Faleceu Américo Ferreira Amorim, personalidade que dispensa
apresentações, como empresário distinto, a pontos de ter alcançado
reconhecimento e estatuto de detentor da maior fortuna de Portugal. Bem como,
sobretudo, por ser um portista conhecido, que há muito despertou a atenção do
autor destas linhas pelo seu próprio nome, atendendo a ter o mesmo nome do
grande guarda-redes Américo, nome importante do FC Porto, curiosamente sendo
ambos naturais do mesmo concelho da Feira e oriundos de freguesias próximas –
ele de Mozelos e o “Américo do Porto”, Amérco Lopes, nascido em Santa Maria de Lamas, residindo
atualmente em S. Paio de Oleiros, tudo ali na região onde se faz sentir o nome
das empresas do Grupo Amorim. Tendo Américo Amorim falecido no Porto, onde tinha residência.
Acresce ainda, dentro dessa posição, que a admiração pelo
senhor Américo Amorim ganhou maior relevância por ele ter tido interferência
diretamente importante na construção do estádio do Dragão, ao ter possibilitado
essa realidade com sua visão empresarial e também afetiva, na resolução do caso.
Além de ter sido acionista do clube, sendo (como consta do livro “FC Porto
figuras & factos 1893-2005“) «o grupo económico a que preside (presidia) é acionista de
referência na Futebol Clube do Porto, Futebol SAD, com representação no
Conselho de Administração. (Era) Membro do Conselho Consultivo da SAD. Foi
galardoado, em 2001, com o “Dragão de Honra”.»
Não mais esquece que, aquando do caso da oposição do então
presidente da Câmara Rui Rio à edificação do estádio do Dragão, Américo Amorim
desbloqueou a situação à sua maneira incisiva, com a resolução possibilitada do chamado PPA - Plano de Pormenor das Antas – como se pode rever através duma
página dum dos livros da coleção “Dragão Ano 111”, editado pelo antigo jornal O
Comércio do Porto.
Desnecessário será aqui alinhavar em frases pessoais algo mais
sobre seu currículo, por quanto está explanado em livros e especialmente por
estes dias na comunicação social. Juntando, como simples ilustração, uma
pequena entrada que consta na Nova Enciclopédia Portuguesa, apêndice, edição
Ediclube.
A isso acrescentamos ser um dos homens que ficarão na
memória de muita gente, pelo muito que realizou, segundo o que se ouve e lê.
Tratando-se dum ilustre personagem da vida nacional que, apesar de não conhecermos
pessoalmente, admiramos pela obra que o tornou conhecido. Salientando-se que, além de empresário fundador e presidente da Corticeira Amorim e extensivo Grupo Amorim, foi também Cônsul-geral honorário da Hungria em Portugal, comendador da Ordem Civil de Mérito Agrícola e Industrial (feito oficialmente como tal em 1983) e Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique (agraciado em 2006), além de Dragão de Honra do FC Porto (galardoado em 2001), entre outras distinções.
É um dos portistas feirenses homenageados no livro "Santa Maria da Feira: Uma Terra de Dragões", da autoria do historiador Roberto Carlos Reis, também portista da Feira.
É um dos portistas feirenses homenageados no livro "Santa Maria da Feira: Uma Terra de Dragões", da autoria do historiador Roberto Carlos Reis, também portista da Feira.
Nascido em Mozelos, concelho da Vila da Feira, atualmente
Santa Maria da Feira, ao correr de 1934, a 21 de julho, Américo Amorim faleceu a 13 deste mês de julho de
2017. Que sua alma descanse em Paz.
Armando Pinto
((( Clicar sobre as imagens, para ampliar )))
Muito bem caro amigo. Estava a ver que nonguem referia isso. Abraço
ResponderEliminarHomem sem duvida com uma folha limpa no seu registo ! Lamento nao o ter conheçido pessoalmente .
ResponderEliminarA um comentário anónimo aduzindo de não ter sido referenciado neste blog a recente morte de Manuel Guedes, antigo futebolista do FC Porto e de outros clubes, respondo simplesmente: -O autor deste blogue é um simples amador que faz isto por gosto e carolismo; tal qual,no caso especialmente, pelo portismo sentido, sem comprometimento com nada nem ninguém, a não ser por pura paixão pela memória engrandecedora do FC Porto. Além disto, nem sempre há tempo nem disposição de escrever e investigar, mais do que o que se vai fazendo. Acrescendo a própria vida pessoal. Quem desejar mais que isto está à vontade de fazer um blogue seu, com o que aqui não chegar entretanto a ser tratado, ok.
ResponderEliminarArmando Pinto