Como nos revemos naquele texto escrito por Carlos Tê, a que
nos referimos em recente artigo, damos importância à memória de antigos valores pouco
vencedores, pelas condicionantes do regime desses tempos... E temos esses tais como
dignos de apreço, por se terem mantido fieis à causa azul e branca, sabendo que
o clube que defendiam era sistematicamente prejudicado e suas carreiras iam
ficando aquém do que poderia ser alcançado. Tanto como foi acontecendo
especialmente no decurso dos anos sessentas, mas não só, obviamente.
= Américo =
Ora, com as novidades surgidas agora, na estreia da equipa do F C
Porto no campeonato da 1ª Liga nacional, esta época de 2014/2015, verificou-se
que há meio século que não havia uma equipa portista tão jovem no início da
prova. Como, muito bem, referiu o jornal O Jogo, a propósito da equipa inicial do jogo F C Porto-Marítimo (2-0) ser a mais nova em média de idades dos últimos 51 anos...
Assim sendo, teve-se de recuar até à 1ª jornada do campeonato de 1963/64 para uma comparação, do passado ao presente, de agora até ao já remoto tempo referido. E então, em 1963, com algumas atenuantes, vendo que nesse jogo inicial entrou o guarda-redes Rui, mais jovem e normalmente suplente de Américo, por impedimento momentâneo do titular (pois que o mesmo voltou logo a jogar a partir da 2ª jornada), assim como jogou o então também muito jovem Alípio Vasconcelos, que realizou poucos jogos nessa temporada, tal qual Romeu, idem Jaime, etc. nesse tempo de transição. Sabendo-se das dificuldades passadas nesses tempos, quando a geração de ouro dos anos cinquentas estava a desaparecer, restando apenas Carlos Duarte e Hernâni em final de carreira, e os novos eram então dos baratinhos, em compita com os adversários, atendendo às possibilidades derivadas da gestão presidencial de Nascimento Cordeiro, ao tempo – de que resultou, depois, a entrada duma comissão administrativa, etc. e tal – como se sabe da História do F C Porto…
Assim sendo, teve-se de recuar até à 1ª jornada do campeonato de 1963/64 para uma comparação, do passado ao presente, de agora até ao já remoto tempo referido. E então, em 1963, com algumas atenuantes, vendo que nesse jogo inicial entrou o guarda-redes Rui, mais jovem e normalmente suplente de Américo, por impedimento momentâneo do titular (pois que o mesmo voltou logo a jogar a partir da 2ª jornada), assim como jogou o então também muito jovem Alípio Vasconcelos, que realizou poucos jogos nessa temporada, tal qual Romeu, idem Jaime, etc. nesse tempo de transição. Sabendo-se das dificuldades passadas nesses tempos, quando a geração de ouro dos anos cinquentas estava a desaparecer, restando apenas Carlos Duarte e Hernâni em final de carreira, e os novos eram então dos baratinhos, em compita com os adversários, atendendo às possibilidades derivadas da gestão presidencial de Nascimento Cordeiro, ao tempo – de que resultou, depois, a entrada duma comissão administrativa, etc. e tal – como se sabe da História do F C Porto…
Dessa época é a foto seguinte, com que ilustramos a
narrativa, mostrando uma formação do clube, com algumas alterações (já quando
Alípio Vasconcelos e Jaime, por exemplo, não eram titulares nessa fase):
= Uma Equipa do FC Porto da Época 1963/64, já no tempo do
treinador brasileiro Otto (substituto do inicial Janos Kalmar, húngaro): Em
cima, a partir da esquerda para a direita - Rui, Atraca, Carlos Baptista, Paula, Festa,
Almeida, Américo e Otto Glória (Treinador); em baixo pela mesma ordem - Carlos
Duarte, Hernâni, Valdir, Romeu e Nóbrega.
Passaram-se anos, depois, de permeio...
Pois, nesses anos, contando mais casos de lesa clube, como
aquele penalty inventado pelo tal Silva que impediu o F C Porto de conquistar
um campeonato em pleno estádio das Antas, e outros que tais, o F C Porto
conseguiu superar tantas contrariedades e muitas adversidades, a pontos de em
1968 ter conseguido meter uma lança em África, como soe dizer-se, com a vitória
na Taça de Portugal de 1967/ 1968.
Por quanto representou isso, nunca é de mais recordar essa
emocionante vitória. Como já por diversas vezes rememoramos em artigos vários
neste e outros nossos espaços da blogosfera portista. E agora aqui reavivamos.
Pela raridade e curiosidade, juntamos as fichas identificativas
dos componentes da equipa, ou seja os participantes ao longo da campanha dessa Taça, enumerando
todos os que jogaram nas sucessivas eliminatórias e final.
Posto isto, quem sentiu o que era ver o Américo defender, e
jogar um Pinto, um Festa, um Nóbrega, etc. etc. e sentiu que eles mereciam
ganhar campeonatos que lhes eram sonegados, tantas as injustiças sucedidas,
sabe dar mais valor e apreço ao que é hoje vermos o F C Porto na mó de cima,
perante a inveja dos adversários.
Armando Pinto
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