Uma imagem vale por muitas palavras, como se diz usualmente em
frase feita há muito. Tal se entende por quanto fotografias captadas por mãos de
mestres conseguem dar melhor ideia da vista levada ao clique. Mas como tudo, também, quando devidamente acompanhadas por legendas e textos a preceito têm ainda
leitura mais completa, principalmente enquanto noção informativa. Sendo assim
as fotografias boa ilustração a reportagens narrativas de momentos para sempre recordar,
qual casamento de união, ao jeito como diz o rifão popular de quando se faz a
panela logo se faz o testo para ela.
Para o facto houve e há artistas, capazes de descrever visualmente
algo por meio de ilustrativas imagens artísticas. Tal o caso do desporto, que
através de fotografias vai de encontro a emoções vividas, graças ao engenho e
arte de fotógrafos especializados; bem como no mundo do F C Porto, particularmente. Por via
de bons artífices da manobra das máquinas fotográficas e sobretudo
sensibilidade subjacente, ficando perpetuado o ambiente vivido nos estádios e
pavilhões em que as camisolas azuis e brancas fizeram e fazem saltar corações
portistas.
É assim de valorizar esse mister, cujos membros são autores
de interessante contributo ao conhecimento sempre presente. Porque, além do
fator histórico e divulgativo, dando para lembrar e reviver, há também o aspeto
elucidativo. Até para quem não conseguiu presenciar o momento fisicamente e
teve ou tem de se cingir ao que lê e ouve. Uma coisa é ouvir-se dizer, ou
aperceber-se pelo que aparece escrito, e outra ver e poder rever. Vindo ao caso os fotógrafos
que nos habituamos a ver nos recintos de jogo do FC Porto e mesmo os que
conhecemos apenas de nome, antes e agora, mais os que nos são familiares por
algum contacto pessoal e conhecimento de admiração clubística.
Ora, transportando ao caso pessoal, o tema merece
enquadramento e visualização na retina da memória.
Como Portista tenho sempre mentalmente vestida a camisola do
FC Porto. Como apoiante entusiasta, de guardar bem dentro esse sentimento
especial. Mas ocasiões houve e há em que senti mais na pele tê-la mesmo ajustada
ao corpo, embora apenas em afeto. Como das poucas vezes que estive no relvado
do recinto principal do FC Porto, no mítico estádio das Antas, quase sufocado
pela visão tida desde baixo para o cimo das bancadas apinhadas de gente, já que no estádio
do Dragão ainda não pude experimentar essa sensação, a não ser em visita, ou
seja sem jogo a decorrer. Fora a visão de cima para o relvado… em dia de jogo. E
se a primeira vez que pisei a relva das Antas e logo em dia de jogo, rapazinho
ainda, foi ao lado do meu amigo Armando Silva, o guarda-redes Armando, que me
proporcionou essa proeza, por assim dizer, que não mais esquecerei… também me
ficou na retina da memória o cumprimento do fotógrafo sr. Fernando Timóteo, que
eu conhecia de vista pela leitura do jornal O Porto, ao tempo, e ali vi em
posição privilegiada, como normalmente se vê. O senhor Timóteo que mais tarde
foi mesmo meu amigo pessoal, a partir que passei a mandar umas “coisas” para
publicação no mesmo órgão informativo oficial do FC Porto e depois ele foi até
fotógrafo convidado em momentos pessoais.
Pois o senhor Fernando Timóteo era figura conhecida dos
meios portistas, como fotógrafo oficial do FC Porto pelos idos anos sessentas e
setentas, pelo menos. Sendo então fotógrafo do jornal O Porto, além de também
ser fotógrafo de jornais diários e desportivos nacionais. Acrescentando
valorização às reportagens fotográficas sobre temas nortenhos e particularmente
portistas com outros fotógrafos conhecidos, como foram os casos de Malacó e
Salvador, entre outros. Acontecendo que quanto a Malacó o conhecia apenas pelas
suas imagens, mais fama que lhe advinha de seus trabalhos e sobretudo pelas fotos de
jogos do FC Porto que se podiam ver num mostruário envidraçado quase ao fundo
da avenida dos Aliados.
Enquanto já no que respeitava ao Foto Salvador conhecia
a sua firma pelas fotografias que via na montra da Rua de Santa Catarina, por
normalmente mostrarem poses oficiais de ídolos do mundo portista, mais pessoalmente por ter chegado a ter mesmo fotos originais “tiradas” por ele, como é o caso
das fotografias dos guarda-redes Armando e Rui, que ainda guardo.
Assim sendo, não tendo memória pessoal de outros anteriores
e mesmo posteriores, desses tempos, os referidos fotógrafos de publicações
desportivas são referenciais merecedores deste apontamento. Mas há mais.
Na atualidade, apesar de haver outros meios dilatados, como
a Internet e derivadas redes sociais, até televisões a abarrotar de programas
desportivos, quantas vezes demasiado faciosos e de encher tempo, são as imagens fotográficas que mais contam, pelo que encerram, afinal.
Havendo no meio dessa função bons fotógrafos, que vemos também lá em baixo
junto ao terreno de jogo, quer de quando é possível assistir nas bancadas, como
pela televisão; e de modo definitivo nas fotos que surgem nos sítios de
consulta permanente em moldes informáticos. Entre os quais se incluem alguns
que conheço pessoalmente, com mais ou menos contactos, mas todos com admiração
personalizada. Desde os conhecidos de encontros portistas, como no caso do anual
Dia do Clube e da Hora do Clube, assim como de convívios particulares, como foi
o caso da célebre visita de bons Portistas ao museu particular do antigo
guarda-redes Américo, mais a abertura ao público do museu do FC Porto, etc. Sem
esquecer convivência da blogosfera e partilhas informáticas.
Bons profissionais da fotografia e artistas desse ofício se
contam então entre personagens desse género de ministério, sendo com gosto que
posso dizer que vejo presentemente junto ao relvado pessoas de máquina em punho
que também me conhecem e sobretudo me encantam com o que vão fazendo.
Fotógrafos que agora são expoentes da recolha de testemunhos da vida do FC
Porto, entre outros trabalhos evidentemente, como uns Rui Russo, José Carlos Silva,
José Lacerda e Pedro Blue, por exemplo. Que estão na linha do que antigamente
apreciava no meu amigo sr. Fernando Timóteo, quão esclarecedoras aos olhos as
fotografias são. E, com nitidez na boa qualidade de precisão, o mundo desportivo
melhor pula e avança, como bola no mundo fantástico do Portismo que nos corre
nas veias.
Sobressaiem então e em suma tais boas novas na objetiva desses
fotógrafos, que consideramos e incluímos no valioso lote de pessoas que fazem
coisas boas em prol do FC Porto. Quais “fotógrafos do Porto”, como os
consideramos, entre gente de valor do meio ambiente do Porto-clube.
ARMANDO PINTO
((( Clicar sobre as imagens, para ampliar )))
O FC Porto ao longo da sua história sempre teve de facto bons fotográfos com exelente qualidade de fotografia, como o caso da história do FC Porto narrada pelo antigo dirigente Rodrigues Teles onde nos traz muitas fotos e cada uma com muita história graças há perseveração do Colecção onde podemos conhecer melhor a vida deste grande clube. O Sr.Fernando Timóteo foi sem dúvida um dos grandes fotográfos que também contribuiu para a existência de muitas fotos alusivas ao clube, que o amigo Armando tem e conhece e que eu também tive a oportunidade de a conhecer enquanto ela existiu na Rua do Bonjardim. Parabéns pelo teu exelente trabalho que mais uma vez dignifica o Clube por todo o teu trabalho magnifico. Um grande abraço de amizade.
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