Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

quinta-feira, 11 de setembro de 2025

Apresentação pública do livro "Capitão de Abril - André Villas-Boas e a revolução inacabada", da autoria de Octávio Lousada Oliveira

- 11/9/2025 – O FC Porto esteve representado pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral, Dr. António Tavares, na apresentação do livro "Capitão de Abril - André Villas-Boas e a revolução inacabada", da autoria de Octávio Lousada Oliveira, sobre o atual Presidente André Villas-Boas e o recente tempo de mudança operada no Futebol Clube do Porto. Cuja sessão pública de lançamento teve lugar no Hotel Axis Porto Club, à Avenida dos Aliados da cidade do Porto. 

Um livro que é obra não oficial mas particular, sendo, conforme declarações à comunicação oficial por parte do Presidente da Assembleia do FC Porto, «um livro que procura fazer a ponte entre o anterior e o novo mandato na presidência do FC Porto, tenta dar a conhecer aspetos do que aconteceu na campanha, alguns que tive oportunidade de presenciar, outros não. O livro está equilibrado, foi feito com seriedade intelectual e espero que contribua acima de tudo para unir a família portista. Creio que não terá grande polémica e é o primeiro de muitos que surgirão no futuro sobre esta nova fase do FC Porto", referiu sobre o livro da autoria de Octávio Lousada Oliveira. Admitindo que, se fosse o autor, daria outro título à obra, além de ter apelado novamente à união portista, considerando que o clube "mudou para melhor".

Já Octávio Lousada Oliveira, autor do livro, explicou a escolha do título Capitão de Abril: «O título parte de uma premissa metafórica, que tem a ver com a data das eleições, em abril de 2024, para mais nos 50 anos do 25 de Abril. Obviamente que com isto não digo que André Villas-Boas seja o Salgueiro Maia ou que Pinto da Costa fosse a figura de um regime autocrático, o FC Porto é uma instituição democrática, mas a verdade é que havia um reinado, uma liderança uma presidência com 42 anos.»

«Só forçando um pouco as coisas é que se pode imputar um regime não democrático ao FC Porto, o que não quer dizer, como se percebe pelo livro, que não existissem alguma coisas perversas para a saúde de uma instituição e, para o caso, do FC Porto. Não me parece normal termos situações como a que tivemos na Assembleia Geral de 2023, não é um bom sintoma. Aquela Assembleia Geral e todo o processo eleitoral acabou por dar expressão à tal maioria silenciosa. E essa é a prova do cariz democrático do FC Porto, com 80% dos adeptos a dizerem que o caminho, que tinha sido feito com muito sucesso e glória, chegou a uma fase em que a gestão era mais atabalhoada, mais feita à vista. Os adeptos quiseram outro rumo e por isso é que digo que esta é uma revolução inacabada, porque o primeiro ano esteve muito longe daquilo que é a exigência do clube», prosseguiu.

O escritor explicou ainda que Villas-Boas foi consultado por uma vez durante a composição da obra: «Falei uma vez com ele. Não o conhecia antes de fazer o livro, fui eu que tive a iniciativa de o fazer e fiz essa proposta à editora. Este é um livro completamente independente, não tem a chancela de ninguém, não passou pelo crivo de ninguém. Foi um livro feito por mim, a editora fez a sua avaliação editorial e comercial. Conversei informalmente com o presidente do FC Porto, como conversei com dezenas de pessoas. Houve um cruzamento de muitos testemunhos, muitos documentos… Queria mesmo evitar as polémicas, pois o responsável sobre o que está no livro é minha. O que quero é que o FC Porto festeje aqui [Avenida dos Aliados] mais um título.»

(Respigos de vários locais on line da comunicação social, sobretudo de O Jogo e A Bola)

AP

 

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