Está quase aí mais um clássico Porto-Benfica de futebol. Aproximando-se
esse jogo do F C Porto com o Benfica, de afinação classificativa à parte final
da 1ª volta do atual campeonato da Liga, num prélio de antecipação ao Natal,
também quase à vista no horizonte do tempo. Jogo que muito queremos ganhar,
obviamente, e chamamos desde já a atenção dos nossos representantes, os futebolistas
que vão estar em campo com as camisolas azuis e brancas, para o facto, que há que
ter em vista, também, de modo a que o Natal tenha mais encanto, com nosso
semblante alegre de azul e branco…
Acerca-se assim este jogo por estes dias que estavam frios e
agora começam também a humedecer, chegado período de alguma chuva, em tempo
meteorológico incerto, de inverno instável. Mas isso só fará com que não seja
necessário regar muito a relva, pois o F C Porto costuma superar tudo. Quer
faça chuva, sol, ou neve. Aliás, diz um ditado que ano de nevão, é ano de pão,
como que a dizer que não trará fome. Algo que no caso do futebol nos traz boas
memórias, visto ter sido a meio dum mês de Dezembro que, em 1987, sobre um
manto de neve, o F C Porto conquistou a primeira das nossas duas Taças
Intercontinentais, dos dois títulos mundiais ganhos pelo nosso clube. Mas
também tempos houve em que com chuva se nos deparavam boas indicações…
Tais factos, por outro lado,
transportam a outras recordações.
A propósito, no sortilégio desses embates, há sempre
memórias que vêm acima nas lembranças, quando chegam estas ocasiões. Como já há
tempos fizemos uma resenha memorial de jogos com algumas vitórias e factos históricos
desses encontros – numa daquelas peças que muito custaram a digerir aos
adversários e levaram a que alguns protótipos dos adeptos encarnados
vilipendiassem o espaço cibernauta, para tentarem esconder essas verdades… como
aqui foi referido ainda no artigo anterior. O que nos leva a voltar com dois
exemplos de duas vitórias que nos ficaram na memória e jamais esqueceremos.
Ora, porque as célebres goleadas dos 4-0 da estocada do
Lemos, mais as de chapa 5, etc. e tal, têm sido deveras relembradas e bem,
recuamos algum tempo mais para lembrarmos duas vitórias do tempo em que os mais
protegidos do antigo regime político-social e desportivo faziam o que queriam e
ainda lhes sobrava tempo, como se sabe. Porque assim foram mais saborosas as oportunidades
em que foi possível ao F C Porto vencer aquela arrogância de quem tinha as
costas guardadas pelos poderes de decisão… como aconteceu, por exemplo, a meio
da década de sessenta. Na idade ainda infante do autor, que, em idade escolar, era como a criança do atual "Video de Natal do F C Porto"... Num tempo, aquele antigo, em que como Eusébio e comandita costumavam ter
os favores dos árbitros, acontecia que quando o jogo se disputava em tarde chuvosa
(pois os jogos eram aos domingos de tarde, por norma) havia certa convicção,
não sei bem porquê, que a vitória nos podia sorrir… às camisolas azuis e
brancas. Tanto o que ocorreu em duas vitórias que não mais esquecemos, uma por
1-0, com golo de Naftal, em 1964/65; e outra em 1965/66 por 2-0, com golos de
Naftal e Nóbrega. Duas alegrias que guardamos bem no nosso íntimo e em nossas
recordações, por entre documentação do Portismo sentido já nesses tempos – como se pode ver por alguns fragmentos
jornalísticos que guardamos. Cuja visualização dispensa mais explicações e
comentários.
Armando Pinto
((( Clicar sobre os recortes digitalizados, para visualização
ampliada )))
... Entretanto, venha daí mais uma noite mágica – à imagem
do significado do Vídeo de Natal do FC Porto, que conta com a participação de
Lopetegui e diversos jogadores. Há mensagens em diversas línguas e sotaques. Em
Noites Mágicas desde 1893...!
(Clicar na seta, para aceder às imagens de vídeo)
Era bom que estas mensagens chegassem aos nossos jogadores e ao treinador, para verem como não podem amolecer, como aconteceu doutras vezes.
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