Está ainda no semblante público todo o esplendor dos Jogos Olímpicos, num apogeu que raramente parece acessível a países limitados na formação desportiva. Aparecendo diante dos olhos atletas laureados, dignos dos coroados na civilização grega antiga. E outros que, apesar de tudo, sabem dignificar as cores do país…
= Referenciação a Valdemar Mota, o primeiro Olímpico do F C Porto =
Entre atletas desses, dos que já estiveram presentes nos Jogos da era moderna, no meio de heróis, também já houve atletas portugueses e especialmente do F. C. Porto que subiram ao pódio mais alto, numa história sempre apetecível, perante uma plêiade de valores dos que por lá andaram, dentro do possível.
= José Pacheco e Mário Silva (conforme a posição, a partir da esquerda), com a camisola portuguesa na representação nacional nos Jogos de Roma. Os dois ciclistas do F. C. Porto integraram a Equipa de Portugal participante nos Jogos Olímpicos de 1960 em Roma, nas provas de estrada e contra-relógio por equipas (sendo o conjunto completado por outros dois, de outro clube).=
Na história do F. C. Porto durante muitos anos vangloriou-se o primeiro olímpico do clube, Valdemar Mota, o célebre ídolo da bola integrante da seleção portuguesa que brilhou nos Jogos Olímpicos de 1928. Depois, teve de se esperar até 1960, quando dois jovens ciclistas, Mário Silva e José Pacheco, foram aos Jogos de Roma. E lá durou mais uns anos isso de mais do mesmo, entretanto, enquanto assim havia escassas referências na historiografia clubista. Até que a partir de finais dos anos setentas, com a intensificação em modalidades específicas, através da natação e do atletismo, sobremaneira, se avolumaram finalmente as representações do F. C. Porto.
Ora, este ano a representação Portista foi diminuta (como já aludimos em anterior artigo deste blogue), havendo na atualidade menor potencial, embora sem se poder relacionar diretamente, na água pelo menos. Pois o F. C. Porto deixou de correr no atletismo e a natação ainda tem de nadar por piscinas alheias. Perante esse cenário, não será despropositado relembrar algo do passado deste âmbito, quanto ao êxito relevante que tem sido a integração Portista nas embaixadas portuguesas aos Jogos Olímpicos, ao longo da história das Olimpíadas dos séculos XX e XXI. Sem nomear a totalidade dos nomes, nem das presenças, mas apenas alguns casos como exemplos, conforme as crónicas alusivas, a compartilhar. Ao que nos propomos recordar, desta feita, fazendo emergir algumas evocações relacionadas, com a participação clubista (através de imagem duma página acima) e (por respigo doutras páginas, abaixo) a conquista das duas medalhas que fazem parte da memória coletiva Portista, por ora.
© Armando Pinto
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O grande Waldemar Mota foi o primeiro!
ResponderEliminarOportuno registo, Armando. Obrigado.
Abraço.
De Valdemar Mota conheço através das muitas referências que a ele são feitas, como figura de grande prestígio da História do nosso Clube.
ResponderEliminarJá de José Pacheco e Mário Silva guardo as recordações dos seus feitos, sobretudo internos, alguns deles presenciados ao vivo.
Da Fernanda é tudo tão actual que ainda parece que se ouvem os aplausos das suas vitórias inesquecíveis.