Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

Efeméride da vitória na Supertaça nacional de futebol conquistada na Luz em 1983

A 14 de dezembro de 1983 o FC Porto foi ao antigo estádio da Luz para a decisão da Supertaça nacional de futebol dessa temporada, disputada então em dois jogos. E aí, na 2.ª mão da prova, contrariando o que poderia depender de no primeiro jogo o Benfica ter conseguido empatar nas Antas, a equipa do FC Porto em casa do adversário acabou por obter uma saborosa vitória, sendo pelas mãos dos jogadores portistas que a taça foi levantada.

Então a equipa do FC Porto vivia tempos difíceis com a ausência do “Mister” Pedroto, em tratamento de sua doença na Inglaterra, e tinha ainda alguns jogadores importantes lesionados. Mas, superando tudo, o FC Porto foi lá a Lisboa arrecadar esse troféu, em pleno reduto benfiquista. Ora, depois do empate nas Antas, no feriado e dia santo de 8 de dezembro, terminado sem golos, no jogo de abertura da Supertaça dessa época, já depois, passados dias, a 14 desse mês do Natal, a equipa treinada interinamente por António Morais deu a volta a tudo. Chegando até a estar a perder frente ao Benfica, mas fez a reviravolta ao resultado com golos de Frasco e de Vermelhinho, regressando por fim ao Porto com o troféu na bagagem.

O FC Porto alinhou com: Zé Beto, João Pinto, Lima Pereira (capitão), Eurico, Eduardo Luís, Jaime Magalhães (depois Semedo, aos 44 minutos), Frasco (substituído por Quinito, aos 45 m), Jaime Pacheco, Sousa, Jacques e Vermelhinho. Esses, e mais Teixeirinha e Bobó, que alinharam também no primeiro jogo, inscreveram seus nomes nessa bela conquista.

Desse triunfo, a deitar para trás a fase de transição que se vivia, ficou registado no jornal O Porto a vitória na Supertaça e mais amplamente o período por que passava o futebol portista. Como se pode recordar através da respetiva página, que para aqui se transpõe digitalizada (em duas porções, para melhor leitura), a fazer olhos à memória.

Armando Pinto

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