Chegado Julho, o mês normalmente considerado mais quente em território nacional deste país à beira-mar plantado, recomeçam também naturalmente os trabalhos de recomeço da atividade futebolística, com a fase chamada da pré-época de preparação das equipas para a nova época que se avizinha. E o F C Porto começou precisamente logo a 1 de Julho a arrancada para a próxima temporada, agora com novo treinador e equipa remodelada. Enquanto a nível logístico e sobretudo na simbologia que move as montanhas da fé também surgem novas camisolas, com um padrão ainda diferente do tradicional, embora até nem o pior de sempre, ou não esteja, contudo, o clube desde o início do século XXI sujeito a uma firma que não sabe fazer melhor, nem respeitar o passado, talvez por defeito - como aqueles artistas abstratos que não são capazes de fazer um boneco clássico. Sem menosprezo, entenda-se, para os bons artistas de características abstratas.
Nesta altura do começo de época desportiva são então diversas as novas caras que vêm compor o plantel azul e branco. Ora, porque as fisionomias dos atuais e futuros craques são deveras familiares aos olhos dos adeptos, vamos puxar algo em analogia temporal para recordar fisionomias de antigos arietes, pois, tal como agora, sempre houve novidades em quase todas as apresentações de começo de épocas. Assim, recuando aos inícios entre 1959/1960, recordamos alguns nomes que voaram no tempo e hoje são quase desconhecidos dos adeptos, mesmo dos mais atentos a toda a envolvência clubista.
Relembrando caras outrora famosas, damos particular atenção, desta feita, a Humaitá – o avançado, todo mandado a rematar e bem equipado com uma camisola dos tempos do bom gosto e arte idealista, com que ilustramos o cabeçalho do artigo. Humaitá nome de índio brasileiro em lendas romanceadas, mas bem real no tempo que passou pela Invicta, como se vê ainda numa fase dum treino, em pleno relvado do antigo estádio das Antas, marcando presença junto ao guarda-redes Armando, com Barbosa também pronto para o que der e vier… Tal qual ainda se revela interessante a lembrança de outros que nesses tempos eram ases dos estádios, como Perico e Luís Roberto, “caras” que se vêm também na outra foto, por fim, junto ao mesmo Humaitá.
Relembrando caras outrora famosas, damos particular atenção, desta feita, a Humaitá – o avançado, todo mandado a rematar e bem equipado com uma camisola dos tempos do bom gosto e arte idealista, com que ilustramos o cabeçalho do artigo. Humaitá nome de índio brasileiro em lendas romanceadas, mas bem real no tempo que passou pela Invicta, como se vê ainda numa fase dum treino, em pleno relvado do antigo estádio das Antas, marcando presença junto ao guarda-redes Armando, com Barbosa também pronto para o que der e vier… Tal qual ainda se revela interessante a lembrança de outros que nesses tempos eram ases dos estádios, como Perico e Luís Roberto, “caras” que se vêm também na outra foto, por fim, junto ao mesmo Humaitá.
Como o tempo passa… mas há sempre algo comum, na rebobinagem cronológica.
Armando Pinto
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Lembro-me muito bem de Humaitá e de Luís Roberto. Tinham características bem distintas, mas, tanto um como outro foram excelentes praticantes. Humaitá força e remate era temível; L. Roberto, mais tecnicista, mais artista com os pés e pensador no jogo colectivo.
ResponderEliminarOlhem, digam que sou saudosista, que não entendo de design que as regras da concorrência e o dinheiro impõem a moda: vou continuar a pensar (e a gostar) que, camisolas "à Porto" são as das riscas largas azuis e brancas!
(Como posso gostar destas, às "tripinhas"verticais com a "tabuleta"
comercial a cobri-las?)
Abraço.
Ninguém se admire se daqui a 2, 3 ou poucos mais anos o FC Porto passar a ser de estrangeiros endinheirados. Veio a notícia dessa possibilidade e seguiu-se o desmentido. Porém, repare-se que dois anos antes de haver mudança das camisolas veio uma notícia no jornal O Jogo sobre essa alteração e seguiu-se um desmentido, mas não levou muitos anos a haver a confirmação e quase por birra nunca mais foram repostas as camisolas oficiais dos estatutos do FCP. Birra, mas como aqui se diz nas entrelinhas, por a Nike não prestar, também, ou haver outras coisas metidas.
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