Mais uma grande obra histórico-literária de relação portista
passou a existir no acervo cultural do mundo desportivo nacional, com o recente
aparecimento do livro que retrata a ligação portista às terras e gentes
Feirenses, ajudando no caso à preservação memorial do universo da realidade fenomenal
que representa o FC Porto no seio de tanta gente – tal o que é consubstanciado
no interessante volume impresso sob título “Santa Maria da Feira: Uma Terra de
Dragões”, da autoria do historiador Roberto Carlos Reis.
Com efeito, o historiador feirense Roberto Carlos Reis
apresentou recentemente, no dia 27 de Maio, o livro ‘Santa Maria da Feira: Uma
Terra de Dragões’, tornado público em Nogueira da Regedoura no jantar
comemorativo da conquista da Taça dos Campeões Europeus disputada no Pratter de
Viena, sendo esse livro o número 31 da Coleção Santamariana da Liga dos Amigos
da Feira, cuja receita das vendas reverte para a Liga Portuguesa Contra o
Cancro. Obra que depressa ficou quase esgotada, sobretudo com a aquisição no próprio dia pelos
muitos portistas presentes no jantar de convívio comemorativo da vitória grande
de 1987, mas também pelos que entretanto se apressaram a deitar mãos e olhos a tão importante volume, e que inicialmente ficou disponível nalguns estabelecimentos da Feira, como ainda também nas Casas do Futebol Clube do Porto de
Argoncilhe e de Fornos, bem como atualmente tem alguns dos poucos exemplares restantes também na loja do Museu do FC Porto (segundo se ouviu em recente entrevista no Porto Canal). Pensando-se que brevemente poderá haver uma 2ª
edição, de modo a satisfazer os muitos interessados.
O livro na verdade é rico em narração memorial de tanta matéria que liga historicamente a região de Santa Maria da Feira ao FC Porto, desde ser o concelho das terras de naturalidade e residência de grandes valores da história do FC Porto como o guarda-redes Américo, 1º Baliza de Prata nacional, mais os ciclistas Mário Silva, Sousa Cardoso e famílias dos Sousas Santos, pai e filhos, e dos Carvalhos, avô Alberto e neto António, e tantos mais, incluindo futebolistas seniores e juniores, mais atletas de variadas modalidades, desde tempos remotos a eras atuais. Em cujo desenvolvimento está algo de alma pessoal também, com muita honra.
É efetivamente um livro muito bem feito, uma «magnífica obra»,
como reconheceu publicamente o presidente do FC Porto na noite de
confraternização portista realizada no Centro Luso-Venezuelano, onde teve lugar
o lançamento oficial do livro, no âmbito comemorativo dos 30 anos da primeira Taça
dos Campeões Europeus do futebol portista. Um compêndio, num autêntico tratado
da afetividade da região da antiga Vila da Feira e atual Santa Maria da Feira
perante o fenómeno clubista FC Porto.
Algo que deve ser levado em consideração
por outras comunidades portistas onde existam Casas-Delegações do FC Porto como
elétrodo sensor do pulsar das pessoas relacionadas, pois com um levantamento de
cada interligação local poderá ficar melhor assinalada toda e qualquer memória
que mereça passar ao conhecimento, na perpetuação dos tempos. Num mini enquadramento
de mega junção, como seria para o engrandecimento do todo que é quanto seja
FC Porto. Mesmo porque normalmente o que há escrito relativo ao FC Porto quase que
versa apenas sobre futebol, ficando esquecidos tantos factos respeitantes às
diversas modalidades do ecletismo histórico do FC Porto, além que na maioria
dos casos apenas com cópias sucessivas, sem desenvolvimento por quanto deve ser
preservado, pois tudo o que foi vivido e conquistado deve permanecer na memória
portista.
Está pois de parabéns
o historiador portista Roberto Carlos Reis e também o mentor dessa existência, o sr.
Alvarinho Sílvio Moreira, grande timoneiro da Casa do FC Porto de Caracas, que
teve a ideia de desafiar o autor do livro, por assim dizer, à concretização de
tal desiderato. Então, tal como o famoso cantor brasileiro do mesmo nome, Roberto
Carlos, há muitos anos entoou ao longe, “de que vale o céu azul e o sol sempre
a brilhar”… se o Porto não vier ao coração de todos os que há muito ficamos
sempre a esperar… mais e melhor.
Ora, o português Roberto Carlos já tem retorno afetivo de
ter valido a pena todo o seu trabalho. Como frisou, que “só a frase que (Nuno Pinto da Costa) redigiu
no livro com o seu punho já é motivadora”, em afirmação confirmada a preceito ao periódico Correio da Feira pelo historiador e autor do mesmo livro, sobre a dedicatória de Pinto da Costa, colocada pela mão do presidente do FC Porto no respetivo volume publicado. Tal
qual aqui lhe queremos também manifestar, que gostamos muito deste seu livro. Tanto
que queremos dizer a todos os portistas: - Venham mais, assim!
Armando Pinto
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