Num "Adeus" grato a Deco, saudamos aqui, entre nós, o Mágico das Antas e do Dragão, o nosso craque que passeou classe pelos dois estádios onde com suas exibições fomos felizes.
Deco pôs um ponto final na sua carreira de futebolista, lá no Brasil, dando por findo o seu percurso de atleta de futebol, em virtude de uma série de lesões que não lhe permitiram manter seu vigor, aos 35 anos de idade - a um dia de completar 36.
Encerra assim suas deambulações pelos campos de futebol o popular Deco, de seu nome Anderson Luís de Sousa, quando representava o Fluminemse, no Brasil, ao fim duma carreira que o tornou conhecido após ter vindo para Portugal e haver representado o F C Porto, onde se cobriu de glória na prestação de títulos europeus, sobretudo. Tendo, com a camisola azul e branca dos Dragões, ganho fama que deu para ter continuado um percurso também vencedor em clubes que se seguiram em seu currículo de sucesso, tal aconteceu no Barcelona, de Espanha, no Chelsea, em Inglaterra, até terminar agora no Fluminense, no qual igualmente conquistou títulos.
Deco pôs um ponto final na sua carreira de futebolista, lá no Brasil, dando por findo o seu percurso de atleta de futebol, em virtude de uma série de lesões que não lhe permitiram manter seu vigor, aos 35 anos de idade - a um dia de completar 36.
Encerra assim suas deambulações pelos campos de futebol o popular Deco, de seu nome Anderson Luís de Sousa, quando representava o Fluminemse, no Brasil, ao fim duma carreira que o tornou conhecido após ter vindo para Portugal e haver representado o F C Porto, onde se cobriu de glória na prestação de títulos europeus, sobretudo. Tendo, com a camisola azul e branca dos Dragões, ganho fama que deu para ter continuado um percurso também vencedor em clubes que se seguiram em seu currículo de sucesso, tal aconteceu no Barcelona, de Espanha, no Chelsea, em Inglaterra, até terminar agora no Fluminense, no qual igualmente conquistou títulos.
Numa comunicação, quase de resposta às suas recentes prestações reduzidas, por problemas físicos, Deco vincou: «É com muita tristeza e pesar que comunico o fim de minha carreira como atleta profissional. Os últimos minutos na quarta-feira pelo Fluminense foram os últimos dos 17 anos dentro de campo como jogador de futebol. Gostaria muito de continuar até o final deste Brasileiro e ajudar a colocar a equipe novamente na Libertadores, mas não estou conseguindo. Quero agradecer ao Fluminense, ao Celso Barros (presidente do patrocinador do Fluminense) e todos que trabalharam comigo nestes três anos e me deram a oportunidade de jogar no futebol brasileiro. Mais do que isso, pude participar e ajudar a conquistar dois títulos Brasileiros e mais o Campeonato Carioca. Fui muito feliz neste período no clube. Gostaria muito de ter ajudado muito mais o Fluminense, mas o meu corpo não me permitiu. Deixo claro que me dediquei, esforcei e muitos me apoiaram para que eu seguisse até o final de ano. Fisicamente poderia jogar, mas os meus músculos não suportam mais. Obrigado a todos pela confiança e carinho.»
Chegada a notícia a Portugal, país que ele representou ao
serviço da seleção nacional portuguesa, logo o presidente de seu clube em
Portugal soube vincar, afirmando: "Deco será uma lenda do FC Porto".
Nesse momento, em que se soube de tal notícia que marcou a
última segunda-feira de Agosto, o Presidente Pinto da Costa, em breve
comunicação pública, que ouvimos aos microfones do Porto Canal, salientou a capacidade de
decisão do brasileiro e recordou alguns momentos de uma amizade que ficará para
sempre. "Termina a carreira por vontade própria. Mais uma vez mostrou
inteligência e poder de decisão. Fica na história do futebol e no F. C. Porto
será uma lenda. Deve sentir-se feliz e ao olhar para trás saberá que no Porto
só tem amigos." Acabando por lhe dirigir uma mensagem significativa:
"Somos amigos desde que nos conhecemos. Tenho a certeza que terá êxito no
que escolher, pois bem o merece. Em meu nome e dos Portistas, quero enviar-lhe
um grande abraço, dizer-lhe que nunca o esqueceremos e que o esperamos em breve
no Dragão".
Vão nesse sentido, com efeito, de uma despedida no Dragão, umas posteriores afirmações de seu representante, conforme se soube em mais recentes difusões, concluindo:
« Após Deco ter tornado público, através de um comunicado,
que vai dar por terminada a sua carreira de futebolista, surge agora a
possibilidade desse facto ser assinalado num jogo do luso-brasileiro frente ao
F C Porto. Quem o garante é o representante legal do médio, abrindo assim a
porta a um dia de festa cheio de emoções. Ele (Deco) tem um carinho muito grande pelo F C Porto e
diz-se adepto do clube. Conquistou onze títulos pelo clube e, se houver alguma
possibilidade para um jogo de despedida, com certeza que o FC Porto estará
incluído", alegou Acaz Fellegger, em declarações a uma estação de rádio portuguesa. Resta
saber qual a disponibilidade dos Dragões em satisfazer este desejo. »
Deco, o mágico, como ficou conhecido, tem mesmo um lugar
especial no íntimo dos membros da Família Portista. Ficando a ser constante
recordação, tal como a cantiga que lhe foi dedicada pelos Portistas:
- É o número 10
Finta com os 2 pés
É melhor que o Pelé
É o Deco allez, olé !
Deco tomou a resolução de acabar sua carreira, um dia antes
de completar 36 anos, cuja data se celebra precisamente hoje, terça-feira. Daí que, daqui, lhe
dirijamos mais um voto, de parabéns, a somar às felicidades que tanto lhe
desejamos, agora e sempre.
De harmonia com toda esta envolvência, recordamos, como ilustração, algumas imagens respeitantes à sua expressiva passagem pelo F C Porto, realçando a face de seu livro, ao cimo, e gravuras e referências de alguns de seus grandes feitos internacionais, das maiores conquistas que alcançou ao serviço do nosso F C Porto. Colocando-se, por fim, uma resenha curricular de seu palmarés ligado ao F C Porto, especialmente.
De harmonia com toda esta envolvência, recordamos, como ilustração, algumas imagens respeitantes à sua expressiva passagem pelo F C Porto, realçando a face de seu livro, ao cimo, e gravuras e referências de alguns de seus grandes feitos internacionais, das maiores conquistas que alcançou ao serviço do nosso F C Porto. Colocando-se, por fim, uma resenha curricular de seu palmarés ligado ao F C Porto, especialmente.
Folha de Serviço de DECO:
Um palmarés ao nível do talento - 23 troféus, nove clubes, uma seleção!
Conquistou 23 troféus coletivos, vários galardões individuais, um sem
número de elogios acumulados num trajeto ímpar e com passagem por gigantes da
estirpe de F.C. Porto, Barcelona e Chelsea. Nestes, só em Londres não foi
campeão da Europa.
O palmarés de Deco está ao nível do talento: impressionante.
A estes dados teremos ainda de acrescentar as 75 chamadas à seleção A de
Portugal, tornando-se em mais um Internacional português do F C Porto. Seleção pela
qual se estreou a 29 de Março de 2003, contra o Brasil. E com um golo, sendo o
marcador do golo da vitória de Portugal por 2-1.
Nesse período alcançou a categoria de internacional ao serviço da seleção de Portugal. Pois, apesar de ter nascido no Brasil, Deco obteve a nacionalidade portuguesa quando ainda representava o F C Porto e vestiu a camisola das "quinas" por 75 vezes, tendo entretanto participado em quatro fases finais de grandes competições de países e continentes (Euro 2004, Mundial 2006, Euro 2008 e Mundial 2010).
Nesse período alcançou a categoria de internacional ao serviço da seleção de Portugal. Pois, apesar de ter nascido no Brasil, Deco obteve a nacionalidade portuguesa quando ainda representava o F C Porto e vestiu a camisola das "quinas" por 75 vezes, tendo entretanto participado em quatro fases finais de grandes competições de países e continentes (Euro 2004, Mundial 2006, Euro 2008 e Mundial 2010).
Na parte mais interessante, que foi quando emergiu no mundo
do futebol, destaca-se então a sua ligação ao F C Porto durante cinco épocas desportivas. Em que, no total, fez 226 jogos oficiais pelo
F. C. Porto, tendo marcado 46 golos.
Clubes representados:
1995 - Nacional Atlético Clube
1996 - Corinthians
1997 - Corinthians Alagoano
1997/98 - Alverca
1998 - Salgueiros
1999/2004 - F C Porto
2004/2008 - Barcelona
2008/10 - Chelsea
Palmarés coletivo:
Liga Europa (1) - 2003 (F C Porto)
Liga dos Campeões Europeus (2) - 2004 e 2006 (F C Porto e Barcelona)
Campeonatos de Portugal (3) - 1999, 2003 e 2004 (pelo F C Porto)
Taça de Portugal (3) - 2000, 2001 e 2003 (F C Porto)
Supertaça portuguesa (3) - 1999, 2001 e 2003 (F C Porto)
Campeonatos de Espanha (2) - 2005 e 2006 (Barcelona)
Supertaça de Espanha (2) - 2005 e 2006 (Barcelona)
Campeonato de Inglaterra (1) - 2010 (Celsea)
Taça de Inglaterra (2) - 2009 e 2010 (Chelsea)
Supertaça inglesa (1) - 2009 (Chelsea)
Campeonatos do Brasil (2) - 2010 e 2012 (Fluminense)
Grandioso, bonito e sintomático!!!
Armando Pinto
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Foi um representante na equipa do Futebol Clube do Porto que muito apreciei. Para além da arte do seu futebol, mostrou ser uma pessoa honesta, simples e extremamente simpático. Nunca escondeu a sua simpatia pelo clube e pela cidade que o acolheu, e mostra-se frequentemente reconhecido ao Futebol Clube do Porto pela forma como sempre o trataram e pela influência que teve no êxito da sua sensacional carreira como futebolista de eleição.
ResponderEliminarParabéns, pois, a Anderson Luís de Sousa (Deco) pela carreira brilhante que construiu, mas, também, pelo aniversário que hoje vive.
Tudo de bom, Deco, o Mágico!.
Do Maisfutebol
ResponderEliminarToni descobriu Deco: «Erro histórico do Benfica»
Quando o Benfica «vendeu uma barra de ouro ao preço de uma barra de ferro»
Por João Tiago Figueiredo
Ponto prévio: Toni não gosta que se diga que foi ele a descobrir Deco. «Faz-me lembrar a velha questão sobre quem descobriu o Chalana», brinca. Mas a verdade é que foi o antigo treinador do Benfica a indicar ao clube a contratação de um miúdo brasileiro que o tinha impressionado num torneio no Brasil.
Vamos ao contexto. O Benfica enviava, anualmente, um olheiro à Copa de São Paulo, um torneio para jogadores jovens que se realizava no mês de janeiro, com equipas locais e estrangeiras. Em 1997 foi Toni, na altura diretor desportivo, a viajar para o Brasil e a assistir ao torneio.
«Lá vi o que todos viram. Um jogador que já tinha uma maturidade técnica e leitura de jogo que iriam fazer dele o grande jogador que foi mais tarde», explica, em conversa com o Maisfutebol.
O Benfica vivia um período de dificuldades financeiras e tentava descobrir talentos no Brasil. Toni lembra que antes de Deco, que veio com Caju, chegaram à Luz Lúcio Wagner e Marcos Alemão. O destino era o mesmo: Alverca.
«O Alverca deveria ter funcionado como espaço de evolução para os jogadores. Era essa a nossa ideia, mas quando íamos buscar alguém lá fora não era fácil convencê-lo a jogar num clube satélite. Viam isso como uma despromoção. A insatisfação do Deco começou aí», explica Toni.
Um aeroporto cheio à espera de...Paulo Nunes
Deco, de facto, nunca encarou bem a entrada direta no Alverca, quando pensava que vinha jogar para o Benfica. No seu livo, «O Preço da Glória», conta que quando saiu do aeroporto só via placas a indicar Alverca e percebeu logo o seu destino.
Toni conta, de resto, que Deco apanhou uma desilusão logo no aeroporto. «Estava lá muita gente mas era à espera do Paulo Nunes, que chegou no mesmo dia. Naquela altura era um jogador muito mais consagrado», recorda.
Apesar de tudo, Toni admite que o Benfica «não soube rentabilizar» o médio que viria a fazer história no F.C. Porto e Barcelona, entre outros. Deco saiu para o Salgueiros. Luís Carlos e Nandinho fizeram o caminho inverso.
«Venderam uma barra de ouro ao preço de uma barra de ferro. Já não estava lá, o António Simões saberá melhor explicar essa decisão [ndr. Maisfutebol tentou contactá-lo sem sucesso], mas o Deco chegou a dizer que ele era o único que o queria lá», frisa Toni.
«Pensei que estava ali o novo maestro do Benfica»
«A não contratação de Deco por parte do Sport Lisboa e Benfica foi um erro histórico para o meu clube». A frase pertence a António Simões e está no livro do, agora, ex-jogador. Toni corrobora: «Não é difícil admitir, depois do que o Deco conseguiu principalmente no período mais fulgurante, com F.C. Porto e Barcelona, que foi um erro histórico.»
Toni, que viu em Deco «o maestro» que o Benfica precisava desde que tinha perdido Rui Costa, elogia ainda a «visão de jogo» e a sublinha de novo a «capacidade técnica». «A alcunha que lhe deram, de Mágico, faz todo o sentido», sublinha.
Para o final deixa apenas a nota de que Deco terá jogado tempo de mais. «Os últimos anos não foram bons e saber sair é uma virtude. O que aconteceu agora não apaga tudo o que ele fez de bom mas desgasta-lhe um pouco mais a imagem», conclui.
A recepção que o Deco teve no Dragão quando ainda jogava no Chelsea e também no ano passado quando voltou a visitar o Dragão, diz tudo sobre o que ele representa para todos os portistas.
ResponderEliminarSó um grande jogador, um grande profissional e um grande Homem consegue ficar no coração dos adeptos e o Deco vai ficar para sempre.