, no Estádio das Antas, a contar para a segunda mão da primeira eliminatória da Taça de Portugal. Quase um mês antes, em Aveiro, os portistas tinham vencido por um zero. Em casa, tiraram a barriga de misérias: 9-1 foi o resultado final, que selou a passagem à fase seguinte da competição, com golos de Teixeira, Humaitá (três), Montaño (dois), Hernâni (dois) e um autogolo de Brito.»

= Hernâni e Teixeira =

Então o autor destas notas tinha poucos anos ainda de idade, sem atingir sequer a conta dos dedos duma mão, e como tal não retenho obviamente memória pessoal da ocasião. A não ser de anos depois ter ouvido falar disto entre colegas dos irmãos mais velhos, por na roda de amigos haver um então jovem portista que dava pelo mesmo apelido de Brito – um simpático angolano que ao tempo vivia por estas paragens felgueirenses da metalurgia e do fofo pão de ló margaridense, o qual como portista dizia que se fosse ele a jogar nunca se fartaria de marcar golos pelo Porto…

= Montaño, Teixeira e Humaitá =

Ora, como ilustração desta recordação, deixa-se no sapatinho deste espaço mais algumas imagens coevas desse tempo, reportando aos artistas que marcaram os golos com intenção, pelo Futebol Clube do Porto.

Armando Pinto

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