Entre pedaços de memórias tendentes a recordar parcelas da História do F. C. Porto, chega desta feita oportunidade de lembrar um nome que participou na arrancada do futebol Portista, quando o Dragão que estava adormecido começou a despertar, já a partir de meados dos anos setentas. Enquanto no meio de tantas peças então integrantes da máquina que fez mover o F. C. Porto, há quem responda pela obra feita, como de imediato ressaltam os nomes de maior impacto na liderança futebolística das Antas, Pinto da Costa e o grande timoneiro Pedroto. E naturalmente os jogadores. Dos quais alguns são incontornáveis, como Oliveira, Gomes, Rodolfo, Duda, Seninho, Ademir, Freitas, Fonseca, etc, etc e… Murça - um valor que parecia esconder-se, mas aparecia, quase sem se dar por ele, porém eficazmente, sempre onde era preciso.
Nessa linha, tal qual o F. C. Porto foi e é um clube em evolução, sempre houve elementos dedicados e empenhados na causa que abraçaram, dos que foram acompanhando essa transformação operada. Quanto aconteceu com este Alfredo Murça, presente quando o Dragão passou a lançar fogo a valer: primeiro como atleta e depois como componente da equipa técnica, durante algum tempo ainda, antes de desaparecer.
Pois, como homenagem a esse senhor do futebol Português e Portista, que serviu bem o desporto que lhe despertou o ser, deixamos aqui duas peças exponentes de perfis alusivos. Uma primeira, acima, albergando uma identificação biográfica contida na revista Selecções Desportivas (de Junho de 1979) e por fim um resumo historiador, passados anos, sobre o mesmo Murça, numa ficha integrante do livro F. C. Porto / A Década de Ouro (publicado em 1990, de Manuel Dias).
Qual tributo póstumo, por ele entretanto haver-se escondido do número dos vivos, porém sem conseguir, por o sabermos importante na engrenagem que moveu o colosso, agora em constante movimento, o nosso Grande F. C. Porto.
Armando Pinto
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Um jogador sóbrio, muito correcto e estimado por todos o Alfredo Murça, com um contributo importante nos êxitos do FC Porto da era de Mestre José Maria Pedroto.
ResponderEliminarAbraço.
Que ainda chegou a chefiar a equipa técnica após a saida de Setsel.
ResponderEliminarEra um jogador de uma abnegação sem limites e de uma paixão pelo FCP de que eu sou testemunho, por termos sido vizinhos, de que resultou muita cumplicidade em termos de paixão clubistica.
Só deixou te trabalhar no clube quando o maldito "bicho" o conseguiu dominar
Bom jogador que era e é bom ter sempre recordações de jogadores que passaram pelo FCPorto.
ResponderEliminarAbraço
http://campeoesfcporto.blogspot.pt/2012/08/sobre-o-caso-luisao-parte-ii.html