Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Chuva e Constelação de Estrelas – galeria de guarda-redes históricos do F C Porto


A meteorologia destes dias não deixou ver muitas estrelas pelo ar, perante o semblante nublado e aspeto chuvoso destes dias de meio de Agosto, como que contrariando o que estava anunciado para esta altura do ano, entre nós. Ficando mais uma vez a sensação desta zona do planeta terra não dar grande visão da chamada chuva de estrelas.

Ora, tal facto, duma noite de estrelas cadentes, é um fenómeno astronómico normalmente visível, sendo neste caso anual com possível maior projeção na já passada noite de 13 de Agosto. Designado isso também por chuva de Perseidas, essa ocorrência mais conhecida por chuva de estrelas voltou então a colocar gente de olhos postos nos céus, de certo modo sem sequer ver estrelado o firmamento.

Contudo, apesar do pouco campo de visão atmosférico pelos ares portugueses, outras estrelas podem ser vistas por estes tempos, com a chegada de nomes brilhantes do futebol internacional ao campeonato português, especialmente com realce para o guarda-redes espanhol e campeão do mundo Iker Casillas. Um senhor guarda-redes de fama mundial, capaz de dar mais visibilidade ao prestígio portista, como se está a passar, estando o F C Porto na moda – como reflete a imprensa, conforme ilustramos através de excerto (ao lado) da primeira página d’ O Jogo desta quinta feira.


Pois Casilhas, como grande nome do universo futebolístico e exemplo de presença no panorama desportivo, de modo especial traz um brilho mais cintilante à defesa e expansão da marca FC Porto, como ainda dá continuidade à tradição de bons guarda-redes na história do F C Porto. A pontos que fica mais cintilante a autêntica constelação de guarda-redes históricos, como foram e são muitos dos bons guardiões das balizas Portistas.


Na oportunidade, vem a propósito evocar alguns dos grandes vultos que defenderam as balizas do grande baluarte nortenho português. Merecem, pois, uma homenagem na recordação dragoniana tais símbolos referenciais da guarda do reduto do clube Dragão.

= Siska e Soares dos Reis I =


= Barrigana e Acúrsio Carrelo =

= Pinho e Américo =

= Armando e Tibi =

= Fonseca e Zé Beto =

= Baía e Helton =

= Casillas =

A tradição de grandes guarda-redes remete a inesquecíveis monstros das balizas, desde Siska, passando por Soares dos Reis, Barrigana, Acúrsio, Pinho, até ao grande ídolo Américo, dos tempos de inícios do Portismo do autor festas linhas, e sucessivamente mais alguns valorosos bons exemplos Portistas como foram Armando, Rui, e depois Tibi, Fonseca, Zé Beto, seguindo-se o inesquecível Mly de Viena e Tóquio, mais o mui titulado Vítor Baía, passando pelo seu sucessor Helton, ainda em boa forma para qualquer eventualidade, e agora Casillas, a encher o peito da família portista com o tamanho de sua presença entre os postes da baliza.








Em tal galeria de estrelas com aura sublime, de entre feições atléticas memoráveis, de rostos acima recordados, evocamos de modo particular alguns casos, conforme textos dignos de perpetuação na memória Portista. Tal o caso de algumas páginas de livros e revistas que fazem história do grande clube azul e branco, que deixamos contar por si, quanto falam as respetivas crónicas.


( A seguir) Do que veio n' "O Norte Desportivo", desde Caracas, a reportar à participação do F C Porto e do Real Madrid no Mundialito, em meados da década de sessenta, prova também chamada Pequena Taça do Mundo e então disputada na Venezuela:


«Em entrevista concedida à Radiotelevisão, o célebre Di Stefano referiu-se assim ao grupo português» (e extensivamente ao guarda-redes portista que defrontou):
«… A equipa do F. C. do Porto é bastante boa e falta-lhe mais qualquer “contacto”. Considera-a no nosso nível e o resultado que defendeu é bastante bom. Quanto aos seus futebolistas confesso que me surpreendeu encontrar um guarda-redes da categoria de… Américo. Esse Américo é um guardião de muita categoria e com lugar em qualquer equipa internacional. Teve algumas defesas de classe excepcional. Posso dizer, com toda a sinceridade, que Américo é um dos melhores guarda-redes que tenho visto.  E, olhe que teve um trabalho aturado para aguentar os nossos constantes ataques.»



ARMANDO PINTO
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