Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

domingo, 26 de novembro de 2017

Ser ou não ser … Portista!



Há um dito popular de que nem tanto ao mar, nem tanto à terra, como que a dizer que tudo tem limites. Como também popularmente se diz que quem se abaixar muito se lhe vê o que não queria. Tal o que parece haver em certas demonstrações "boazinhas", nada condizentes à realidade.


Claro que tudo tem seus quês e antecedentes. Portugal, aliás, foi uma nação de princípios fora do comum, com a historicamente “lendária” questiúncula do filho e da mãe… de que resultou a alvorada da nacionalidade. Mas já anteriormente o carácter lusitano teve que se lhe diga, ou não fosse o líder Viriato atraiçoado por patrícios, sendo assim vencido traiçoeiramente quem já em tempos remotos defendia o território perante estranhos. Assim como no velho burgo portucalense, em eras medievais de afirmação da urbe da atual cidade do Porto, os cidadãos portuenses tinham honra de sua naturalidade e não permitiam que nobres de fora ocupassem as entranhas de suas muralhas. Sendo ainda uma interessante honra, séculos depois, saber-se que do Porto houve nome Portugal, como tão bem entoa o poema Aleluia do portista Homem de Melo. Não se entendendo, por conseguinte, que hoje em dia haja quem, no paradigma do politicamente correto, se deixe ir na avalanche dos que estão habituados ao poder pelo poder.

É esquisito ver, ouvir e sentir Portistas que alinham em discursos bonzinhos e moralistas, passando a mão no pêlo aos adeptos e manda-chuvas contrários, na onda dos fazedores de opinião pública generalizada pelo sistema salazarento, para fazerem boa figura pública ou ficarem bem nas imagens. Se o FC Porto continua a ser roubado, é a palavra exata (tal como também diz o poema…), porque se há-de estar com falinhas mansas na conversa e panos quentes sobre a ferida, quando todos sabemos do que e como se trata...?!

Quão, por outro lado, não pensem os que atuam como sendo chique mostrarem que sabem umas coisas, quase que a tentarem dizer que não alinham com a arraida miúda, que isso lhes fica bem ou enganam meninos. A verticalidade conta muito. 

Como pode ser que haja quem entre portistas se mostre sentido com o que se passa no desporto português e depois publicamente se torne em Maria que vai com as outras, no caso com os outros…  Mas não só. Ainda há pouco, ao final deste domingo último de novembro, ao ligar o Porto Canal, foi de ficar boquiaberto. Nunca na vida pensei em mudar de canal, ao ligar a televisão no Porto Canal, mas teve de ser. Então não é que estava a ser entrevistado no Porto Canal (o canal de televisão que é tido como sendo do FC Porto) um antigo político que há uns anos fez um parecer jurídico a inventar falsas razões para afrontar e prejudicar o FC Porto? Só falta agora trazerem à cadeira de entrevistas do Porto Canal o Platini ou o grupo enfeixado de Luís Filipe Vieira, Guerra, falsos padres e companhia… Sem estar em causa políticas e políticos, nem dirigentes ou agentes, mas apenas e só a compatibilidade dos superiores interesses e a defesa suprema do grandioso F C Porto.

Não adianta assim haver quem se doa pelo FC Porto no mar azul dos incognitamente comuns, se entre quem está em lugares cimeiros, e deveria defender a fortaleza do clube de todos nós, abre alas aos que já procuraram fazer mal ao FC Porto.  


Ser ou não ser Portista – eis a questão!


ARMANDO PINTO

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