Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

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segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Dois factos especiais nos anais portistas dos anos sessentas - e algo mais de comparação...



Como nos revemos naquele texto escrito por Carlos Tê, a que nos referimos em recente artigo, damos importância à memória de antigos valores pouco vencedores, pelas condicionantes do regime desses tempos... E temos esses tais como dignos de apreço, por se terem mantido fieis à causa azul e branca, sabendo que o clube que defendiam era sistematicamente prejudicado e suas carreiras iam ficando aquém do que poderia ser alcançado. Tanto como foi acontecendo especialmente no decurso dos anos sessentas, mas não só, obviamente.

= Américo =
Ora, com as novidades surgidas agora, na estreia da equipa do F C Porto no campeonato da 1ª Liga nacional, esta época de 2014/2015, verificou-se que há meio século que não havia uma equipa portista tão jovem no início da prova.  Como, muito bem, referiu o jornal O Jogo, a propósito da equipa inicial do jogo F C Porto-Marítimo (2-0) ser a mais nova em média de idades dos últimos 51 anos...


Assim sendo, teve-se de recuar até à 1ª jornada do campeonato de 1963/64 para uma comparação, do passado ao presente, de agora até ao já remoto tempo referido. E então, em 1963, com algumas atenuantes, vendo que nesse jogo inicial entrou o guarda-redes Rui, mais jovem e normalmente suplente de Américo, por impedimento momentâneo do titular (pois que o mesmo voltou logo a jogar a partir da 2ª jornada), assim como jogou o então também muito jovem Alípio Vasconcelos, que realizou poucos jogos nessa temporada, tal qual Romeu, idem Jaime, etc. nesse tempo de transição. Sabendo-se das dificuldades passadas nesses tempos, quando a geração de ouro dos anos cinquentas estava a desaparecer, restando apenas Carlos Duarte e Hernâni em final de carreira, e os novos eram então dos baratinhos, em compita com os adversários, atendendo às possibilidades derivadas da gestão presidencial de Nascimento Cordeiro, ao tempo – de que resultou, depois, a entrada duma comissão administrativa, etc. e tal – como se sabe da História do F C Porto…

Dessa época é a foto seguinte, com que ilustramos a narrativa, mostrando uma formação do clube, com algumas alterações (já quando Alípio Vasconcelos e Jaime, por exemplo, não eram titulares nessa fase):

= Uma Equipa do FC Porto da Época 1963/64, já no tempo do treinador brasileiro Otto (substituto do inicial Janos Kalmar, húngaro): Em cima, a partir da esquerda para a direita -  Rui, Atraca, Carlos Baptista, Paula, Festa, Almeida, Américo e Otto Glória (Treinador); em baixo pela mesma ordem - Carlos Duarte, Hernâni, Valdir, Romeu e Nóbrega.

Passaram-se anos, depois, de permeio...


Pois, nesses anos, contando mais casos de lesa clube, como aquele penalty inventado pelo tal Silva que impediu o F C Porto de conquistar um campeonato em pleno estádio das Antas, e outros que tais, o F C Porto conseguiu superar tantas contrariedades e muitas adversidades, a pontos de em 1968 ter conseguido meter uma lança em África, como soe dizer-se, com a vitória na Taça de Portugal de 1967/ 1968.


Por quanto representou isso, nunca é de mais recordar essa emocionante vitória. Como já por diversas vezes rememoramos em artigos vários neste e outros nossos espaços da blogosfera portista. E agora aqui reavivamos.

Pela raridade e curiosidade, juntamos as fichas identificativas dos componentes da equipa, ou seja os participantes ao longo da campanha dessa Taça, enumerando todos os que jogaram nas sucessivas eliminatórias e final.


Posto isto, quem sentiu o que era ver o Américo defender, e jogar um Pinto, um Festa, um Nóbrega, etc. etc. e sentiu que eles mereciam ganhar campeonatos que lhes eram sonegados, tantas as injustiças sucedidas, sabe dar mais valor e apreço ao que é hoje vermos o F C Porto na mó de cima, perante a inveja dos adversários.

Armando Pinto
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