Os grandes homens ficam sempre ligados a grandes momentos. Assim
foi e é com Pedroto, apesar de naturalmente ter ficado relacionado também com momentos
menos bons, entre nossas recordações Portistas – como tudo na vida – ele estará
sempre associado a grandes momentos da história gloriosa do F C Porto.
Desse jeito, tal como noutras eras alguns antigos valores do F C
Porto ficaram relacionados com vitórias inesquecíveis, como no triunfo perante o
Clube Regatas Vasco da Gama, do Rio de Janeiro, que esteve na base da oferta
pela colónia portuguesa do trofeu Vitória, em 1931, e em 1948 na retumbante
vitória sobre o Arsenal, originando a existência museológica do trofeu
monumental, tal qual como é inesquecível a vitoriosa final de Viena, que nos deu a Taça
dos Campeões Europeus de 1987 e tudo o mais que se seguiu (vindo ao pensamento
de imediato 1988, 2003, 2004...), igualmente a vitória no campeonato nacional
em 1977/78, pondo fim à malapata de 19 anos de espera, é coisa que nunca
esquece. Algo especial a que ficou ligado José Maria Pedroto. E deu azo à valorosa
superioridade portista que desde então passou a existir.
Nestes dias em que a memória do Mestre “Zé do Boné” tem sido
avivada, dentro do mesmo espírito evocativo relembramos o seu feito de 1978, ao
tirar finalmente a taça de campeões portugueses aos encarnados, trazendo de
novo o título nacional para o Porto.
Assim sendo, desta feita e no seguimento dos anteriores artigos aqui
cronicados, colocamos alguns cromos ilustrativos desse tempo, entre caricaturas
que sempre relacionam Pedroto com esse grande momento da reviravolta histórica
então empreendida pelo F C Porto.
Armando Pinto
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