Recuando no tempo e aproveitando achegas do passado com pertinência sempre presente, trazemos desta vez um assunto deveras curioso: o caso de profissionais do futebol que, em tempos de antanho, já planeavam seu futuro e se dedicavam a outros modos de vida, paralelamente. Então, o jornal O Porto, nas suas interessantes e precisas conversas de bastidores, dando a conhecer e ajudando a preservar registos historiadores, num dado trecho dedicou espaço sobre a vida além do futebol, numa rubrica que durante algumas semanas deambulou sobre o tema “PROFISSIONAIS DOS ESTÁDIOS COM OUTRAS PROFISSÕES”.
Assim, recordamos desta feita a vez em que o entrevistado foi o nosso guarda-redes e grande ídolo Américo, corria o mês de Fevereiro de 1969, antes dos acontecimentos - precisamente pelas implicações adjacentes da vida profissional com o futebol - que depois levaram aos casos de Pedroto com Américo, Custódio Pinto, Eduardo Gomes e Alberto Teixeira… Antes também de Américo haver evoluído por outros ramos empresariais (estando atualmente à frente da gerência de uma clínica de saúde).
Daquela conversa, de finais da década de sessenta, recordamos agora uma parte interessante, ficando com o essencial (sem alongarmos demasiado, em vista da extensão que a mesma comportava, com outras perguntas e consequentes respostas), num aproveitamento mais, especialmente, para evocarmos esse grande senhor das Balizas do F. C. Porto que foi Américo Lopes.
Armando Pinto
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Nota: Sobre Américo, recorde-se mais alguns dos anteriores artigos que lhe dedicamos.
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