Convém sempre não ficar a remoer dores e amassar feridas,
antes devemos procurar alívio e refrigério, mas também não se podem
esquecer as derrotas, para que não continuem erros provocadores de tais desaires, que urge superar. Sendo assim, como se costuma dizer, pode pois uma derrota ser mãe de futura
vitória.
Ora, tentemos ultrapassar para já o mau momento do futebol
do F C Porto, que parece contagiado com a crise político-social que anda neste
país. Ainda que, para manter o rumo editorial deste espaço, como memória
Portista, atualmente não seja muito preciso recuar no tempo, tal a proximidade
que tem andado entre recordações e constatações, para não falar em mais ou
menos recentes contratações e manutenções.
Contudo, para não remexer muito nos tempos atuais, na
esperança que haja melhorias e fé num futuro melhor, trazemos para aqui, desta
vez, a verificação do símbolo do Dragão ser também já antigo na comunicação
literária portuense. Dando nota que ainda no século XIX, antes da fundação do F
C Porto (que, como se sabe, aconteceu em 1893), já havia em 1887 um antigo
jornal com esse nome escarrapachado no título. Como se vê pela imagem (em posição cimeira o cabeçalho e em baixo a página de frontispício
da edição número 6, do mesmo ano), de tal órgão sediado no Porto, cujo “Director
proprietario” dava pelo nome de Manoel Augusto Pereira de Sousa Campos,
enquanto a ilustração estava por conta de E. Castro.
Armando Pinto
O Dragão que é também o símbolo da cidade do Porto e assim passou também a ser associado ao F.C. Porto depois do emblema do clube apresentar as armas da cidade.
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