Efetivamente, assim é. Justiça tardia mas que repõe a
verdade: Dada razão ao FC Porto e ao Presidente Pinto da Costa. Foi preciso
passar 9 anos, anos e não meses, para sair esse veredito… embora, como diz o
ditado de que mais vale tarde que nunca, chega finalmente tal reposição. Mas
agora, os corruptos que estiveram por trás disso tudo e sobretudo o tal advogado feito à pressa e os juízes de costela benfiquista vão ficar impunes? Mais uma acha para a fogueira
da corrupção recentemente vinda a público com o conhecimento dos e-mails que,
agora, já há quem queira apagar… tarde de mais!!!
Ora, como vem na edição deste sábado do JN, dia 15 de julho,
«O Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol decidiu absolver
Pinto da Costa e o F. C. Porto no processo "Apito Final".
A SAD portista e o dirigente tinham sido considerados
culpados de "corrupção da equipa de arbitragem na forma tentada" pela
Comissão Disciplinar da Liga, em 2008 e foram agora ilibados, segundo um
acórdão datado de 5 de julho, a que o JN teve acesso.»
Acrescentando o jornal O Jogo: «Recurso apresentado por
Pinto da Costa teve provimento e a SAD beneficia dele: foi anulada a decisão de
retirar pontos à equipa no campeonato de 2007/08.
O Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de
Futebol (FPF) deu razão a Pinto da Costa no recurso apresentado ao castigo de
dois anos de suspensão e multa de dez mil euros aplicados em 2008, no âmbito do
processo Apito Final. A decisão, de 7 de julho deste ano, a que O JOGO teve
acesso, baseia-se na ilegalidade da utilização das escutas telefónicas e na
falta de credibilidade atribuída aos testemunhos de Carolina Salgado. Pinto da
Costa vê assim a pena - que já cumpriu - anulada e a SAD portista, que fora
castigada com a perda de seis pontos e uma multa de 150 mil euros, também
beneficia, uma vez que "o recurso interposto de uma sentença abrange toda
a decisão".»
Com efeito, volvidos todos estes anos, o FC Porto volta a
ter mais 6 pontos oficiais no campeonato terminado em 2008, obrigando a ficar
desatualizados os dados em publicações referentes desse campeonato em que o FC
Porto conquistou em campo muito justamente o título nacional correspondente. Na
altura esses pontos não fizeram falta porque o FC Porto ganhou o campeonato com
larga superioridade na pontuação. Mas se fizesse? E se tivesse ido avante a
proposta do Benfica à UEFA para retirar o FC Porto das competições na temporada
que se seguiu e por vontade do então maioral do futebol europeu esteve quase para
acontecer…? Com que cabeça agora fica mais uma vez esse tal Platini…?
Passados nove anos… e passados estes dias todos, também é que isto se sabe, por meio do Jornal de Notícias, do Expresso e d´O Jogo, já que entretanto ainda não viera a público e os jornais afetos ao clube do regime ainda não mostram…
Enquanto isso, há largos anos, entretanto, Pinto da
Costa já fora ilibado de tudo e de todas as acusações no processo chamado "Apito
Dourado", por mais que tenha havido invenções de histórias em livros escritos por pessoas quase
analfabetas e filmes feitos por artistas que não tinham jeito para mais nada (alguns
dos quais já devem estar a pagar tais pecados noutro mundo). Até que agora, no presente, mais um processo chega
ao fim, por muito que custe aos verdadeiros corruptos ...
De permeio e para já fica a dúvida de como ficará a folha de
todos os envolvidos. Sendo pertinente perguntar: - Será que alguma vez haverá verdadeira
justiça no futebol português? Ou o crime irá sempre compensar ?
~~ * ~~
Em "Dragões Diário" é feito um atualizado ponto da situação:
«Está reposta a verdade desportiva. Em dezembro do ano
passado, transitou em julgado a decisão do Tribunal Administrativo de Lisboa
que, em maio de 2011, considerou inexistente o acórdão do Conselho de Justiça
da Federação Portuguesa de Futebol (CJ da FPF), de 4 de julho de 2008, que
negava provimento a um recurso interposto por Jorge Nuno Pinto da Costa
relativo às decisões do processo ‘Apito Final’. Recorde-se que a ‘reunião’
desse órgão foi realizada à revelia de quem teria o dever de a presidir e, à data,
teve como uma das consequências a confirmação das decisões da Comissão
Disciplinar da Liga que determinavam a retirada de seis pontos ao FC Porto
(descontados na tabela classificativa de 2007/08) e uma suspensão de dois anos
do seu Presidente, para além de outras sanções pecuniárias. Na sequência do
trânsito em julgado da decisão que considerava inexistente o acórdão de 2008
por motivos administrativos, o atual CJ da FPF entendeu que continuava por
julgar a matéria de facto que justificava aquela reunião, ou seja, o recurso
apresentado por Pinto da Costa. Fê-lo ao longo dos últimos meses, e acabou por
dar como não provadas as acusações de corrupção desportiva no jogo Beira-Mar-FC
Porto de 2003/04. Como consequência, foram anuladas todas as sanções aplicadas
quer ao FC Porto – que recupera os seis pontos que lhe foram indevidamente
retirados na classificação de 2007/08 –, quer ao seu Presidente.
Razão ao retardador
Quando, em maio de 2008, o FC Porto anunciou que não
recorreria da pena de perda de seis pontos imposta pela Comissão Disciplinar da
Liga, poucos compreenderam essa decisão. Na altura, a SAD considerou que seria
preferível que essa subtração tivesse impacto numa época em que o clube foi
campeão com 20 pontos de vantagem do que arriscar, em sede de recurso, nova
decisão injusta que incidisse na classificação das temporadas seguintes. Para
além disso, entendia-se que o recurso apresentado por Pinto da Costa, versando
a mesma matéria de facto, implicaria necessariamente o clube. Nove anos depois,
isso confirma-se: a absolvição do Presidente teve como consequência a
absolvição do FC Porto.
Mais um furo na credibilidade
A justiça tarda, mas por vezes chega mesmo. A decisão que
hoje conhecemos é uma derrota para todos os pseudo-justiceiros que, à margem da
legalidade, mas sobretudo da decência, procuraram denegrir a imagem do FC Porto
e de todos os que o servem, colocando em causa o mérito desportivo da única
equipa que, ao longo dos últimos 50 anos, teve capacidade para prestigiar o
futebol português através da conquista de títulos internacionais. Entre essas
figuras, é impossível não destacar Ricardo Costa, popularmente conhecido como
‘o benfiquista de Canelas’, que vê, uma vez mais, a sua sanha justiceira
tornar-se improcedente e inconsequente. Este acórdão do CJ da FPF desfere um
golpe certeiro e decisivo na fundamentação jurídica que artificialmente
construiu para tornar o seu exercício de funções na Comissão Disciplinar da
Liga uma extensão do seu fanatismo clubístico.
Para estar atento
Álvaro Baptista era um dos elementos do CJ da FPF que,
perante a ausência do seu presidente e de outro dos seus membros, decidiu
prosseguir uma ‘reunião’ onde seriam tomadas decisões muitíssimo relevantes
sobre o futebol português, num ato que viria a ser confirmado pelos tribunais
como uma aberração administrativa. Foi, mesmo, o 'pseudo-presidente' e
porta-voz desse órgão que, já de madrugada, anunciou as suas deliberações à
comunicação social. Atualmente, integra o Conselho de Disciplina da FPF, como
vice-presidente de José Manuel Meirim para o futebol não profissional. Para
além disso, é deputado do PSD, e foi um dos autores da proposta que tinha como
objetivo o esvaziamento de poderes da Liga (nomeadamente no que toca à
elaboração de regulamentos de disciplina e de arbitragem) e a sua transferência
para a FPF – um caso flagrante de conflito de interesses. Álvaro Baptista
parece ser uma daquelas personagens que, à sombra da ausência de qualquer
notoriedade pública, se vão mexendo aqui e ali e influenciando a tomada de medidas
que se podem revelar estruturais para o futebol português. É, sem dúvida, uma
figura a seguir.
Para felicitar (I)
A justiça desportiva, com alguns anos de atraso em relação à
justiça civil, acabou por confirmar aquilo que qualquer adepto de futebol em
plena posse das suas faculdades intelectuais já sabia: a equipa do FC Porto que
se sagrou campeã europeia em 2003/04 não precisava de ajudas externas e
ilegítimas para empatar em casa do último classificado da Liga (sim, porque
convém nunca esquecer que o que estava em causa nestes processos era a suposta
corrupção da equipa de arbitragem que dirigiu um confronto entre primeiro e
último classificados do campeonato que até terminou empatado a zero). Por mais
este reconhecimento da valia desportiva da equipa que dirigiu, não há nada mais
justo do que felicitar José Mourinho.
Para felicitar (II)
Jesualdo Ferreira teve o mérito de liderar o grupo do FC
Porto que, em 2007/08, se tornou o campeão com a maior vantagem sobre o segundo
classificado da história da Liga portuguesa: 20 pontos (mais tarde, André
Villas-Boas bateria esse recorde por um ponto). Durante quase dez anos, essa
supremacia conquistada no campo, na luta contra os adversários e contra quem
sempre tentou prejudicar o FC Porto, foi formalmente reduzida a 14 pontos. A
decisão do CJ da FPF repõe a verdade desportiva, e por isso felicitamos o
‘mister’ Jesualdo. Não por ter ganho, agora, seis pontos – porque esses
disputou-os e venceu-os nos relvados –, mas por, finalmente, lhe ser devolvido
aquilo que lhe foi roubado, honrando o mérito de uma das melhores equipas da
história do futebol português.»
Armando Pinto
O FC Porto e Pinto da Costa já tinham sido ilibados pela justiça civil, agora foi em definitivo na justiça desportiva onde as escutas foram tidas em consideração.
ResponderEliminarO que não foi provado foi o nexo de causalidade, contrariamente ao que os jornais lisboetas querem mentir.
Eles, os do SL Bosta, andam borrados, tamanho o polvo que montaram.
Falta a condenação ao malvado advogado Ricardo Costa, mais um produto do sub-mundo português que dá diplomas a adeptos do regime, mas que tem de pagar também cá na terra o que tem de penar. Mais tem de haver condenações a a toda a corja de mafiosos que porejudicaram o FC Porto para procurarem dar vitórias ao clube do regime.
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